
A banda de ritmos nordestinos Capim Novo vai encerrar o 18º Canto de Julho e promete transformar o Largo de Osasco em um pedaço do sertão tocando xote, baião, xaxado e rastapé
Osasco, situada na região Metropolitana Oeste de São Paulo e colada à Capital, entre outras características e peculiaridades marcantes, sempre teve veia fértil que faz brotar artistas dos mais notáveis e talentosos, em todas as formas de expressão cultural. Para ficarmos apenas na música e para contextualizar o quanto ela pulsa em Oz, vale a pena recordar que a cidade — que merece glorioso capítulo na história do país por ter mostrado os dentes e as armas à recente ditadura militar, por meios de movimentos como a célebre greve da Cobrasma, ou por meio da luta e do sacrifício de próceres como Carlos Lamarca e José Campos Barreto (Zequinha) –, abrigou a I Festa Popular da Música em maio de 1968, no acanhado palco do anfiteatro o colégio Nossa Senhora da Misericórdia, ruidoso evento promovido nos moldes dos festivais de música da época, patrocinado pela Prefeitura cujo governo cabia a Guaçu Piteri, do MDB à ocasião, e de quem emprestaremos para este artigo as memórias presentes em um dos textos do seu blogue (ver https://guacu.wordpress.com/2009/07/13/a-historia-de-osasco-em-imagens-10/).