A cantora, instrumentista e compositora Katya Teixeira (SP) recepcionou no palco e na plateia do teatro do Sesc Belenzinho, em São Pailo, na noite de sábado, 9 de abril, familiares, amigos, fãs e parceiros de estrada para festejar o lançamento de Cantariar, álbum com o qual marca 21 anos de carreira. O espetáculo merece adjetivos como deslumbrante e memorável, mas ambos, além de correr o risco de parecerem reducionistas, soariam com pouca fidelidade ao que foi visto e ouvido. Acompanhada por Cássia Maria (percussão), Ney Couteiro (violão) e Thomas Rohrer (rabeca), Katya Teixeira apresentou o repertório ao seu melhor estilo, costurando a apresentação com histórias sobre sua trajetória artística pelo Brasil afora e alguns países latino-americanas, narradas com bom humor mais acentuado do que o de costume, e interpretando com propriedade e deleite as canções que no disco, cuja distribuição agora cabe a Tratore, teve remasterização de Júlio Santin (SP).
837 – Cantariar, novo álbum de Kátya Teixeira, consagra 21 anos de carreira e parcerias em andanças pelo Brasil profundo
A cantora, instrumentista e compositora paulistana Katya Teixeira ocupará o palco da unidade Belenzinho do Sesc da cidade de São Paulo no sábado, 9 de abril, para lançamento a partir das 21 horas de Cantariar, álbum com o qual comemora a chegada aos 21 anos de carreira. Idealizadora do premiado e já na terceira temporada projeto Dandô –Circuito de Música Dércio Marques, o perfil de Katya Teixeira é o de pesquisadora e artista que percorre vários estados garimpando saberes e sonoridades que constituem a cultura popular, dedicação que entre os parceiros e amigos renderam a ela o carinhoso apelido de “Katya Trecheira”. Entre uma parada e outra nestas viagens pelo Brasil profundo, ela incorpora à obra manifestações culturais autênticas do nosso país, sempre guardando reverência aos mestres que a estimulam e a influenciam, além de formar profícuas parcerias musicais que ao mesmo tempo a consagram, consolidam seu nome como referência no meio e revelam novos valores no rico âmbito da música regional.
754 – Apoie a campanha de Katya Teixeira (SP) para gravar “As Flores do Meu Terreiro”, quinto álbum e primeiro autoral da carreira!
As Flores do Meu Terreiro é o nome que a cantora paulistana Katya Teixeira escolheu para batizar aquele que conforme projeta será o quinto álbum da carreira já com 21 anos de trajetória, ofício que a transformou em ícone da música regional brasileira. Katya Teixeira, conhecida e querida tanto pela fibra, quanto pela generosidade que complementam seu indiscutível talento, não apenas representa uma bandeira em defesa da música independente e de qualidade: carrega-a, literalmente, pelo país afora e também pelo exterior, levando por onde passa importantes valores de nossa cultura popular, alguns dos quais não apenas ajuda a divulgar, mas recupera, revaloriza e, portanto, colabora para preservar.
631- Ícone da cultura popular, parceiro de Dércio Marques e Elomar, João Bá (BA) comemora aniversário hoje

O Barulho d’água Música não poderia baixar as portas do boteco sem registrar com a mais pura felicidade que neste primeiro de setembro transcorreu o aniversário do poeta, cantor, compositor, ator e eterno menino João Bá (Crisópolis/BA), músico dos mais admirados e queridos sobretudo porque, recentemente, não fosse o amor de amigos, familiares e fãs irmanados em uma corrente de solidariedade e fé estaríamos nesta data amargando um triste silêncio. Foram dias difíceis em meados de abril, mas do Norte ao Sul e de todas as partes do Brasil chegaram contribuições e preces evitando que a canoa dele virasse e complementando a competente intervenção cirúrgica da equipe do médico Rodrigo Quintela, do Hospital Octaviano Neves, de Belo Horizonte (MG), onde nosso bacurau cantante livrou-se dos incômodos do sistema urinário.
Alegria com apresentação no Sesc Interlagos (SP) marca retorno de João Bá (BA) aos palcos

A apresentação do cantor, compositor, ator e poeta João Bá (BA) voltou a se apresentar em público após o período de internação e recuperação, em Belo Horizonte (MG), da cirurgia pela qual teve de ser submetido, em março, para correção de um delicado problema no sistema urinário. Do alto de toda meninice e alegria dos seus mais de 80 anos, João Bá cantou e proseou com o público que acompanhou na tarde de 30 de abril a cantoria Prosa de Mestres, que o Sesc de Interlagos (SP) promoveu no Viveiro de Plantas como parte dos eventos do projeto Pétala por Pétala, que destaca por meio da instalação Territórios da Mata vários aspectos relacionados à fauna, à flora e às atividades de preservação e exploração sustentável do bioma Mata Atlântica. O show coordenado pelo cantor, compositor e multi-instrumentista João Arruda (SP) juntou ainda Esther Alves, João Galba, Danilo Bá (filho de João), Nanah Correia e Levi Ramiro. A cantora Daniela Lasalvia estava na plateia e foi convidada a cantar com João Bá Cachoeira do Aracá, faixa que ambos gravaram com Pereira de Manaus no álbum do baiano Pica-pau Amarelo. Luiz Carlos Bahia, coautor de Chapéu de Palha (que fez parte do repertório em Interlagos e que Arruda incluiu em Celebra Sonhos), também estava no público.
Colabore com o bem estar do músico e compositor João Bá, nosso querido irmão mais velho!

Amigos e seguidores:
João Bá, compositor e cantor querido, está necessitando de procedimento cirúrgico e exames devido a recentes problemas no aparelho urinário. Está bem de saúde, mas por ser já octogenário e não poder aguardar pelo atendimento do sistema público (SUS), amigos como João Arruda se cotizaram e estão arrecadando contribuições para que estes cuidados necessários à manutenção do bem estar do nosso irmão mais velho sejam conseguidos, o mais breve possível, pela rede privada. Os dados da conta corrente para doações seguem abaixo. Em nome do nosso público, desde já o Barulho d’água Música agradece aos que ajudarem!
Banco do Brasil
Agência: 1515-6
Conta poupança: 43.672-0
Variação: 51
CPF: 338.594.288-88
Nome: João G A V Rodrigues
Sobre João Bá
O Brasil tem sido prodigioso em gerar compositores, músicos e escritores que com sua genialidade retratam e perpetuam as belezas dos sertões, sua gente e suas riquezas, seja o físico — aquele que tem suas vastas extensões territoriais em estados como Minas Gerais, Bahia, Piauí, Pernambuco: o agreste –; seja aquele que Elomar Figueira de Melo define como “profundo” — no qual só se penetra por meio de portais como o que se abriria a partir da pedra de Itaúna, ou seja, a porção mítica, imaginada, fantástica, que atravessa todos os tempos —; ou também a que é explicada por uma forma de ser e de agir, um estado de espírito, conforme se depreende do sentido roseano. O próprio menestrel da quadra das águas perdidas que tornou-se sertanez por dissidência do estado no qual nasceu — a Bahia entendida apenas como Salvador, cidades do Recôncavo e litorâneas por esta dar as costas ao e relegar o sertanejo –, é um destes bardos, assim como vem sendo Levi Ramiro, Paulo Freire, Pereira da Viola e o foram João Guimarães Rosa, Luiz Gonzaga, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Dércio Marques.
O cantador, ator de cinema e teatro, e poeta João Bá também guerreia nesta cruzada e integra este panteão, e ainda hoje, no ápice dos seus 80 anos de idade, é um dos seus mais profícuos atalaias. Autor de mais de duzentas músicas, muitas gravadas por expoentes como Almir Sater, Diana Pequeno, Marlui Miranda, Hermeto Paschoal e o parceiro São Dércio, o menino que nasceu em Crisópolis (BA) e que imediatamente após a queda do primeiro dente já se viu obrigado a trabalhar para ajudar no sustento da família de lavradores parece, ainda, morar dentro dele. A lida com a enxada e as dificuldades da infância pobre não impediram que já aos 12 anos João Bá começasse a compor e a cantar, sempre reverenciando e inspirando-se na natureza que o rodeava, tema recorrente até os dias de hoje em suas canções.
Hoje cantador respeitado por onde passa e já visitou, a obra está reunida em sete discos independentes, além da participação em quatro faixas do álbum Aruanã, de 2005, lançado pela Warner-Chapelli/Y Records*.
Cavaleiro Macunaíma é a mais recente contribuição de João Bá na preservação e na divulgação destes universo e ânimo. O álbum ganhou noite de lançamento em agosto de 2014 no SESC Itaquera, justamente no ano durante o qual ele tornou-se octogenário, porém incansável. O disco reúne cirandas, bois, toadas, xotes, repentes, batuques, canções populares de rendeiras e lavadeiras que falam de paisagens, personagens e ritmos da cultura popular brasileira. Participam da obra Toninho Carrasqueira, João Arruda, Ivone Cerqueira, Fernando Guimarães, Sérgio Turcão, Sérgio Teixeira e Edu Barreto, Levi Ramiro, Joaquim Celso Freire, Nádia Campos, Rita de Cássia Costa, Déa Trancoso, Vidal França, Xangai, Gereba, Carlinhos Ferreira, Katya Teixeira, Ney Couteiro entre outros tantos cavaleiros.
Comprar os CDs do João Bá (Cavaleiro Macunaíma, Amigo folharal e 50 anos de carreira) também é uma bela maneira de ajudá-lo neste momento. Basta escrever mensagem para Nanah Correia pelo endereço virtual nanahcorreia22@yahoo.com.br!
Dia de Reis fecha período das folias que celebram a chegada dos magos orientais ao estábulo onde estava Cristo*

Liderados pelo Capitão da Folia, todos reverenciam a Bandeira, carregada pelo Bandeireiro. É a bandeira que carrega o símbolo da folia. Decorada com figuras que remetem ao menino Jesus, feita geralmente de tecido, é enfeitada com fitas e flores de plástico, tecido ou papel, sempre costuradas ou presas com alfinete, nunca amarradas com nós cegos, para segundo a crença não “amarrar” os foliões ou atrapalhar a caminhada.
O Poemoda é um programa de Alan Romero e Etel Frota, com trabalhos técnicos de Abílio Henrique
Em Curitiba pode ser sintonizado pela FM 97.1, com reapresentação aos domingos, a partir das 24 horas. Na internet o acesso é possível pelo endereço www.e-parana.pr.gov.br/modules/programacao/radiofm_ao_vivo.php. Quem está ou reside em Portugal pode curti-lo pela Rádio Zero às 18 horas das sextas-feiras, ou às 6 horas das segundas-feiras. Para mais informações visite http://www.radiozero.pt ou http://janelaurbana.com/radio/
Sobre José Coimbra, extraído do portal Galeria Estação (ww.galeriaestacao.com .br/artista/38):
Nascido em São Sebastião do Paraíso (MG) em 1916 e criado na roça, José Coimbra Sobrinho faleceu em Mococa (SP), aos 70 anos, em 1986, cidade na qual trabalhou em um grupo escolar. Ao final das aulas, treinava seu desenho fazendo grandes cenas com giz, na lousa. É um pintor da escola expressionista cuja obra é voltada para o homem, seu trabalho, a luta pela vida e as dificuldades sociais da gente pobre.
“(…)Grande e surpreendente colorista, esse parente caipira dos ´fauves´ já mereceria, por essa característica, um lugar de destaque numa revisão pra valer de nossa pintura. Mas o Coimbra chega muito além. Ele capta uma brasilidade mística, rural e clássica que, em minha opinião, é um dos mais altos instantes da pintura expressionista nacional das últimas décadas. (…)”. Roberto Rugiero
Fonte: Galeria Brasiliana
* Texto editado por Marcelino Lima com base em matérias e informações alusivas ao tema recolhidos na internet
João Bá comemora 80 anos e lança “Cavaleiro Macunaíma” no SESC Itaquera

O Brasil tem sido prodigioso em gerar compositores, músicos e escritores que com sua genialidade retratam e perpetuam as belezas dos sertões, sua gente e suas riquezas, seja o físico, aquele que tem suas vastas extensões territoriais, por exemplo, o agreste, seja aquele que Elomar define como “profundo”, no qual só se penetra por meio de portais como o que se abre a partir da pedra de Itaúna — ou seja, a porção mítica, imaginada, fantástica, que atravessa todos os tempos — ou também a que é explicada por uma forma de ser, um estado de espírito, conforme o sentido roseano. O próprio menestrel sertanez que tornou-se dissidente do estado no qual nasceu, a Bahia (entendida apenas como Salvador, cidades do Recôncavo e litorâneas) por esta dar as costas ao e relegar o sertanejo, é um destes bardos, assim como vem sendo Levi Ramiro, Paulo Freire, Pereira da Viola e o foram João Guimarães Rosa, Luiz Gonzaga, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Dércio Marques.
O cantador, ator de cinema e teatro, e poeta João Bá também guerreia nesta cruzada e integra este panteão, e ainda hoje, no ápice dos seus 80 anos de idade, é um dos seus mais profícuos atalaias. Autor de mais de duzentas músicas, muitas gravadas por expoentes como Almir Sater, Diana Pequeno, Marlui Miranda, Hermeto Paschoal e o parceiro São Dércio, o menino que nasceu em Crisópolis (BA) e que imediatamente após a queda do primeiro dente já se viu obrigado a trabalhar para ajudar no sustento da família de lavradores parece, ainda, morar dentro dele. A lida com a enxada e as dificuldades da infância pobre não impediram que já aos 12 anos João Bá começasse a compor e a cantar, sempre reverenciando e inspirando-se na natureza que o rodeava, tema recorrente até os dias de hoje em suas canções. Hoje cantador respeitado por onde passa e já visitou, a obra está reunida em sete discos independentes, além da participação em quatro faixas do álbum Aruanã, de 2005, lançado pela Warner-Chapelli/Y Records*.

“Cavaleiro Macunaíma”, a mais recente contribuição de João Bá na preservação e na divulgação destes universo e ânimo, está sendo lançado neste ano, justamente no qual ele torna-se octogenário, porém incansável. E vai ser apresentado ao público neste domingo, 31 de agosto, na Praça de Eventos SESC de Itaquera, em show entremeado por textos e movimentação cênica.. Acompanhado por Nanah Correia (voz e percussão), João Arruda (vocais e violas), Levi Ramiro (viola, violão e voz), Gabriel Levi (acordeom), Manoel Pacífico (percussão). João Bá subirá o palco às 19 horas.
O disco já está disponível e chega com cirandas, bois, toadas, xotes, repentes, batuques, canções populares de rendeiras e lavadeiras que falam de paisagens, personagens e ritmos da cultura popular brasileira. Participam da obra Toninho Carrasqueira, João Arruda, Ivone Cerqueira, Fernando Guimarães, Sérgio Turcão, Sérgio Teixeira e Edu Barreto, Levi Ramiro, Joaquim Celso Freire, Nádia Campos, e Rita de Cássia Costa, Déa Trancoso, Vidal França, Xangai, Gereba, Carlinhos Ferreira, Katya Teixeira, Ney Couteiro entre outros tantos cavaleiros.
O show faz parte do projeto “Festas Brasileiras- Brasis de Macunaíma” e não será necessário retirar ingresso ou convites.
*Baixe a discografia de João Bá pelo linque http://quadradadoscanturis.blogspot.com.br/2014/01/joao-ba-discografia-para-download.html.
Abaixo a capa de três dos álbuns.