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Já está disponível para audição nas plataformas digitais As canções do coração, álbum do catarinense Valdir Cechinel Filho acompanhado por vários dos seus amigos de estrada. A série chega assim à quarta edição e aumenta a lista que inclui Pedaço de Mim, Urbano e Rural e Eu nunca chegarei só, respectivamente de 2018, 2019 e 2021. Este novo álbum chega recheado de belas participações de expoentes conterrâneos de Cechinel e do país. Em todas as canções, o autor assina as composições e o capixaba Max Gasperazzo aparece como seu principal parceiro. As letras giram em torno da natureza e dos valores da vida.
As tradicionais audições matinais aos sábados aqui no Solar do Barulho, onde fica o boteco do Barulho d’água em São Roque, Interior de São Paulo, começaram neste dia 1 de maio com Viola Paulista II, agora disponibilizado na integra desde meados de março nas plataformas virtuais do seloSesc Digital com os cinco epês que formam a coletânea, totalizando 20 canções. Omapeamento do instrumento no estado bandeirante, portanto, agora está completo e mereceu, inclusive, o programa levado ar em 15 de abril no Revoredo, da USF FM, com apresentação do maestro José Gustavo Julião Camargo e cujo linque para ser ouvido e baixado estará ao final desta atualização.
O projeto Viola Paulista tem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisador Ivan Vilela, que convidou inclusive violeiras tais quais Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.
O Selo Sesc lançou na quarta-feira, 3 de março, o terceiro epê da coletânea Viola Paulista II, desta vez dedicado a violeiros da região Sudeste do estado de São Paulo. Nesta rodada nomes importantes que se dedicam a tocar o instrumento (Ricardo Anastácio,Zeca Collares,Fernando DeghieRicardo Vignini) representamSorocaba e região, e assim vai sendo completado o mapeamento do instrumento no estado bandeirante, que já disponibiliza nas plataformas digitais do selo Sesc Digital as coletâneas que formam os epês 1 e 2; em 10/3 será lançado o 4 e, uma semana depois, em 17 de março, as faixas do 5.
O projeto Viola Paulistatem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisadorIvan Vilelae reúne, ao todo,20artistas de carreiras consagradas, incluindoAdriana Fariase Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.Continuar lendo →
Cantor e compositor potiguar residente em Olinda (PE) dá sequência à missão que também Zé Gomes (RS) abraçou e outros músicos em atividade que se dedicam ao instrumento promovem para enobrecê-lo fora de quermesses no sertão,, comprovando em palcos nacionais sua versatilidade e marcante polifônia
O Brasil, fecundo em vários setores da arte, tem o gaúcho Zé Gomes entre os gênios da rabeca, instrumento mais comumente associado aos ritmos populares e do Nordeste como o repente e o forró, fora ao menos dois outros incontestáveis nomes que se destacaram com a “prima do violino”, como o mineiro Zé Coco do Riachão (Beethoven do Sertão) e o pernambucano Manoel Salustiano Soares (Mestre Salu). Também violinista e hoje em companhia de Zé Coco e Mestre Salu causando inveja aos anjos harpistas do andar de cima, Zé Gomes rodou o país, inclusive em lombo de cavalo, em parcerias que somam mais de 200 gravações ao lado de Chico Buarque, Heraldo do Monte, Arthur Moreira Lima, Diana Pequeno, Tarancón, Renato Teixeira, Elomar, Pena Branca e Xavantinho, Paulinho Pedra Azul, Marlui Miranda, Alzira Espíndola e João do Valle, entre muitos outros. Com Almir Sater, Geraldo Espíndola e Paulo Simões percorreu mais de 1.000 quilômetros pelo Pantanal formando a Comitiva Esperança — grupo que também batiza a canção de Sater e Simões que integrou a trilha sonora da novela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, levada ao ar pela extinta TV Manchete no início da década dos anos 1990.
Músico belo-horizontino Marcus Viana é um dos mais inspirados e produtivos compositores da atualidade e neste trabalho reverencia o santo ‘pobrezinho’ que se tornou símbolo da afeição humana à natureza
Para abençoá-la e renovar os fluídos da casa, a audição matinal de todos os sábados começou neste dia 31 de agosto aqui no boteco do Barulho d’água Música, em São Roque (SP), com Francisco de Assis, álbum de 14 faixas do belo-horizontino Marcus Viana, um dos mais inspirados e produtivos compositores da atualidade. O disco faz parte da Sonhos e Sons, distribuidora de Viana, e é a segunda edição que dá continuidade a um projeto iniciado em função da celebração aos cem anos da capital mineira, comemorados em 1997, e dos 1.000 exemplares do livro Francisco de Assis, de João Nunes Maia/Miramez, da editora Fonte Viva ¹. Francisco é o “bardo de Deus”, aquele entre todos o santo que seria o mais ligado à música e à natureza, cuja vida e obra permanecem como um farol no tempo, iluminando os homens ao longo dos séculos que se esforçam para a construção de um mundo fraterno, justo e integrado à natureza.
Disco traz nove faixas com arranjos e composições apuradas que transitam entre a MPB, o indie e o folk, todas autorais, e está disponível para ser baixado juntamente com os dois primeiros no portal do cantor e compositor.
A tradicional audição matinal dos sábados aqui na redação/cafofo do Barulho d’água Música começou neste dia 19 com Tardhi, nome do terceiro álbum do cantor e compositor mineiro Bernardo Puhler, que adotou o nome artístico Bernardo do Espinhaço. As nove faixas do disco, todas de autoria de Bernardo, completam a trilogia que o caracteriza como autoridade da Música Popular da Montanha (MPM), conforme bem foi definido por um jornalista crítico musical. Os outros dois álbuns da trindade chamam-se Manhã Sã(2015) e O Alumbramento de um Guará Negro em uma Noite Escura (2014), temas da nossa atualização 981, e estão disponíveis para serem baixados, gratuitamente, junto com Tardhi, no portal do músico cujo endereço é http://www.bernardodoespinhaco.com.br.
Desde a mudança da redação do Solar da Lageado, em Sampa, para o Parque Miraflores, em Itapevi, a maior parte dos álbuns do acervo de discos do Barulho d’água Música estava encaixotada pela falta de espaço. Com a chegada a São Roque, enfim, começamos a organizá-los e a fazer um inventário: colocamos todos no piso da sala e assim acabamos encontrando — mais do que uma tarefa burocrática — perolas que nem mais nos lembrávamos que existiam no baú do tesouro. Resolvemos que poríamos alguns para tocar (antes de prosseguir fique publicamente registrado: o primeiro a ser tocado na nova residência foi Casa, por muitas e simbólicas razões além do nosso amor e admiração por Consuelo de Paula!), escolhendo, em ordem alfabética, pelo menos um de cada cantor, dupla ou grupo brasileiros. O mais lógico éramos seguir o sentido A-Z, mas invertemos a mão, pois no final da fila se destacavam dois instrumentais raros, de um autor dos mais criativos que a nossa música de qualidade independente já teve: o compositor, arranjador, luthier, maestro e pesquisador gaúcho José Bonifácio Kruel Gomes, internacionalmente conhecido por Zé Gomes.