Cantora que marcou a era de ouro do rádio brasileiro, meio no qual foi Princesa, depois eleita Rainha, e deixou obra com mais de 170 álbuns vai ser tema de minissérie da Globo, possivelmente interpretada por Cláudia Abreu
Uma das vozes e rosto mais marcantes da música brasileira, presentes na memória afetiva de várias gerações e que encantou de tal maneira um dos ex-presidentes do país — a ponto de ganhar dele apelido que faz referência a uma fruta extremamente benéfica à saúde e ao bem estar — Angela Maria morreu há dois dias, na noite de sábado, quando a primavera completava uma semana, 29 de setembro.
Angela Maria, ou Sapoti, como a chamou certa vez Getúlio Vargas, ou a Rainha do Rádio, como durante décadas seus fãs a trataram, era Abelim Maria da Cunha, nascida em Macaé, no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1929. Estava com 89 anos quando expirou vítima de uma infecção generalizada, em um hospital da cidade de São Paulo, após internação de 34 dias. “É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus”, disse emocionado o empresário Daniel D’Angelo, marido da cantora. “O céu hoje está maravilhoso!”