1604 – Ao completar meio século, consagrado conto reportagem de João Antônio ganha disco de Thiago França (MG)

#MPB #Literatura #CulturaPopular #RevistaCruzeiro #Conto #Reportagem

Já há mais de dois meses partiu para um plano mais elevado o querido Rolando Boldrin, que se notabilizou como ator, cantor, compositor, escritor, contador de causos como convém aos melhores violeiros e que, pilotando o Sr. Brasil, programa que é inda é sucesso na TV Cultura, celebrizou mais do que uma frase, um compromisso: tirar o Brasil da gaveta. Boldrin sempre se esforçou para assim como Marcus Pereira e Dércio Marques colocar luz sobre trabalhos musicais de excelente qualidade e reveladores da nossa múltipla e diversificada cultura popular assinados pelo país adentro, mas jamais valorizados e, quando muito, pouco divulgados na mídia comercial.

Sim, é preciso que se guarde as devidas proporções. Mas influenciado pelo moço de São Joaquim da Barra, há oito anos este Barulho d’água Música também tenta dar sua contribuição à causa de abraçar e de abrir espaço à moçada que não tem vez com Faustão e quejandos, calderolas nas quais o Brasil Profundo e suas peculiaridades passam bem longe das pautas.

Neste trampo, garimpar é a regra! Fuçar, escavar, sair a campo, encontrar o que estaria perdido por aí, baixar, correr atrás do disco, de contatos e de entrevistas é lida quase que diária! Estaria porque, felizmente, alguns outros doidos doídos como nós aqui no Solar do Barulho também levantaram esta bandeira e, cada um ao seu modo, geralmente heroico e nada recompensador em se falando de “cascalho”, também produzem blogues e portais de combate, teimosia e resistência, os quais possibilitam acesso a material farto, incluindo raridades já fora de qualquer catálogo, tanto de gravadoras ainda na ativa, quanto de ilustres desconhecidas e independentes. Aqui batemos cartão, por exemplo, entre outros, no Em Canto Sagrado da Terra e no Terra Brasilis (que deram um tempo nas atualizações e espero que voltem logo!), no Música do Nordeste, no Quadrada dos Canturis, no Música Eleva a Alma, no Forró em Vinil, no Embrulhador, na Revista Ritmo Melodia, no Ser tão Paulistano e, mais recentemente, no Cenaindie este de pirar o cabeção, pois oferece um catálogo de endoidecer e que, automaticamente, vicia o “seu vizinho” na tecla de daunloude, liberando álbuns dos mais bem produzidos projetos de gêneros diversos, geralmente, lançados fora das casinhas do caolho mainstream.

O Cenaindie (cenaindie – Download de Música Independente – Baixar MP3 do Brasil e do Mundo) arrebenta com qualquer rótulo, é para quem curte mergulhar em águas nas quais a criatividade, o talento e a independência são regras básicas a serem seguidas para a qualidade musical desde a capa dos projetos. Traz maravilhas de vários cantos do país que vão do metal e do rock alternativo, progressivo e psicodélico (de hoje e de ontem) ao folk e ao hardcore, passando, generosa e copiosamente, pela música eletrônica, indie, instrumental, lo-fi, pop, samba, MPB e ritmos como rap, reggae e jazz brazuca. Já passam de cinquenta os álbuns que baixei de lá salvos em uma pasta especifica só para reunir os arquivos do Cenaindie, todos devidamente apresentados por brilhantes textos jornalísticos com informações completas sobre os autores extraídos de revistas, jornais, programas de rádio e de televisão, mídias virtuais e apoiados por vídeos, por exemplo.

Capa do disco dedicado à primeira obra de João Antonio

Um destes álbuns baixados é Malagueta, Perus e Bacanaço, de Thiago França, compositor que o Cenaindie apresenta como “uma das figuras mais ativas do independente nacional no momento”. O Cenaindie vai além e conta que França integra o grupo Metá Metá, tem vários projetos próprios (como o Sambanzo e o trio de improviso MarginalS). Inspirado em Malagueta, Perus e Bacanaço, do livro homônimo do escritor João Antônio, o disco nasceu em homenagem aos 50 anos do lançamento do famoso conto — um dos meus preferidos desde antes da faculdade de Jornalismo na PUC-SP e de foca dedicado e esforçado no combativo jornal Primeira Hora, em Osasco, Grande São Paulo. No livro, entre causos, códigos e personagens, João Antônio nos apresenta a três malandros que varam as noites paulistanas pelos salões de sinuca em busca de encaçapar, bolas e minas. É um relato tipicamente paulistano, cru, cinzento e pouco esperançoso, em que Sampa é pano de fundo e personagem da trama que envolve seus protagonistas.

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1527 -Dia do Jazz: Hot Club (SP) apresenta canções de Django Reinhardt e Noel Rosa em início de turnê paulista*

#MPB #Jazz #CulturaPopular

Contemplado pelo ProAc, o espetáculo 111 anos de Django e Noel, do Hot Clube Piracicaba reúne músicas que compõem álbum recém lançado pelo grupo

*Com Rafael Bitencourt e Claudia Assencio, Tempo D Comunicação e Cultura

Com o objetivo de apresentar releituras de canções de dois importantes compositores do início do século passado que até hoje são cultuados em seus segmentos musicais, o Hot Club de Piracicaba (HCP), fará circular por sete cidades do Estado de São Paulo o espetáculo 111 anos de Django e Noel, promovendo apresentações com entrada franca entre abril e agosto. A iniciativa foi aprovada no ProAC Direto e conta com realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com produção da Empório Produções. E para marcar o Dia Internacional do Jazz neste sábado, 30 de abril, a estreia deste projeto inédito, que conecta a música de Noel Rosa à de Django Reinhardt, não poderia ser em um ponto melhor: o Coreto Elpídio dos Santos, espaço popular que respira música e fica na Praça Doutor Oswaldo Cruz, em São Luiz do Paraitinga, onde as primeiras notas subirão ao ar a partir das 15 horas. Depois, serão contempladas Sorocaba (21/5), Campinas (3/6), Bauru (18/6), Ilha Bela (9/7), Piracicaba (23/7) e, finalmente, Campos do Jordão (6/8).

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1504- Cultura popular do Brasil perde mestre Vidal França, cantor, compositor e maestro baiano

#MPB #Aporá #Bahia #CulturaPopular

Na minha terra, as estradas são tortuosas e tristes/Como o destino de seu povo errante/

Viajou?/Se ardes em sede/Bate sem susto ao primeiro pouso e terás/Água fresca para a tua sede/Rede cheirosa e branca para teu sono/

Na minha terra o cangaceiro é leal e valente/Jura que vai matar e mata/Jura que morre por alguém e morre/

Nasci nos tabuleiros mansos do Quixadá/Me criei nos canaviais do Cariri/Entre caboclos belicosos e ágeis/

Eu sou o seringueiro que foi destravar a selva virgem do Amazonas/

Eu sou o sertanejo que planta de sol a sol o algodão para vestir o Brasil/

Brasil onde mais energia?/Nas águas de um só destino do teu Salto de Sete Quedas/Ou na vida de mil destinos do teu jagunço?/Aventureiro e nômade/Filho de gleba/Fruto em sazão ao sol dos trópicos!/

Eu sou o índice de um povo:/Se o homem é bom, eu o respeito/Se gostar de mim, morro por ele/Se no entanto, por ser forte, entender de humilhar-me:/Ai, sertão, viverei o teu drama selvagem/Te acordarei ao tropel de meu cavalo errante/Como antes te acordava/Ao choro de minha viola.

Terra Bárbara, faixa do álbum Fazenda, de Vidal França, que interpreta texto de Jader de Carvalho

Da minha parte, continuo com o meu compromisso com a arte, e os meus parceiros têm essa mesma visão: de não se deixar levar pelo sistema, pela falsa democracia, lutando contra a correnteza, preservando a cultura e o povo (Vidal França)

O cantor, compositor e instrumentista Vidal França morreu de causas naturais no sábado, 12 de fevereiro, na cidade de São Paulo, onde foi velado e sepultado no Cemitério de Vila Alpina no dia seguinte. Filho do cantor, compositor e repentista Venâncio (da dupla Venâncio e Corumba), o pai há 76 anos o batizara como José Calixto de Souza, após nascer em Aporá, no sertão da Bahia, em 7 de outubro de 1946. Venâncio queria seguir a carreira artística e com o garoto ainda com 7 anos veio com a família para a cidade de São Paulo, em 1953. Na terra que o acolheu e onde dezenas de pessoas entre familiares e amigos durante a despedida prestaram a Vidal França as últimas homenagens cantando sucessos de sua discografia, o músico cursou a Faculdade Superior de Música São Paulo, onde se formou maestro arranjador, outra de suas habilidades.

Composições do mestre maestro Vidal França são tocadas em meus aparelhos de som desde o começo da juventude, em sua própria voz, por João Bá e Dércio Marques (estes dois dos seus principais parceiros, também já chamados ao Plano Maior) ou Diana Pequeno e Katya Teixeira, por exemplo. Em maio de 2015, muito honrado, estive com ele em um dos saraus que o Instituto Juca de Cultura (IJC) costumava promover, no bairro paulistano Sumarezinho, sob a batuta do anfitrião poeta e compositor Paulo Nunes, suspensos há já quase dois anos por conta do flagelo da Covid-19.

A morte de Vidal França nos pegou todos de surpresa e ocorreu no mesmo dia em que partiu – bem antes do combinado – também minha ex-esposa, Rosa Barna, fechando uma semana em que já haviam nos deixado outro amigo querido, aqui de São Roque (SP), e um tio de minha atual companheira, Andreia Beillo. Quatro pauladas para  lutos que ainda me abatem, fases para as quais jamais estaremos totalmente prontos para experienciar e compreender, ainda mais quando nos privam de pessoas que se dedicaram ao bem comum e promoveram a cultura do amor e da paz entre seus valores.

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1447 – Tramas Culturais da Casa Museu Ema Klabin aborda a obra de Heraldo do Monte (PE)*

#MPB #CulturaPopular #Jazz #Baião #Forró #LiteraturaMusical #Recife #PE #CasaMuseuEmaKlabin

*Com Cristina Aguilera, Mídia Brazil Comunicação Integrada

A Casa Museu Ema Klabin, situada em São Paulo, promoverá nesta quinta-feira, 30 de setembro, das 17h às 18h30, a série Tramas Culturais com o tema Música fora dos cânones: Heraldo do Monte. O encontro proporá refletir a trajetória e a obra do musicista pernambucano, reconhecido por sua valiosa contribuição à música instrumental e será ministrado pelos músicos e pesquisadores  Ivan Vilela e Budi Garcia, com transmissão pela plataforma Zoom. A inscrição é gratuita e está aberta em https://emaklabin.org.br/tramasculturais/musica-fora-dos-canones-heraldo-do-monte.

Natural de Recife, Heraldo do Monte é considerado um dos primeiros a introduzir a viola de dez cordas na música popular brasileira instrumental, além de desenvolver sua própria estética de improviso com a guitarra. Em sua trajetória  integrou diversos grupos, entre eles o Quarteto Novo (1966), que criou ao lado de Hermeto Pascoal, Théo de Barros (violonista) e Airto Moreira (percussionista) e mesclava jazz, baião e forró.

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1384- Banda de Pau e Corda (PE) lança disco de inéditas após 29 anos e busca dialogar com diferentes gerações de artistas nordestinos

Grupo pernambucano imprime sua marca em novo álbum que mistura temáticas regionais, canções românticas e letras de cunho político

jornaslistas antifascistasEm atividade desde 1972, a Banda de Pau e Corda é um dos grupos mais longevos da música popular brasileira. Integrante de um movimento de renovação da sonoridade criada no Nordeste, que tinha como epicentro o Recife (PE), o grupo foi responsável, junto a nomes como Quinteto Violado, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, por criar uma canção popular urbana com características marcadamente nordestinas. E fez disso a sua missão. Após quase 30 anos sem entrar em estúdio para gravar um trabalho solo, o grupo lançou, em 23 de abril, um novo álbum. Missão do Cantador, título que dá nome ao álbum e também à sua faixa de abertura, marca uma espécie de retorno da Banda de Pau e Corda à sua essência. O álbum sai pelo selo Biscoito Fino, com produção assinada por José Milton e capa de Elifas Andreato.

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1348 – Burro Morto, Zabé da Loca, Jackson Envenenado, Flávio José: conheça, ouça e curta conterrâneos de Genival Lacerda no blogue Música da Paraíba

Álbuns de ritmos e gêneros tradicionalmente nordestinos ou resultantes de fusões aparentemente incongruentes  compõem o  eclético cardápio de músicos e  de grupos conterrâneos de Zé Ramalho, Chico César e Socorro Lira disponíveis para serem baixados na faixa

“Nós somos irmãos por afinidade/já que a humanidade ergueu-se do pó/a mãe Natureza não tem preconceito/nem separa o peito para um filho só…” Otacílio Batista

A Covid-19 levou, recentemente, Genival Lacerda, um dos ícones da nossa cultura popular, que deixou como legado uma copiosa obra de valorização de ritmos nordestinos como o forró, o xote e o coco.

O Rei da Munganga conquistou várias gerações e sua majestade de quase sete décadas se espraiou para além do Nordeste a partir de sua cidade natal, Campina Grande (PB), contagiando o Brasil inteiro. Seu legado, certamente, ainda terá força e representatividade por muitos mais anos; o mercado comercial da música pode, logo menos, até começar a interferir e se mexer para que seja imposto ao gosto popular um novo ídolo, à feição do mainstream, contudo, assim como as contribuições de Luiz Gonzaga e outros nordestinos, será muito difícil, mesmo que a indústria do entretenimento force a barra, desidratar a marca do criador de Severina Xique Xique e todo o conteúdo cultural que seu nome carrega!

Mas, por outro lado, a internet tem amantes e críticos e tanto pode entrar na roda para promover, quanto para denegrir e esvaziar talentos, ajustando seus holofotes para incensar A ou B segundo conveniências de emissoras, mídias e empresas do mercado fonográfico. Vendo pelo lado bom, trata-se uma ferramenta capaz de integrar e ampliar boas ofertas de entretenimento e trabalhos culturais dos mais interessantes, reduzindo por meio do compartilhamento as distâncias e tornando mais democrático o contato entre o artista e os fãs, ajudando a formar novos públicos; fazendo aquilo que o Sr.Brasil, Rolando Brasil, chama de “tirar o Brasil da gaveta”. E os blogues cumprem bem este papel à medida a qual seus idealizadores e mantenedores (geralmente idealistas e um pouco desparafusados) se esforçam para garimpar e trazer à luz obras escondidas ou esquecidas pelo Brasil profundo à dentro.

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1170 – Rock, baião e psicodelia fervem no caldeirão de “Paêbiru”, bolachão mais caro da MPB

Quase todo o lote da única prensagem do disco lançado em 1975 por Lula Cortês e Zé Ramalho, tema de março da série  Clássico do Mês, além da fita master, foi destruída por uma enchente em Recife. Os álbuns que sobraram estão em poder de colecionadores ou fora do pais a preço de ouro, por não menos de R$ 4 mil

O Barulho d’água Música retoma neste final de março a série Clássico do Mês, dedicada a um álbum que marcou época na música brasileira. Nesta atualização o disco escolhido é Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol¹ também conhecido simplesmente por Paêbirú ou Peabiru, bolachão duplo de Lula Côrtes Zé Ramalho lançado em 1975 pela extinta gravadora Rozenblit. Paêbiru é o único trabalho lançado em parceria entre os dois, o segundo de Lula Côrtes e o primeiro de Zé Ramalho. Contém uma miscelânea de gêneros musicais como o rock psicodélicojazz, e ritmos regionais do Nordeste e é considerado um dos primeiros discos não declarados da psicodelia brasileira. Chegou a ser o vinil com maior valor comercial no Brasil: bem conservado, um disco da edição original na mão de colecionadores não custaria menos que R$ 4 mil ou até mais. Paêbiru vem acompanhado de um livro que traz estudos sobre a região e informações sobre a lenda do Caminho da Montanha do Sol.

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1130 – Ednardo (CE) rememora “Romance do Pavão Mysterioso” em duas rodadas, no Sesc Belenzinho (SP)*

Cantor e compositor que já conta com 45 anos de trajetória volta à São Paulo para apresentar com sua banda repertório do seu mais famoso disco, cuja faixa-título é inspirada em um clássico folhetim da literatura de cordel
* Com Eliene Verbena, Verbena Comunicações

A unidade Belenzinho do Sesc da cidade de São Paulo reservou o palco de seu teatro para as apresentações de Ednardo, um dos mais aclamados cantores e compositores do país. Natural de Fortaleza (CE), Ednardo e a banda de sete músicos que o acompanham – entre os quais o violeiro Manassés de Sousa, que participou da gravação do disco e assina trabalhos importantes da música brasileira desde a década dos anos 1970 — serão atração nos dias 1º e 2 de dezembro para relembrarem, na íntegra, as músicas do primeiro e mais famoso disco dele, Romance do Pavão Mysteriozo (veja detalhes na guia Serviços). Os shows integram o projeto Álbum da unidade, pelo qual o Sesc visa a remontar a memória da música brasileira por meio de registros fonográficos.

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1116 – Cátia França, Consuelo de Paula e Déa Trancoso cantam em “Mamelucas”, no Sesc Pompeia

Show é uma das atrações da I Mostra Elas em Cena, que terá encontros inéditos entre compositoras com o objetivo de proporcionar contato e  troca entre sonoridades e processos criativos de diferentes universos musicais

As cantoras e compositoras Cátia de França (PB), Consuelo de Paula (MG) e Déa Trancoso (MG) protagonizarão uma apresentação inédita no Espaço Cênico do Sesc Pompeia no próximo sábado, 13, como atração da I Mostra Elas em Cena. Em Mamelucas, nome dado ao show, as três revelarão sinergias, organicidades e cumplicidades, envoltas em muitas texturas cheias de profundos diálogos e espiritualidades, convidando o público a abraçar as composições poéticas, os sentires e os saberes da gênese cultural brasileira. O Sesc, que costuma ser britanicamente pessoal, marcou o início da cantoria para 21h30 e está limitando a venda de ingresso, já iniciada tanto pela internet, quanto na bilheteria da casa, a dois por pessoa (veja guia Serviços)

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1076 – Xaxado Novo (SP) lança segundo álbum com registros de show promovido no Auditório Ibirapuera

O Xaxado Novo, formado em 2013 e, atualmente, integrado por cinco músicos paulistas, está lançando o segundo álbum, Xaxado Novo ao Vivo, registro sonoro com 13 faixas da apresentação promovida em 10 de dezembro de 2016, no Auditório Oscar Niemeyer do Ibirapuera, em São Paulo, experiência que o grupo relata como “noite mágica e encantada, que marcou nossas vidas e apresentou um espetáculo único e inédito, que sempre sonhávamos fazer”. Para ser gravado, o disco finalizado em maio de 2017 utilizou recursos dos próprios músicos somados à vaquinha virtual (crowdfunding) pela plataforma Catarse e conta com as participações de Gabriel Levy (sanfona), Ricardo Herz (violino popular) e Orkestra Bandida (coletivo dedicado à difusão de música oriental) que dividiram o palco do Ibirapuera com o Xaxado Novo.

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