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Cantor e compositor potiguar residente em Olinda (PE) dá sequência à missão que também Zé Gomes (RS) abraçou e outros músicos em atividade que se dedicam ao instrumento promovem para enobrecê-lo fora de quermesses no sertão,, comprovando em palcos nacionais sua versatilidade e marcante polifônia
O Brasil, fecundo em vários setores da arte, tem o gaúcho Zé Gomes entre os gênios da rabeca, instrumento mais comumente associado aos ritmos populares e do Nordeste como o repente e o forró, fora ao menos dois outros incontestáveis nomes que se destacaram com a “prima do violino”, como o mineiro Zé Coco do Riachão (Beethoven do Sertão) e o pernambucano Manoel Salustiano Soares (Mestre Salu). Também violinista e hoje em companhia de Zé Coco e Mestre Salu causando inveja aos anjos harpistas do andar de cima, Zé Gomes rodou o país, inclusive em lombo de cavalo, em parcerias que somam mais de 200 gravações ao lado de Chico Buarque, Heraldo do Monte, Arthur Moreira Lima, Diana Pequeno, Tarancón, Renato Teixeira, Elomar, Pena Branca e Xavantinho, Paulinho Pedra Azul, Marlui Miranda, Alzira Espíndola e João do Valle, entre muitos outros. Com Almir Sater, Geraldo Espíndola e Paulo Simões percorreu mais de 1.000 quilômetros pelo Pantanal formando a Comitiva Esperança — grupo que também batiza a canção de Sater e Simões que integrou a trilha sonora da novela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, levada ao ar pela extinta TV Manchete no início da década dos anos 1990.