1563- Toninho Carrasqueira (SP) lança disco autoral por selo do Departamento de Música da USP

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O flautista e professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) Toninho Carrasqueira lançou recentemente o seu primeiro álbum autoral, batizado Oriente-se, Ocidente, com 31 composições para flauta solo, duos e trios. O disco está disponível no sítio do selo LAMI (clique aqui), que produz a obra. O LAMI é um projeto vinculado ao Departamento de Música da USP voltado para a difusão da produção de música brasileira.

Como Carrasqueira explicou em 15 de julho ao conceder entrevista ao apresentador Cido Tavares, do programa De Papo Pro Ar, da Rádio USP (93,7 MHz), Oriente-se, Ocidente foi concebido para ilustrar os procedimentos criativos propostos no livro Divertimentos-Descobertas Estudos Criativos para o Desenvolvimento Musical (Editora da USP, 2017), que é resultado da tese de Doutorado defendida pelo professor no Departamento de Música da ECA, em 2011.

Ao redigir a tese, Carrasqueira criticou os métodos europeus adotados nas escolas de música do Brasil a maioria deles do século XIX à primeira metade do século XX. Segundo o professor, esses métodos sofrem a influência do pensamento originário da Revolução Industrial, no século XVIII, que promoveu a divisão do trabalho. Assim como numa indústria os operários se especializam em determinadas funções, na música houve uma segmentação parecida: muitas vezes o compositor e o maestro não tocam nenhum instrumento e o músico, mesmo um virtuose, não compõe nem rege. “Esses métodos são ótimos em vários aspectos, formaram virtuoses, grandes músicos e professores, mas não estimulam a criar”, opinou Carrasqueira.

Ao refletir a respeito que Carrasqueira elaborou a tese que busca estimular a criatividade do estudante de música. “Desde o começo eu proponho que a gente vá estudando os diferentes elementos da linguagem musical, como escalas e acordes, de forma criativa, criando nossos próprios exercícios”, disse a Tavares para a entrevista de Papo Pro Ar, que poderá ser ouvida pelo linque ao final desta atualização. Para ilustrar o que propõe na tese, Carrasqueira compôs os exercícios e estudos que agora formam o álbum Oriente-se, Ocidente.A ideia é que o aluno use esses estudos como exemplo, como referência, para fazer as próprias composições.”

Toninho Carrasqueira escreveu que

Oriente-se, Ocidente proporciona um passeio por paisagens modais, tonais e atonais. Embora a flauta utilizada seja a transversal moderna, nas diferentes composições (flauta solo, duos e trios) podem-se ouvir as vozes de flautas de diferentes partes do mundo, como shakuhashis, nais, bansuris, pífanos, queñas e samponhas que sempre me encantaram. Obviamente a flauta seresteira e forrozeira brasileira também comparecem.

Esse meu primeiro álbum autoral é um mergulho corajoso e sonhado pelo improviso. Tem o frescor, a espontaneidade e o vigor da música sentida e criada no momento da gravação, com a sensibilidade à flor da pele, na intenção da escuta e de diálogo com o outro. Nessa experiência única de “música viva”, tive o privilégio de contar com a colaboração especial de músicos brilhantes, instrumentistas e compositores, coautores das músicas em que participam, já que criaram os arranjos para seus instrumentos; a pianista Heloisa Fernandes, o acordeonista Gabriel Levy, o percussionista Luiz Bastos e o violonista Guilherme Sparrapan, que também fez a produção de estúdio. Participam também dois de meus alunos na época, os excelentes flautistas Stefânia Benati e Jonas Ribeiro.

Algumas das músicas modais, como Prece pela Paz na Palestina e Revoada Lócria, tinham um motivo já escrito, posteriormente desenvolvido no estúdio. Outras, como Hiroshima, dor do Mundo, Alvorecer e Vislumbres Frígios, gravadas com Gabriel Levy, foram totalmente improvisadas. Baseados em intervalos, estudos atonais para flauta solo são entremeados por peças tonais para duos e trios, sempre com espaço para a criação espontânea. O texto sobreposto a Gênesis é de Beatriz Raposo. Os textos sobrepostos a Todos Somos Um e Alquimia Lídia são do poeta sufi Rumi.

Curiosamente, o álbum Oriente-se, Ocidente agora disponibilizado nas plataformas digitais, não foi concebido para esse fim; foi pensado com o intuito de ilustrar os procedimentos criativos propostos em minha tese de doutoramento na Universidade de São Paulo, que, por sua vez gerou o livro Divertimentos-Descobertas – Estudos Criativos para o Desenvolvimento Musical (São Paulo – Edusp, 2017).

Nesse livro proponho que curiosidade, alegria, fantasia e imaginação sejam componentes essenciais no processo de formação de um artista. E que o aprendizado se realize com estímulo à criatividade, improviso e produção de conteúdo. Através de uma estratégia lúdica e criativa de manipulação dos diferentes elementos da linguagem musical, esta proposta pretende mobilizar intelecto e emoção, razão e sensibilidade. Tem como objetivo o desenvolvimento pleno do potencial criativo e expressivo do artista, a formação de um músico capaz de se expressar livre e plenamente.

Agradeço a Fernando Iazzetta, meu colega na Universidade de São Paulo, por viabilizar a difusão de Ocidente-se, Ocidente pelo selo LAMI. Como foi feito com genuína entrega e emoção, penso que estas músicas podem atingir corações e mentes.

São Paulo, 30 de março de 2022 

Ficha técnica:
Gravado em fevereiro de 2015 no estúdio do Lami, CMU,ECA, USP
Engenheiro de gravação : Pedro Paulo Köhler.
Mixado no estúdio Trilha Certa por Homero Lotito e Toninho Carrasqueira.

Masterizado no Reference Mastering por Homero Lotito.
Concepção e Direção musical: Toninho Carrasqueira.
Produção: Guilherme Sparrapan e Toninho Carrasqueira.
Músicos:
Heloisa Fernandes: piano
Gabriel Levy: acordeon
Luis Bastos: percussão
Guilherme Sparrapan: violão
Stefania Benati: flauta nas faixas 21 e 22.
Jonas Ribeiro: flauta nas faixas 21,22,25 e 26.
Toninho Carrasqueira: flauta em todas as faixas.

Clique no link abaixo e ouça a entrevista de Carrasqueira sobre o álbum para o programa De Papo pro Ar da Rádio USP FM (93,7 Mhz)

https://jornal.usp.br/cultura/toninho-carrasqueira-lanca-o-album-oriente-se-ocidente/

1536 – Rainer M.B (SP/PI) lança quinto álbum da série ÁSPERO, projeto de narrativas instrumentais de resgate da afinação realejo

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Neste trabalho totalmente analógico, o violeiro paulista radicado no semiárido do Piauí, pesquisador e professor da Universidade do Vale do São Francisco, volta a recorrer à fita cassete para oferecer nova jornada instrumental de música modal e microtonal que dialoga com bois, toadas e a arte persa indiana

“Tons de azul-turquesa, preto e cinza e a (…) chegada de chuvas fora de época na caatinga trazendo enormes criaturas nos céus de um povoado.

É com esta atmosfera que o ÁSPERO, projeto de narrativas instrumentais radicado no semiárido piauiense de autoria de Rainer Miranda Brito (Rainer M.B.), traz seu quinto álbum, o segundo em forma de fita, Rumores na terra sobre as feras da chuva. Diferentemente do álbum/fita anterior, A comitiva de notícias e outras estórias (2021), no qual a fita cassete esteve presente especialmente no processo de finalização do álbum, Rumores na terra (…) foi planejado e executado integralmente em fita cassete. Trata-se de um álbum profundamente analógico, feito à mão – desenhado, escrito, tocado, narrado.

O álbum, pensado como uma narrativa completa, é uma jornada instrumental de música modal e microtonal – usando intervalos de microtons – com a viola de dez cordas. As melodias que povoam a narrativa do álbum oscilam entre inspirações pela música de arte persa iraniana (Dastgah, Tasnifs), bois e toadas nordestinas brasileiras. Os desenhos que retratam a narrativa se misturam às escrituras das paisagens e pensamentos de personagens; tudo isso rabiscado em uma brochura (livreto) que acompanha a jornada musical.

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1501 – Júlio Santin (SP) lança livro de partituras dos dois primeiros álbuns e anuncia: o terceiro vem ai… i

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Com Capim Dourado chiando na agulha da vitrola, disco do compositor paulista Júlio Santin, composto por onze faixas instrumentais de viola caipira e gravado em 2013, abrimos mais uma audição matinal aos sábados, neste dia 29 de janeiro, aqui no Solar do Barulho, onde fica a redação do Barulho dágua Música, em São Roque (SP). Capim Dourado é o segundo álbum de Santin, que estreara em 2006 com Sentimento Matuto. Os dois discos têm distribuição pela Tratore, estão disponíveis para audição em www.juliosantin.com e nas principais plataformas digitais, além de poderem ser encomendados diretamente com o autor em sua página social.

Capim Dourado e Sentimento Matuto também podem ser ouvidos por meio dos selos (QR Codes) disponíveis nas páginas 10 e 70 do luxuoso livro A viola e um caipira: Júlio Santin Partituras e Tablaturas, que ele lançou ao final de 2021. Um timaço com violeiros e artistas o ajudou na confecção do volume de 140 páginas, cujo projeto e editoração gráfica couberam ser realizados pelo selo Onde Mora a Viola, a partir de textos do próprio Santin e de Domingos de Salvi e fotografias de Adriano Rosa.

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1482 -Violeira vencedora do 6º PPM, Laís de Assis (PE) lança primeiro disco, Ressemântica

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Álbum da pernambucana, com participações de Graça Nascimento, Renata Rosa e Adelmo Arcoverde, está nas plataformas e, em breve, ganhará versão física

A vencedora do 6° Prêmio Profissionais da Música (PPM) da categoria Violas e Violeiros deste ano, a pernambucana Laís de Assis lançou no final de novembro o primeiro disco da carreira, Ressemântica, disponível nas principais plataformas digitais e com o qual abrimos neste dia 4 as tradicionais audições matinais dos sábados aqui no Solar do Barulho, em São Roque (SP). Tema na quinta-feira, 2 de dezembro, do programa Revoredo, apresentado na Rádio USP FM pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo, Ressemântica é envolvido pela essência do feminino ancestral em suas 13 faixas dedicadas à exploração de novas sonoridades da viola nordestina, mas cuidadosas ao preservar o singular sotaque dessa linguagem. A maioria das composições foi composta e arranjada pela própria Laís de Assis, cujo perfil foi tema da recente atualização 1430, publicada em 24 de agosto aqui no Barulho d’água.

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1477- Concha Acústica do Taquaral, em Campinas (SP), recebe música caipira no dia 27 de novembro

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Apresentação do Projeto Oficinas de Música Caipira terá participação especial de João Paulo Amaral Trio

 Os alunos do projeto Oficinas de Música Caipira, realizado na Escola Estadual Francisco Barreto Leme, situada no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP), realizarão apresentação gratuita na Concha Acústica do Taquaral neste sábado, 27 de novembro, a partir das 17 horas. O público poderá ouvir clássicos como O Menino da Porteira, Chico Mineiro, Romaria, e conhecer também o trabalho do João Paulo Amaral Trio. João Paulo Amaral é professor de viola caipira e coordenador artístico do projeto Oficinas de Música Caipira. Neste concerto levará ao palco algumas músicas do seu álbum mais recente, Aço da Terra, gravado com seu trio formado por Alberto Luccas (baixo acústico) e Cleber Almeida (bateria), além de receber outros convidados. O músico natural de Mogi das Cruzes (SP) está completando 20 anos de carreira dedicados à viola caipira (viola de 10 cordas) e possui experiência nacional e em palcos de Portugal, Espanha, México, Inglaterra e Estados Unidos. É pesquisador e compositor que se destaca por propor novos caminhos musicais para esse instrumento centenário. Pós-graduado em Música pela Universidade de Campinas, defendeu o primeiro mestrado sobre a viola caipira do país, com pesquisa sobre o violeiro Tião Carreiro.

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1406 – Rainer Miranda de Brito (SP/PI) lança quarto álbum da série Áspero, concebida para a viola em realejo

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As seis faixas de A comitiva de notícias e outras histórias foram gravadas artesanalmente e em fita cassete, com encarte feito à mão, e em breve estarão nas plataformas digitais

Rainer Miranda de Brito, violeiro e antropólogo radicado em São Raimundo Nonato (PI)

Compositor do Interior paulista, nascido em Votorantim, cidade da região de Sorocaba situada a cerca de 110 quilômetros da capital São Paulo, Rainer Miranda de Brito, atualmente residente em São Raimundo Nonato (PI) é violeiro autodidata e antropólogo. Conforme declarou recentemente em entrevista ao jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, da Revista Ritmo Melodia, Rainer desenvolve no estado nordestino como docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), situado no campus Serra da Capivara, um projeto de extensão para ensino e fomento da viola de dez cordas no semiárido piauiense, o VÁRIA Artes e violas na Caatinga. Em um perfeito casamento entre os ofícios de professor universitário e de músico, como um dos métodos e estratégias para resgate e afirmação de uma das possíveis afinações para a viola de dez cordas, a realejo, há sete anos ele vem lançando álbuns da série batizada Áspero, que define como “melodias estranhas para estórias de povos de lugar algum” ou “uma empreitada de narrativas instrumentais de uma viola de dez cordas”.

A série começou em fevereiro de 2014, com Queda & Regresso, prosseguiu com Duas Derradeiras, de maio de 2017, e a Casa de Héstia, de março do ano passado. Neste mês, a obra que Rainer espera completar com seis volumes ganhou o quarto: A comitiva de notícias e outras estórias, cujo repertório narra “estórias sobre a chegada de notícias em um pequeno povoado, uma carta de lembranças entre irmãos e boatos sobre a menina que seguindo um assovio na caatinga deixou de ser gente para ser um pé de espinheira”. Todas as músicas dos quatro títulos já disponíveis de Áspero podem ser ouvidas e baixadas a partir do portal que o autor desenvolveu para dar suporte ao projeto — gratuitamente, inclusive –, mas para o álbum mais recente a novidade é que A comitiva… também foi gravado e produzido em fita cassete!

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1363 – Ricardo Vignini (SP), 30 anos de estrada, recebe convidados em seis apresentações virtuais*

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Violeiro paulistano vai se apresentar entre 20/3 e 4/4 e abre vaquinha eletrônica para álbum triplo, reunindo discos lançados em 2020, e livro

* Com Graciela Binaghi

O violeiro, compositor e produtor musical Ricardo Vignini chegou aos 30 anos de carreira e para celebrar a marca promoverá em seis apresentações virtuais o Projeto Reviola, contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo do Governo Federal. Os concertos começarão sempre às 18 horas, com rodadas aos sábados e aos domingos, entre 20 de março e 4 de abril, com transmissão pelo canal de Vignini. Entre os convidados, ele receberá Adriana Farias e Alzira E; Socorro Lira e Uli; e Zé Geraldo e Tuia. Fernando Nunes (baixo) e Ricardo Berti (bateria) também estarão no palco.

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1343- Marcos Assunção (MS) lança método para violeiros aprendizes e anuncia terceiro disco instrumental

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Livro que ganhará três volumes resulta de pesquisa que leva o estudante ao encontro de uma linguagem híbrida e contemporânea durante curso para dominar o instrumento

O guitarrista, violonista, violeiro e compositor Marcos Assunção publicou recentemente o método Viola Brasileira Volume I, um trabalho de pesquisa musical que leva o aprendiz e estudantes ao encontro de uma linguagem híbrida e contemporânea e que o autor envia pelos Correios aos interessados. A iniciação à leitura de partituras que ele oferece neste trabalho busca aproximar ainda mais a viola caipira à sistematização metodológica desenvolvida para outros instrumentos, dando ao estudante a oportunidade de dialogar com outros gêneros da música popular brasileira e de concerto.

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1274 – Com Bruno Sanches e seu belo disco Do Barroco às Barrancas do Rio, abrimos os trabalhos em 2020

Solista inventivo, cantor e arranjador, violeiro recentemente vencedor do Prêmio Mimo é considerado pelo professor e pesquisador Ivan Vilela, seu mestre na USP, um músico completo, “aquele que pensa, toca, cria e recria”, elevando a viola um universo sonoro cada vez mais amplo. 

O Barulho d’água Música retoma os trabalhos após a passagem das festas do final de 2019 e nesta primeira atualização de 2020 apresenta aos amigos e seguidores o premiado violeiro paulista Bruno Sanches, nascido em Regente Feijó, “Cidade Pérola da Alta Sorocabana”, situada na região de Presidente Prudente, a cerca de 550 quilômetros a Oeste da Capital do Estado, a cidade de São Paulo. Compositor, cantor, pesquisador e arranjador que se dedica à música desde os 12 anos de idade, Sanches foi destaque em outubro de 2019 e em agosto de 2018 dos programas Sr.Brasil e Revoredo, na TV Cultura e na Rádio USP FM (de São Paulo e de Ribeirão Preto), respectivamente convidado por Rolando Boldrin e pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo, e, em ambas as ocasiões, falou sobre a carreira, os projetos e o álbum Do Barroco às Barrancas do Rio. Com 11 faixas instrumentais que mesclam composições próprias com obras de Gaspar Sanz, J.S. Bach, Carreirinho, Dorival Caymmi, Paulo Cesar Pinheiro e Guinga e Augustin Barrios, o disco tem direção artística do professor, pesquisador e compositor violeiro Ivan Vilela, do qual Sanches foi aluno na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

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1238- Clareando, do violeiro Emiliano Pereira, evoca laços familiares, paisagens do Paraná e faz tributo ao Velho Lua

Obra integra música caipira, o rock e world music e ritmos como a guarânia e o galope a músicas inspiradas no fandango paranaense e no pagode de viola

  • O álbum independente Clareando, do paranaense Emiliano Pereira, lançado em abril de 2018, foi o que escolhemos para abrir neste 28 de setembro as audições matinais de todos os sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música, em São Roque, aprazível cidade do interior de São Paulo.

Residente em Curitiba, Emiliano, além da carreira solo, integra o Trio Serra Acima, ao lado dos violeiros João Triska e Júnior Bier. Formado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná, desde 2007 desenvolve pesquisas sobre toques e ritmos da viola de dez cordas, a popular viola caipira, buscando sonoridades desde suas tradições até sua expressão mais contemporânea. Trabalha, ainda, com estilos que vão da  world music e música regional brasileira à música infantil e participou de projetos como o Fandango Paranaense e Orquestra à Base de Cordas de Curitiba. Paralelamente à carreira de músico, é professor e ministra aulas e oficinas de música.

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