1387 – Já está disponível nas plataformas virtuais o álbum Viola Paulista II, com as 20 canções

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As tradicionais audições matinais aos sábados aqui no Solar do Barulho, onde fica o boteco do Barulho d’água em São Roque, Interior de São Paulo, começaram neste dia 1 de maio com Viola Paulista II, agora disponibilizado na integra desde meados de março nas plataformas virtuais do selo Sesc Digital com os cinco epês que formam a coletânea, totalizando 20 canções. O mapeamento do instrumento no estado bandeirante, portanto, agora está completo e mereceu, inclusive, o programa levado ar em 15 de abril no Revoredo, da USF FM, com apresentação do maestro José Gustavo Julião Camargo e cujo linque para ser ouvido e baixado estará ao final desta atualização.

O projeto Viola Paulista tem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisador Ivan Vilela, que convidou inclusive violeiras tais quais Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.  

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1361 – Selo Sesc lança mais um EP, o terceiro da série do álbum Viola Paulista II*

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Com Luciano Pereira (Conteúdo Comunicação)

O Selo Sesc lançou na quarta-feira, 3 de março, o terceiro epê da coletânea Viola Paulista II, desta vez dedicado a violeiros da região Sudeste do estado de São Paulo. Nesta rodada nomes importantes que se dedicam a tocar o instrumento (Ricardo Anastácio, Zeca Collares, Fernando Deghi e Ricardo Vignini) representam Sorocaba e região, e assim vai sendo completado o mapeamento do instrumento no estado bandeirante, que já disponibiliza nas plataformas digitais do selo Sesc Digital as coletâneas que formam os epês 1 e 2; em 10/3 será lançado o 4 e, uma semana depois, em 17 de março, as faixas do 5.

O projeto Viola Paulista tem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisador Ivan Vilela e reúne, ao todo, 20 artistas de carreiras consagradas, incluindo Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.  Continuar lendo

1220 – Comitiva Brasil Poeira, orgulho de São Roque (SP), abrilhanta Festa Maior

Formada há dez anos, atualmente sob a regência do cantor e compositor Ricardo Anastácio, e com integrantes de variadas idades, orquestra de violeiros toca em eventos e festividades que valorizam a cultura caipira

O Barulho d’Água Música acompanhou na manhã de sábado, 10 de agosto, a apresentação da Orquestra de Violas da Comitiva Brasil Poeira, da Estância Turística de São Roque. O concerto é parte da agenda de atrações e de eventos religiosos culturais que o poder público local, apoiadores do comércio e de outras atividades e munícipes estão promovendo desde 4 de agosto, denominados Festa Maior, para comemoração dos 362 anos de fundação da cidade do Interior paulista situada a cerca de 60 quilômetros da Capital, situada na Região Metropolitana de Sorocaba, na Mesorregião Macro Metropolitana Paulista e na Microrregião de Sorocaba. São Roque, o padroeiro, é louvado em 16 de agosto, dia da fundação em 1657 pelo bandeirante Pedro Vaz de Barros – mais conhecido como Vaz-Guaçu, a partir de uma fazenda na qual ergueu uma capela. Atualmente, a Estância Turística está sob a administração de Cláudio José de Góes (PSDB).

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705 – Conheça uma região particularíssima assistindo Caminhos da Mantiqueira na Fundação Ema Klabin (SP)

A  Fundação Ema Klabin (SP) programou para a tarde de sábado, 7, com início às 14h30,  a exibição do documentário ambiental Caminhos da Mantiqueira, obra de Galileu Garcia Júnior de 2011 que traz em 79 minutos relatos únicos da serra, apresentando características peculiares de sua identidade. Para gravar Caminhos da Mantiqueira, Galileu Garcia Júnior e sua equipe da Mistura Fina Produções percorreram 40 cidades, cortando estradas e montanhas para colher diferentes relatos e histórias sobre esta rica região que engloba municípios e vilas encravados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

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Além das belezas naturais captadas pelas câmeras, o vídeo reúne narrativas e depoimentos de  agricultores, de violeiros, de artistas plásticos, de ambientalistas, de geógrafos, de biólogos e de historiadores, gente de assentos germânico, italiano, português e quilombola que constituem o perfil do cidadão mantiqueirense, identidade particularíssima que deriva de uma cultura própria e funda a noção de pertencimento a um lugar único, que transcende tanto as fronteiras do tempo, quanto extrapola os limites geográficos que delimitam os três estados e a cadeia montanhosa de 500 quilômetros de extensão e área de 10 mil quilômetros quadrados, semelhante ao Líbano.

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Galileu Garcia Júnior (Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música)

A fala do povo que revela este universo especial não poderia prescindir de causos. A equipe de Galileu Garcia Júnior ouviu relatos dos mais curiosos e interessantes sobre seres como o Lobisomem e a Mãe de Ouro e da existência do Corpo Seco, transmitidos com a graça que só os contadores de estórias têm. Tudo emoldurado por enquadramentos que do close-up ao plano geral permitem a quem assiste Caminhos da Mantiqueira conhecer a exuberância da flora e de paisagens recortadas por cachoeiras, vales, trilhas e pequenas estradas, ao som da delicada trilha sonora composta pelo violeiro Ricardo Anastácio.  “É um documentário com ritmo, que aborda diversos temas da região, como água, pinhão, araucária e lendas, um pedaço do Brasil profundo”, explicou Galileu Garcia Júnior. 

Para o ambientalista Lino Matheus de Sá Pereira, da Fundação Mantiqueira, do Vale das Flores, de Bocaina de Minas (MG), a Mantiqueira não deveria ser tratada “apenas como um perímetro de quintal de lazer das grandes cidades, e sim ser considerada como uma região estratégica para o futuro, pois tem grandes fábricas de ar e de água, certa autonomia e um potencial muito grande que não tem porque não ser tratada como diferenciada”.

Outro depoimento marcante está nas palavras de Luís Felipe César, da Associação de Proteção Ambiental Serrinha do Alambari, de Resende (RJ). “Neste mundo utilitarista, a Mantiqueira precisa ser vista, mais do que uma grande reserva de água para grandes cidades, como um olhar mais profundo e considerada como um bem imaterial que fala às consciências das pessoas, no sentido mais espiritual. É uma grande montanha que nos obriga a olhar para cima, para algo mais, para além do que a gente é”.

Feira de Trocas

Antes do documentário Caminhos da Mantiqueira, o  público poderá colocar em prática ações sustentáveis participando da Feira de Trocas, projeto por meio do qual a Fundação Ema Klabin convida o visitante a trocar objetos de afeto que queiram compartilhar com outros participantes e refletir sobre o consumo consciente. Haverá também atividades poéticas propostas pelo setor educativo e, depois, por volta das 16h30, a casa-museu apresentará um  show de choro com o Grupo João de Barro, movimentando o Programa Tardes Musicais.

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A fala simples e a sabedoria dos mantiqueirenses, entremeadas a importantes informações geográficas, históricas e ambientais, mais depoimentos na voz de especialistas, costuram com belas imagens e uma delicada trilha sonora do violeiro Ricardo Anastácio o filme de Galileu Garcia Júnior

Serviço para 7 de novembro:

Feira de Troca,   às  14 horas,  classificação livre, entrada gratuita

Documentário Caminhos da Mantiqueira, 14h30,  30 vagas, classificação etária 12 anos, entrada gratuita

Show com o Grupo João de Barro,  16h30, 180 vagas, entrada gratuita

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A Fundação Ema Klabin fica na Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo. Para mais informações há os números de telefones 11 3062-5245  e 11 3897-3232

Documentário Caminhos da Mantiqueira será tema de novos debates do projeto Imagens do Brasil Profundo, em Sampa

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A fala simples e a sabedoria dos mantiqueirenses, entremeadas a importantes informações geográficas, históricas e ambientais,  mais depoimentos na voz de especialistas, costuram com belas imagens e uma delicada trilha sonora  do violeiro Ricardo Anastácio o filme de Galileu Garcia Júnior

Em mais uma rodada do projeto Imagens do Brasil Profundo, a Biblioteca Mario de Andrade (São Paulo, SP) receberá na quarta-feira, 29 de julho, um debate com as presenças de Galileu Garcia Júnior e de Paulo Dias, com entrada franca, a partir das 20 horas. Na ocasião, antes da exibição do vídeo Caminhos da Mantiqueira, de Garcia Júnior, está prevista, também, a apresentação pelo blogueiro Marcelino Lima dos objetivos deste Barulho d’água Música — trabalho que em pouco mais de um ano de atuação e já beirando 600 matérias tem colaborado com os objetivos do curador do Brasil Profundo, Jair Marcatti, que é trazer à tona um país mais interior. Iniciado em 2014, na primeira temporada do Brasil Profundo foram convidados vários violeiros para falar sobre as ligações de sua música com a cultura caipira. Em 2015, com a ampliação do programa, passaram a ser abordados outros aspectos das diversas culturas regionais do Brasil, agora desvendados em diferentes formatos: shows, bate-papos musicais, debates e palestras.

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