1435 – Só o antidepressivo não está ajudando, mano(a)? Aí: ouça Kleber Albuquerque. E sem moderações: não há contraindicações!

#MPB #MúsicaPsicoativaBrasileira #WesternSpaghetti #BangBangÀItaliana #CulturaPopular

O Barulho d’água Música recebeu da Sete Sóis Produções Artísticas, estabelecida em Atibaia (SP), os álbuns Os Antidepressivos Vão Parar De Funcionar e CONTRAVENENO, os dois mais recentes do cantor, compositor, e artista gráfico Kleber Albuquerque, o segundo gravado em parceria com Rubi. Kleber Albuquerque, que também escreve composições para o teatro, é paulista de Santo André indicado, em 2018, para o 29º. Prêmio da Música Brasileira e vencedor dos prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e Coca-Cola Femsa, Suas canções já foram gravadas por artistas como Fábio Jr., Zeca BaleiroCeumarVanuza, Eliana Printes e Márcia Castro, entre muitos outros.

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1304 – Billynho Blanco (RJ) lança pela Kuarup disco de estreia

Com repertório eclético que vai da bossa nova ao rock, passando pelo folk, disco traz em onze faixas canções inéditas e duas regravações, uma do pai do cantor, compositor e ator: Billy Branco

#FiqueEmCasa #MáscaraSalva

#Fora Bolsonaro

O cantor e compositor carioca Billy Branco Júnior está lançando pela gravadora Kuarup o álbum Billynho Branco, gravado em 2019, na cidade do Rio de Janeiro, com um grupo de jovens talentosos músicos formado por Gustavo Tibi (piano e teclados), Marco Vasconcelos (guitarra), Carlos Jannarelli (baixo) e Pedro Mamede (bateria e percussão). Billynho tocou os violões e alguns pianos no disco que traz onze canções, um apanhado de nove composições dele com seus parceiros Paulinho Mendonça (autor de Sangue Latino, gravada pelos Secos & Molhados); Lucas Sigaud, jovem poeta, doutor em Física que é fã ardoroso de Bob Dylan, John Reed e Leonard Cohen e escreve apenas em inglês, mais Ailan Ross, amigo de longa data e parceiro dos tempos em que Billynho morava em Nova York. Em francês, Mes Arais foi escrita em dueto com a poetisa Paula Padilha e celebra a amizade. Já as duas faixas restantes têm assinaturas de Caetano Veloso (O nome da cidade) e do pai de Billynho, Billy Blanco (Onda/Estrada do Nada). Um exemplar do disco, gentilmente enviado pela Kuarup (a quem agradecemos em nome do diretor artístico do selo, Rodolfo Zanke), abriu as tradicionais audições matinais dos sábados neste dia 23 de maio aqui na redação do Barulho d’água Música, em São Roque, no Interior de São Paulo.

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1119 – Conheça João Bid, cantor e compositor de Mairinque (SP), autor de “Ensaio sobre nossas coisas”

Músico natural de Mairinque fez parte do grupo Catavento e também se destaca por premiadas obras na literatura e pela montagem de peças teatrais

O acervo do Barulho d’água Música agora conta com Ensaio sobre nossas coisas, segundo álbum solo do cantor e compositor João Bid, de Mairinque ¹ — cidade situada a cerca de 70 quilômetros da capital de São Paulo, com entrada na altura do Km 67 da rodovia Raposo Tavares, no sentido Sorocaba e que em 27 de outubro completará 128 anos. Ensaio sobre nossas coisas marca o aniversário de 60 anos de Bid, que ele comemorou em 2016, quando lançou o álbum gravado em casa e produzido de maneira independente, reunindo 14 músicas inéditas compostas com 13 parceiros ao longo de quase 40 anos de carreira. “A ideia do disco é celebrar as parcerias musicais que a vida me deu“, comentou o artista, que é acompanhado pelo violão de Matheus Pezzotta, jovem talento da vizinha São Roque e filho do também cantor e compositor Edson d’aisa. O disco pode ser encomendado pelo endereço virtual daisaprodcult@bol.com.br. 

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1113 – Adeus a Luhli, compositora que ao lado de Lucina está na história da cultura brasileira por romper padrões

“Sendo a soma de tudo me aceito humana e divina e numa espécie de mágica a música nunca termina” Luhli

 

Ainda mal digerindo a perda neste mundo terreno do “capitão” Antonio Roberto Espinosa, que ocorreu na terça-feira, 25/9, em Osasco — emblemática cidade da Grande São Paulo onde eu o conheci, pelas mãos dele ingressei no Jornalismo e me tornei o profissional que conforme dizem hoje eu seria –, recebi na noite de quarta-feira, 26, e novamente pela voz de minha companheira Andreia Regina Beillo, a notícia de que cantoras e amigas queridas como Consuelo de Paula e Socorro Lira estavam lamentando a morte de Luhli. Um pouco perturbado pela morte do Espina, puxei pela memória, mas não consegui, no ato da conversa com Andreia, recordar quem fora Luhli; momentos depois, entretanto, outro golpe: constatei que perdíamos nada mais, nada menos, que uma das mais inovadoras, revolucionárias e férteis cantoras e compositoras de todos os tempos da música brasileira, que em minha juventude amei tanto quanto os Beatles, os Rolling Stones, o Pink Floyd, o Iron Maiden, a moçada da Vanguarda Paulista, o 14 Bis, o Chico, o Fagner, o Milton, o Belchior, o Ednardo, a Elis, a Rita Lee, a Lucia Turnbull, a Dulce Quental, o Tarancón, as duplas Tião Carreiro e Pardinho e Tonico e Tinoco; artista que cantando em dupla com Lucina, àquela época ainda Luli, embalou meus anos de utopia durante os quais sonhávamos com o país que o Espinosa defendeu quase que com a vida (aos 20 e poucos anos!) e nos impelia a construir (“ousar sonhar, ousar lutar!”).

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Grupo América 4, de Vila Velha (ES), reforça acervo do blog com nova coletânea que comemora 25 anos de trabalho e resistência

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Tobi Gil (ao centro) e os demais músicos do grupo capixaba América 4: fusão de ritmos e de instrumentos brasileiros e andinos para divulgação de uma nova sonoridade e revitalização das lutas e do engajamento dos povos latino-americano em 25 anos de estrada (Foto: Divulgação)

O Barulho d’água Música recebeu do amigo Tobi Gil, um dos fundadores do Grupo América 4, de Vila Velha (ES), coletânea de 25 anos de trajetória dos pioneiros do gênero no estado capixaba. A obra do América 4, que já conta com oito álbuns incluindo entre eles três discos de vinil, alimenta-se das raízes brasileiras e andinas. A pesquisa constante do América 4 propõe e alcança por meio da utilização de instrumentos que são referências em ambas as culturas uma nova sonoridade. Aos  admiradores e ao público, ecoa o que se produz de melhor em toda a América Latina.

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América 4: meio século resguardando a identidade e a força da música latino-americana

America 4

O grupo capixaba dedicado à preservação e difusão da música latino-americana está há meio século na estrada e gravou em abril álbum de dez faixas comemorativo à marca

O grupo capixaba América 4  está em turnê para divulgar o álbum que gravou em abril para comemorar 25 anos de carreira. Neste trabalho, lançado em Vila Velha e já apresentado em Vitória, ambas cidades do Espírito Santo, o América 4  inova ao apresentar tambores entre as dez faixas que reúnem composições cultuadas pelo público como Señora Chichera  e regravações, mantendo a temática do folclore latino-americano. As novidades mesclam tambores de congo, tambores regionais de maracatu e bombo leguero argentino com os mais populares instrumentos andinos. A alquimia resulta em ótimo disco que mantém a sonoridade marcante a e os elementos essenciais desta vertente da música continental, inclusive suas características de serem peças de resistência e de mobilização.

As apresentações contam com a participação dos músicos Paulo Batera (Brasil), Aguilar Alves (Brasil), Renato Pablo (Chile), Raul Paredes (Chile) e Alves Carmem Amorim (Brasil). Da formação original do grupo, sobem aos palcos Tobi Gil (Bolívia), César Rebechi (Argentina) e Grácia Silva (Brasil). Eles homenageiam parceiros de estrada como o maestro Jaceguay Lins e a cantora e contadora de histórias Beth Broetto, além de nomes que tiveram importância na carreira do Grupo América 4, como  Enzo Merino autor juntamente com Willy Verdaguer do clássico “Borracho me voy”, e Saint Clair Alves. Verdaguer, baixista argentino, fazia parte do Secos & Molhados e já tocou com Gilberto Gil e Caetano Veloso. 

Uma amostra do talento e de outras virtudes do América 4,  criado por Tobi Gil,  podem ser conferidas no linque abaixo. Naquele ano Tobi reuniu outros músicos de vários países da América Latina, além da terra natal, Bolívia, também residentes no Brasil. O objetivo era unir “o canto dos quatro cantos da América Latina”. Ao longo deste quarto de século, o Grupo América 4 se apresentou em aberturas de shows de grandes nomes da MPB, como Fagner, Zé Ramalho, Zé Geraldo, Sá e Guarabyra e Sérgio Reis. Participou de vários shows em teatros, festivais em Minas Gerais e, principalmente no Vale do Jequitinhonha, juntamente com Rubinho do Vale, Sérgio Moreira, Markus Ribas, Mauricio Tizumba e outros. E ainda representou Espirito Santo no Fórum das Américas em Belo Horizonte (MG).

 A principal característica do América 4 é a mistura de instrumentos musicais folclóricos como flauta andina, zanpoñas, toyos, quenacho, charango e, agora, os tambores. É justamente esta fusão que fez do América 4 uma referência no gênero no Espírito Santo e no Brasil, desde o período de sua criação e durante todos esses anos. O disco do Jubileu de Ouro pode ser adquirido diretamente com Tobi Gil, que mantém uma página de contatos na mídia social Facebook.

Linque para curtir o vídeo de apresentação do Grupo América 4

https://www.youtube.com/watch?v=ClpX5uhkUUI&feature=youtu.be