1574- Natália Lepri e André Siqueira costuram voz e violão em disco lançado pela gravadora Kuarup

#MPB #Violão #CulturaPopular

Com a espontaneidade dos concertos ao vivo, Macramê foi gravado em apenas dois dias. Traz em 13 faixas releitura de clássicos brasileiros e latino-americanos, com a participação de André Vercelino. O disco está disponível nas plataformas digitais e em versão física.

O álbum Macramê, que tem distribuição e lançamento pela produtora e gravadora Kuarup nas plataformas digitais, surgiu do diálogo musical criativo e constante dos artistas. O duo formado por Natália Lepri (voz) e André Siqueira (violão, violão barítono, viola caipira e flauta contralto), traz em sua textura o conceito do contraponto, linha versus linha, ponto contra ponto, como princípio criador. O formato camerístico e a opção de utilizar os instrumentos alinhavando linhas melódicas, além do acompanhamento harmônico tradicional, geram texturas pouco ouvidas neste formato de violão e voz.

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1492 – Composição Ferroviária homenageia Mercedes Sosa em retorno do público à estação de Poços de Caldas*

#MPB #MúsicaSulMineira #MinasGerais #PoçosDeCaldas #CidadeDasRosas #CulturaPopular #ComposiçãoFerroviária #MercedesSosa

*Com João Marcos Veiga

Projeto cultural retoma ocupação criativa de plataformas ferroviárias no Interior de Minas Gerais com Soy Sosa, protagonizado por Lívia Itaborahy, e abertura de Isabela Morais

O projeto Composição Ferroviária retomará as aguardadas e sempre celebradas apresentações presenciais em Poços de Caldas, cidade do Sul de Minas Gerais, nesta quarta-feira, 22 de dezembro. A apenas três dias de mais um Natal — momento de festa e congraçamento, sem dúvida, mas ideal para refletir e agradecer, em uma data especial que significa tanto a chegada de uma vida nova, quanto a gratidão por estarmos vivos neste momento ainda perturbador –, a atração será a cantora Lívia Itaborahy, fluminense, de Volta Redonda (RJ), mas radicada em Minas Gerais desde os 8 anos. Precedida a partir das 19 horas por Isabela Morais, de Três Pontas (MG), Lívia Itaborahy cantará em homenagem à argentina Mercedes Sosa, oferecendo à plateia o espetáculo Soy Sosa, na Estação Mogyana da antiga Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa).

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1490 -Mununu (MG) enaltece a musicalidade afro-diaspórica presente na música brasileira em show aberto ao público* 

Apresentação gratuita está marcada para esta sexta-feira, 17, em Poços de Caldas 

*Com Chiara Carvalho, da Carvalho Agência Cultural

O músico mineiro Mununu apresentará África que habita em mim é a mesma de onde você veio!, nesta sexta-feira, 17, a partir das 20 horas, no Teatro Nicionelly Carvalho da Companhia Bella de Artes, em Poços de Caldas, cidade do Sul de Minas Gerais. O objetivo é propagar a magia da sonoridade da cultura afro-brasileira, resgatando e enaltecendo a força, cultura e musicalidade da África. Mununu estará acompanhado por Eduardo Sueitt (bateria), Jorge Viviani (violão), Ivan Trevisan (contrabaixo) e Lukas Malaquias (percuteria) neste trabalho autoral que traz também composições de Paulo Cesar Pinheiro, Sergio Santos, Mario Gil, entre outros, em um repertório especialmente selecionado. 

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1437 -Wolf Borges (MG), cantor e compositor, lança oitavo álbum e comemora 40 anos de carreira

#MPB #PoçosdeCaldas #MinasGerais #MúsicaIndependente #CulturaPopular

Wolf Borges, por Simone Guimarães

­O cantor e compositor Wolf Borges (MG) reuniu um time de respeitados músicos para gravar o oitavo álbum de sua carreira, em comemoração aos 40 anos de estrada: Canto Para Manter Viva a Nossa Arte. O título não poderia ser mais sugestivo diante não apenas da pandemia de Covid-19,  flagelo que tomou conta do mundo e vem causando dor, desespero, empobrecimento crônico, o aumento de mazelas sociais e mortes mundo afora, mas também face à destruição gradativa da cultura e da arte que vem sendo posta em prática como política pelo governo de Jair Bolsonaro. O disco de Borges, com 12 faixas, enviado de Poços de Caldas (MG) pelo autor ao Barulho d’água Música, abriu as audições matinais deste sábado, 11/9, aqui no Solar do Barulho, onde está a redação do blogue, em São Roque, interior de São Paulo.

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1323 – Jornalista e músico paulistano Zuza Homem de Mello sobe ao Plano Maior

#MáscaraSalva #StopCovid19

#MPB #MúsicaIndependente #CulturaPopular

#Respeito #Pluralidade #Diversidade #Tolerância #Liberdade #Generosidade #Gentileza #Ética #Democracia #BLM #RespeitoAosAnimais

#VivaZuzaHomemDeMello

#ForaFrias #ForaSalles #ForaBolsonaro  

O músico, jornalista e escritor Zuza Homem de Mello foi encontrado morto, aos 87 anos, pela família, em sua casa, situada no bairro paulistano de Pinheiros, na manhã deste domingo, 4 de outubro. A causa da passagem dele ao Plano Espiritual foi infarto, sofrido enquanto Zuza dormia. Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), apenas familiares puderam se despedir durante o curto velório. Em comunicado publicado nas redes sociais, a viúva de Zuza, Ercília Lobo, filhos e netos do casal assinaram nota com o seguinte teor:

“Com enorme dor no coração comunico que perdemos nosso querido Zuza. Ele morreu dormindo, de infarto, após termos brindado na noite de ontem todos os projetos bem sucedidos. Em 35 anos de uma vida compartilhada, pude testemunhar o amor desse homem pela vida, pelo seu trabalho e pela música. Zuza nos deixou em paz após viver uma vida plena!”

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1236 – Mônica Salmaso apresenta “Caipira”, álbum de 2017, em duas sessões no MASP (SP)

No palco a cantora estará acompanhada pelos músicos Neymar Dias (viola caipira), Lulinha Alencar (acordeon), Teco Cardoso (flautas), Luca Raele (clarinete) e Ari Colares (percussão)

Em mais duas apresentações da turnê Caipira, seu mais recente álbum, a  cantora Mônica Salmaso cantará na cidade de São Paulo, nos dias 28 e 29 de setembro, às 21 horas e às 19 horas, respectivamente. O palco de ambas as cantorias será o mesmo: o auditório do Museu de Artes de São Paulo (MASP), onde ela passará pelo belo repertório que contempla a mágica sonoridade da raiz caipira brasileira e que tem origem numa pesquisa realizada pelo violeiro Paulo Freire, por encomenda da própria Mônica, há mais de 10 anos.

A história de Caipira, produzido por Teco Cardoso com arranjos conjuntos da cantora com Neymar Dias (viola caipira e baixo acústico), Nailor Proveta (clarinete e sax tenor) e Toninho Ferragutti, vai além da pesquisa e registra um momento ímpar na carreira de Mônica Salmaso. Ela mergulhou nessa estética musical e canta não necessariamente músicas antigas e releituras, mas um trabalho guiado pela interpretação singular e precisa — um trabalho caipira com originalidade e assinatura. “Esse é o ‘meu disco caipira’, com todo o respeito que eu tenho pelo Brasil mais profundo e pelas nossas qualidades criativas que beiram o infinito”, disse Mônica. “Neste momento é mais urgente do que nunca respeitarmos o que somos e cuidarmos da gente”, emendou sobre  o álbum lançado em 2017, com show no Sesc Vila Mariana.

No palco do MASP estará acompanhada por Neymar Dias, Lulinha Alencar (acordeon), Teco Cardoso (flautas), Luca Raele (clarinete) e Ari Colares (percussão). Silvestre Júnior assinará a iluminação, Carlos Rocha será o responsável pela engenharia de som e Carla Assis pela produção executiva.

Caipira já passou por capitais como Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Antes do retorno a São Paulo, a turnê girou por Recife (PE),Salvador (BA)e Belém (PA), viabilizada pela Lei de Incentivo a Cultura, com patrocínio de um grande banco privado.

 

Mônica Salmaso iniciou a carreira na peça O Concílio do Amor, em 1989. Em 1995, gravou o disco Afro-Sambas, um duo de voz e violão com o instrumentista Paulo Bellinati, incluindo todos os afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Em 1997, foi indicada ao Prêmio Sharp como revelação na categoria MPB. Lançou Trampolim, em 1998, e Voadeira, um ano depois, com o qual ganhou o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

O quarto álbum de Mônica, Iaiá, nasceu em 2004, seguido por Noites de Gala, Samba na Rua, de 2007, com músicas de Chico Buarque. Nesse ínterim, foi convidada como solista de várias orquestras, como a Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), OSB, Jazz Sinfônica de São Paulo e Orquestra Jovem Tom Jobim, entre outras, tendo inclusive participado de um disco da Osesp, com regência de John Neschling, em 2006.

Alma Lírica Brasileira, com Teco Cardoso e Nelson Ayres, lançado  em 2011, recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantora. Corpo de Baile  (2014), com músicas de Guinga e Paulo César Pinheiro, recebeu quatro indicações ao Prêmio da Música Brasileira, das quais venceu duas – Melhor Cantora de MPB e Melhor Canção. Em 2017, lançou Caipira, que tem recebido elogios da crítica especializada, sendo premiado como Melhor Álbum e Melhor Cantora na Categoria Regional pelo 29º Prêmio da Música Brasileira. Em dezembro de 2018, saiu o DVD Corpo de Baile, pelo Selo SESC, com direção de Walter Carvalho e produção musical de Teco Cardoso.

Os projetos recentes da cantora Mônica Salmaso inclui uma turnê pelo Japão com Guinga e a turnê nacional de Caipira.

As canções gravadas em Caipira: A Velha (D.P., adaptada por Nivaldo Maciel), Alvoradinha (D.P.), Feriado na Roça (Cartola), Açude Verde (Sérgio Santos e Paulo C. Pinheiro), Minha Vida (Carreirinho e Vieira), Água da Minha Sede (Roque Ferreira e Dudu Nobre), Baile Perfumado (Roque Ferreira), Bom Dia (Nana Caymmi e Gilberto Gil), Caipira (Breno Ruiz e Paulo C. Pinheiro), Leilão (Heckel Tavares e Joracy Camargo), Primeira Estrela de Prata (Rafael e Rita Altério), Saracura Três Potes (Cândido Canela e Téo Azevedo) e Sonora Garoa (Passoca).

O violeiro Paulo Freire (Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música)

Cada enxadada uma minhoca

Paulo Freire, violeiro 

Caipira, quem é caipira? Muitos se perguntam se o caipira mudou, ou mesmo sumiu, dando lugar a uma nova gente que vive nos interiores. Na verdade, o caipira está cada vez mais presente, sem que muitos se deem conta. 

Vai ouvindo…

Com o movimento de migração para os grandes centros, desde o século passado, o povo da roça veio ocupar as cidades. Buscar oportunidade de trabalho e estudo, deixando a terra de lado. Mas até onde isso é bom? Para que morar tudo socado, um em cima do outro? Que vantagem pode trazer o trabalho na cidade grande, que dá um dinheiro insuficiente para tentar consumir o que muitas vezes nem se precisa? E tem mais… muito mais! 

siora e o siô podem reparar o tanto de gente que hoje em dia sonha em ter sua casinha no campo para passar os finais de semana, ou morar quando a idade apertar. É que existe um “movimento da volta”: a necessidade de largar o pé no riacho, de perceber a real dimensão do tempo, além da importância do sol e da chuva, de conhecer a terra, o nosso chão. Sabe quando a gente acha que está sem chão, que não dá pé? É isso que estamos sentindo falta. E ainda tem mais, tem mais! 

Os valores do caipira. Ali, onde a palavra empenhada tem mais valor que um contrato assinado com firma reconhecida no cartório da cidade. Onde se faz um mutirão para socorrer um vizinho necessitado. Onde todos se cumprimentam, enquanto na cidade nem o vizinho de apartamento a gente conhece é na roça que as pessoas se juntam para um catita, para o giro da folia de reis, sem esperar recompensa de dinheiro para isso, mas o agradecimento da graça alcançada. De Deus, dos santos, ou da própria natureza, Falar nisso, tem tanta gente que se diz defensor da natureza sem nunca ter apanhado um torra de terra roxa sequer…

Na verdade, estamos sentindo uma falta tremenda de tudo o que significa o caipira. Vou dar um exemplo simples aqui: Inezita Barroso nos deixou no dia 8 de março de 015. Desde o final de 2014, ela não gravava mais o Viola, minha viola. Este programa está no ar desde 1980! É o mais longevo da TV brasileira. Como se isso já não fosse suficiente, repare, o falecimento de nossa rainha já completou quatro anos e o Viola continua no ar com suas reprises! Justamente o programa que trata desse mundo caipira. Inezita é nossa bandeira. Comoo explicar que a viola continue no ar?¹ Tem aí um segredo que vive dentro de urna frase do incrível violeiro Renato Andrade, Ele viveu a época de maior preconceito com a viola e o caipira. E dizia assim: “Viola é que nem mortadela: todo mundo gosta, mas tem vergonha de comer na frente dos outros”. 

Pois bem, essa vergonha virou necessidade, urgência do ser humano abraçar tudo o que significa ser caipira. Matar essa saudade, conhecer nossa terra, viver mais de acordo com a natureza, os valores e inté o sabor que verve numa lata de banha de porco para cozinhar o feijão, no tempo esticado de um fogão de lenha.

E é justamente nessa roça que a querida Mônica Salmaso buscou o seu Caipira. Tanto nas composições de quem é nascido e criado ali, onde canta o sabiá, inté do povo da cidade que tem a sensibilidade de buscar no campo a qualidade de sua poesia. Não se trata de imitar o caipira, de querer ser corno ele, mas de aproveitar o que temos de mais sincero e trabalhar os cantos e desejos de nossa terra. No Caipira não tem desperdício, cada enxadada é uma minhoca Das graúdas! E a Mônica se atira nesse mundo, com toda sua categoria e seriedade. Trabalho. Escutar o disco é sentir o cheiro do jatobá. Vai ouvindo… A siora sabia que “jatobá’ em tupi significa ‘fruto da casca dura”? Pois é ansim que nóis semo: continuamos ali, firmes, espalhados pelo nosso chão, O jatobá é sagrado. Uma das madeiras mais valiosas do mundo — como o Caipira que a Mônica nos apresenta. É aproveitado e admirado, de cheiro adocicado e de casca dura. Hummm, é caipira e jatobá Sim, somos caipiras! E como diz o grande Zé Mulato: “Semo porque semo. E também porque podemo”.

FICHA TÉCNICA 

Mônica Salmaso: voz/Neymar Dias viola caipira/Lulinha Alencar: acordeon e piano/Teco Cardoso: sax e flautas/Luca Raele: clarinete/Ari Colares: percussão/Carlos Rocha-Som Vivo: Som/Silvestre Garcia Júnior: iluminação/Ruth Freihof-Passaredo Design: design/Paulo Rapoport: fotos/Carla Assis: Coordenação de produção 

¹Pouco tempo depois deste texto ser produzido por Paulo Freire e publicado no flyer da turnê nacional de Caipira, a TV Cultura decidiu no começo de agosto acabar com o Viola, Minha Viola, que estava há 39 anos no ar e nos dois mais recentes anos vinha tendo como apresentadora a cantora e violeira Adriana Farias, O Viola Minha Viola não terá novos episódios e como os derradeiros inéditos já foram gravados em 2018, a emissora optou por apenas reprisar os arquivos por tempo indeterminado, mantendo o programa no ar desde 11 de agosto às 7 horas, antes da Missa de Aparecida, com Adriana Farias ainda no comando, mas já fora do elenco da TV, que não renovou o contrato dela.

O Viola, Minha Viola estreou em 25 de maio de 1980, com Moraes Sarmento (1922-1998) e Nonô Basílio (1922-1997). No mesmo ano recebeu Inezita Barroso no palco. Ela cantou A Moda da Mula Preta, contou sua história e agradou ao público. De convidada, passou para o posto de apresentadora até a morte em 2015, apresentando mais de 1.500 edições.

Serviço

Show: Mônica Salmaso em Caipira

Datas:27 e 28 de setembro. Sexta e sábado, às 20h
Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 50,00 (Vale Cultura) e R$ 30,00 (meia)
Bilheteria: Terça a domingo – 10h às 17h30 ou até o início do espetáculo
Ingressos online:  https://masp.org.br/
Meia-entrada: estudantes, idosos, professores e pessoas com deficiência + acompanhantes (apresentar o comprovante de meia-entrada na compra e na porta do espetáculo).
Classificação: Livre. Duração: 1h30.
MASP Auditório
Avenida Paulista, 1578,- Bela Vista, São Paulo
Tel: (11) 3149-5959

 

1228 – Francisco de Assis, álbum de Marcus Viana, presta tributo à santidade do monge que beijava doentes para curá-los

Músico belo-horizontino Marcus Viana é um dos mais inspirados e produtivos compositores da atualidade e neste trabalho reverencia o santo ‘pobrezinho’ que se tornou símbolo da afeição humana à natureza

Para abençoá-la e renovar os fluídos da casa, a audição matinal de todos os sábados começou neste dia 31 de agosto aqui no boteco do Barulho d’água Música, em São Roque (SP), com Francisco de Assis, álbum de 14 faixas do belo-horizontino Marcus Viana, um dos mais inspirados e produtivos compositores  da atualidade. O disco faz parte da Sonhos e Sons, distribuidora de Viana, e é a segunda edição que dá continuidade a um projeto iniciado em função da celebração aos cem anos da capital mineira, comemorados em 1997, e dos 1.000 exemplares do livro Francisco de Assis, de João Nunes Maia/Miramez, da editora Fonte Viva ¹. Francisco é o “bardo de Deus”, aquele entre todos o santo que seria o mais ligado à música e à natureza, cuja vida e obra permanecem como um farol no tempo, iluminando os homens ao longo dos séculos que se esforçam para a construção de um mundo fraterno, justo e integrado à natureza.

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1210- Sérgio Santos (MG) lança disco interpretando clássicos da MPB, pela Kuarup

Músico premiado celebra novo disco, São Bonitas As Canções, com produção de André Mehmari e participações de Nailor Proveta, Rodolfo Stroeter e Tutty Moreno e repertório que traz Edu Lobo, Chico Buarque, Gilberto Gil, Tom Jobim e Moacir Santos

O cantor e compositor mineiro Sergio Santos está lançando o álbum São Bonitas As Canções, editado pela produtora e gravadora Kuarup, escolhido para abrirmos as audições matinais de sábado aqui no boteco do Barulho d’água Música neste dia 13 de julho em São Roque, aprazível cidade do Interior paulista de Pindorama, a popular República das Bananeiras, no ano I da dinastia Bozo. Compositor reconhecido, com uma obra consagrada com o poeta Paulo César Pinheiro, indicado ao Grammy Latino e com inúmeros prêmios por suas composições, Sergio Santos  nunca havia se aventurado a gravar nenhuma música que não fosse de sua autoria em seus oito anteriores discos. Agora, no entanto, Sergio Santos resolveu pela  se entregar a esta tarefa de interpretar o que não compôs, incentivado pelo músico André Mehmari, o idealizador e coprodutor deste sofisticado projeto que conta com os músicos Nailor Proveta, Rodolfo Stroeter e Tutty Moreno.

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1193 – Chico Lobo (MG) lança “Sagração”, álbum pelo selo Kuarup inspirado nos sertões de Guimarães Rosa

LTexturas instrumentais compõem canções explorando temas como o amor, a religiosidade, a força da trilha dos sertões e veredas de Minas Gerais no projeto em parceria com o poeta Wander Lourenço que tem participações de João Di Souza, Sérgio Santos, Simone Guimarães, Bruna Morais e Mariana Nunes.

As audições matinais dos sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música neste dia 25 de maio começou com o álbum Sagração, mais recente e encantador trabalho do cantor, compositor e violeiro Chico Lobo em parceria com o poeta Wander Lourenço e com os músicos Sérgio Rabello e Leíse Renhe, complementado por um belo projeto gráfico e encarte, assinados por Adriano Alves. Sagração será lançado em São Paulo na quinta-feira, 30, abrindo uma miniturnê que terá escalas na cidade de Belo Horizonte (MG), do Rio de Janeiro (RJ) e na mineira São João Del Rey (ver guia Serviços). O álbum é mais um lançamento da gravadora Kuarup, com produção executiva de Ângela Lopes (Viola Brasil Produções), à qual e a Rodolfo Zanke agradecemos pela gentileza do envio do exemplar que rolamos na vitrolinha.

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1171 – Reforce esteios ouvindo Zé Modesto (SP) ao pé do ouvido e sinta mais leve a nossa cruz

O cantor e compositor independente, que em maio participará da Virada Cultural Paulista de 2019. violonista, é autor de três poéticos discos. O repertório tem o amor como inspiração e este fio alinhava no mesmo tecido uma plêiade de músicos dos mais tarimbados

As audições matinais que promovemos aos sábados aqui em São Roque, Interior de São Paulo, no boteco do Barulho d’água Música, começaram neste dia 30 de março – acompanhadas por Pablito Neruda, um dos gatos da casa, confortavelmente ronronando sobre a vitrolinha– com Ao Pé do Ouvido, terceiro álbum do paulistano Zé Modesto, ao qual agradecemos pelo envio de vários exemplares deste precioso trabalho.

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