1181 – Série “Clássico do Mês” volta a Pernambuco, berço do Ave Sangria

Passados 45 anos do emblemático álbum de estreia, grupo está de novo na estrada para lançar Vendavais, para o qual está promovendo uma vaquinha virtual e será atração em três shows em unidades paulistanas do Sesc, já disponível em plataformas de streaming

O Barulho d’água Música retoma nesta atualização a série Clássico do Mês dedicando-o ao disco Ave Sangria, único por enquanto gravado comercialmente pela homônima banda pernambucana, do Recife, em 1974. O grupo  Ave Sangria à época reunia por Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley, o Ivinho, (guitarra solo e violão), Paulo Raphael (guitarra base, sintetizador, violão, vocal), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão) e para este lendário álbum de 12 faixas levou ainda aos estúdios Zé Rodrix (Cidade Grande, com sintetizador) e Márcio Vip (Momento na praça, ao piano; Por que?, ao órgão; e Dois Navegantes, ao sintetizador).

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1122 – “O Banquete dos Mendigos”: disco duplo de Jards Macalé e um coletivo de artistas que peitaram a ditadura completa 45 anos

Bolachão foi gravado ao vivo na cidade do Rio de Janeiro,  em clima tenso, com tropas dentro e fora do MAM e ficou seis anos “recolhido” até finalmente ser lançado em 1979, intercalando músicas e os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, naquele dia, completava 25 anos

Com o blogue Criatura de Sebo e Jornal GGN

O Barulho d’água Música retoma a série Clássico do Mês para nesta mais nova atualização antecipar a comemoração do aniversário de 45 anos, que ocorrerá em 10 de dezembro, do álbum O Banquete dos Mendigos, gravado ao vivo, em 1973, no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro. E por que antecipar a matéria sobre este emblemático disco? Para recordar  nestes tempos em que há nuvens sombrias pairando sobre os valores e as instituições que promovem a democracia, o respeito e amor ao próximo, que o show que resultou na gravação do projeto dirigido por Jards Macalé comemorava, naquela ocasião, os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também tinha a função de chamar a atenção da população brasileira para a violação, em larga escala e sob aplicação de intensa violência, de direitos civis pelos militares que estavam no poder. Após a Comissão Nacional da Verdade, recentemente, entregar seu relatório oficial sobre as barbaridades cometidas em nome do Estado nos anos de chumbo, cobrou-se a punição aos crimes da ditadura, o fim de seus “entulhos” — resquícios como os “autos de resistência”, que ceifam a vida da juventude negra nas periferias do país, a perseguição às minorias que formam o segmento LGBT,  aos partidários de setores mais à esquerda do espectro político — que candidatos durante as mais recentes eleições voltaram a demonizar, atribuindo a adversários socialistas, por exemplo, pechas e rótulos que não só os desumanizam, como os transformam em “monstros”, trazendo das trevas, por exemplo, a ridícula crença de que “comunistas” são por si só homens maus e que estes “comem criancinhas”, como se dizia naquela época na qual as “fake news” já estavam por ai.   Continuar lendo

1460 – Filó Machado (SP) comemora 60 anos de estrada com duas apresentações presenciais em SP*

#MPB

* Com Eliane Verbena, Verbena Assessoria

SESI de São Paulo reservou dois dos seus palcos para nos dias 29 e 30 de outubro promover o espetáculo presencial Filó Machado 60 Anos de Música, com o Filó Machado Sexteto, ambos começando às 20 horas e sem cobrança de ingressos. Na primeira noite, o concerto será promovido na unidade do bairro A.E. Carvalho, na cidade de São Paulo; a segunda rodada está prevista para Piracicaba, no Interior do estado. O ingresso deverá ser reservado pelo portal sesisp.org.br.

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1441 – Rabequeiro Alício Amaral protagoniza Ecos das Margens, projeto da Companhia Mundu Rodá com canções autorais e músicas tradicionais*

#MPB #Rabeca #CulturaPopular

Apresentações serão virtuais e ao final de cada rodada, o grupo promovera bate-papos para contar curiosidades do projeto e responder às perguntas do  público.

*Com Luciana Gandelini

Entre 17 e 26 de setembro de 2021, com início às 21 horas às sextas-feiras e aos sábados, e às 20 horas aos domingos, a Companhia Mundu Rodá promoverá Ecos das Margens, novo projeto do multiartista Alício Amaral que reúne releituras de composições tradicionais populares e composições autorais. Com participações de Amanda Martins (guitarra e voz), Henrique Menezes (percussão brasileira), Juliana Pardo (texto e maracás) e Mestre Nico (percussão brasileira), as apresentações virtuais serão transmitidas gratuitamente pelas páginas e canais sociais da Companhia Mundu Rodá. Ao final de cada rodada, o grupo promovera bate-papos ao vivo e equipe de criação contará curiosidades do projeto e responderá às perguntas dos  público.

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1435 – Só o antidepressivo não está ajudando, mano(a)? Aí: ouça Kleber Albuquerque. E sem moderações: não há contraindicações!

#MPB #MúsicaPsicoativaBrasileira #WesternSpaghetti #BangBangÀItaliana #CulturaPopular

O Barulho d’água Música recebeu da Sete Sóis Produções Artísticas, estabelecida em Atibaia (SP), os álbuns Os Antidepressivos Vão Parar De Funcionar e CONTRAVENENO, os dois mais recentes do cantor, compositor, e artista gráfico Kleber Albuquerque, o segundo gravado em parceria com Rubi. Kleber Albuquerque, que também escreve composições para o teatro, é paulista de Santo André indicado, em 2018, para o 29º. Prêmio da Música Brasileira e vencedor dos prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e Coca-Cola Femsa, Suas canções já foram gravadas por artistas como Fábio Jr., Zeca BaleiroCeumarVanuza, Eliana Printes e Márcia Castro, entre muitos outros.

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1430 -Série que visa a destacar a produção e a carreira das violeiras em atividade no Brasil traz perfil de Laís de Assis (PE)

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Recifense que cresceu em meio a instrumentos musicais de brinquedo e assistia Viola, Minha Viola com a avó desenvolve sua obra autoral trazendo como fonte de inspiração ritmos populares e elementos da cultura nordestinos como a literatura de cordel. Primeiro disco terá participação de índias Tuxá.

A pernambucana Laís de Assis, violeira, violonista, arranjadora, pesquisadora e arte-educadora, é a escolhida para dar sequência à série especial que o Barulho d’água Música passou a publicar e que já trouxe os perfis das mineiras Cláudia Morais e Letícia Leal. Formada em viola de dez cordas desde 2018 e violão popular a partir de 2013 pelo Conservatório Pernambucano de Música (CMP), onde teve aulas com o mestre violeiro Adelmo Arcoverde, Laís de Assis é graduada em Música e Licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2016), mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba (2018), com estudos direcionados à viola de dez cordas nordestina. Embota também toque violão, sua vida ligada à música sempre teve mais cumplicidade com a viola, conforme relatou ao radialista Domingos Júnior, durante entrevista que concedeu a ele em 29 de março, para o programa 10 Cordas em 30,  com o título A cara da nova violinha pernambucana. “Desde criança eu sempre adorei música e tenho contato com instrumentos musicais. Os poucos brinquedos que eu tinha em casa não eram bonecas ou casinhas, essas coisas, eram, por exemplo, violõezinhos.” 

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1388 – Está a caminho o terceiro álbum de Rodrigo Zanc (SP). Três primeiras músicas chegam dia 21!

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Alento, que sucederá Fruto da Lida, já conta com Sementes, Alento e Dona Pombinha. Todas parcerias com Isaías Andrade e com participações de nomes como Neymar Dias, Thadeu Romano, Emílio Martins e Daniel Pires, faixas já podem ser pré-salvas

O cantor e compositor Rodrigo Zanc, de São Carlos (SP), vai antecipar três novidades do álbum no qual ele está trabalhando, Alento, que já podem ser pré-salvas pelo linque informado ao final desta atualização e poderão ser ouvidas a partir de 21 de maio, quando o epê estará disponível nas plataformas digitais. Além da parceria com o poeta Isaías de Andrade, de Americana (SP), nas três músicas, incluindo a faixa título, para este trabalho que sucederá Pendenga (2005) e Fruto da Lida (2013), Zanc revelou, agradecido, que teve “a honra e a felicidade de ter ao meu lado amigos artistas que admiro profundamente e que, apesar das dificuldades que esse momento estranho impõe, abrilhantaram as canções com a sensibilidade que a circunstância pede”.

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1370 – Rafa Castro apresenta Teletransportar em concerto virtual do Sesc paulistano

#MPB #CulturaPopular #MúsicaIndependente

jornaslistas antifascistasO cantor, compositor e pianista Rafa Castro será a atração deste sábado, 3 de abril, do projeto virtual Sesc ao Vivo, a partir das 19 horas, em concerto que será transmitido diretamente de sua casa e estúdio pelo canal cujo linque de acesso está no final desta atualização. Mineiro de São João Nepomuceno, cidade da Zona da Mata que fica na região de Juiz de Fora, Rafa Castro atualmente transita pela cidade de São Paulo, onde mora no bairro do Bom Retiro já há cinco anos. Na apresentação online, trará ao público as músicas de Teletransportar, seu quarto disco autoral, lançado há um ano, no qual amplia sua criação também para a escrita e, em suas letras, apresenta questionamentos sobre política, meio ambiente, o poder da natureza e sua busca espiritual.

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1346- Grupo Cor das Cordas (SP) relança pela Kuarup seu trabalho de estreia

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Disco Cor Das Cordas passeia por canções autorais e clássicos da MPB com a participação especial do músico Edmundo Carneiro

O grupo Cor das Cordas está relançando Cor das Cordas, título homônimo do álbum de estreia do trio de violonistas Edinho Godoy, Luca Bulgarini e Milton Daud, lançado originalmente em 2010 e agora reeditado com exclusividade para as plataformas digitais pela Produtora e Gravadora Kuarup. O trabalho apresenta uma refinada releitura de grandes clássicos da música brasileira, incluindo obras de compositores como Edu Lobo, Milton Nascimento e Djavan, além de composições do próprio trio. Os arranjos foram elaborados especialmente para a formação de três violões, com grande variação de ritmo, harmonia e melodia, o que possibilitou um inusitado resultado de criatividade, sofisticação, sensibilidade e bom gosto.

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1337- Levi Ramiro (SP) lança livro com tablaturas, partituras e suas histórias desde menino, com QR Code para 11 músicas de viola caipira

#ViolaInstrumental #ViolaCaipira #MúsicaIndependente #CulturaPopular

Mãos que fazem, mãos que tocam traz textos do próprio autor, do companheiro de estrada, Paulo Freire, de Josiane Giacomini e pode ser enviado para todo o Brasil 

O violeiro, cantor, compositor e luthier paulista Levi Ramiro acaba de lançar o livro Mãos que fazem, mãos que tocam, uma leve, breve e divertida narrativa da sua trajetória desde os tempos de menino nascido na pequena cidade de Uru até se tornar o artesão de violas de cabaça e de outros instrumentos que já rodou o Brasil tocando suas composições e parcerias que enchem mais de 10 discos autorais (e outros tantos nos quais tem participação), a poesia da cultura popular e a arte do encontro.

O livro, que Levi Ramiro pode enviar aos interessados dos quatro cantos do país e até para o Exterior, contém onze de suas músicas instrumentais apresentadas em partituras e tablaturas escritas por Domingos de Salvi, além de um QR Code para acesso ao arquivo de áudio disponibilizado no sítio virtual www.leviramiro.com.br,; para a encomenda de exemplares Levi Ramiro pode ser contatado em leviramiro@gmail.com, também pelo endereço que mantém no Facebook.

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