1149 – Yamandu Costa e Thadeu Romano aliviam saudades do mestre Dominguinhos em show único no Sesc Pinheiros (SP)*

Repertório  vai passear por músicas dos discos que o violonista gaúcho gravou com o sanfoneiro de Pernambuco, mesclado a sucessos de Tom Jobim, Sivuca, Abel Ferreira, Chico Buarque, Luiz Gonzaga…
*Com Lu Lopes (Rubra Rosa Projetos Culturais)

Yamandu Costa e Thadeu Romano vão apresentar Salve Dominguinhos, trazendo de volta aos palcos composições de Yamandu + Dominguinhos e Lado B (discos que ambos gravaram juntos, em 2007 e em 2010) com uma única apresentação marcada para a noite de sexta-feira, 1º de fevereiro, na unidade Pinheiros do Sesc da cidade de São Paulo (ver guia Serviços). Em 2018 completamos cinco anos sem o sanfoneiro pernambucano que nos deixou em 23/7/2013. Mais do que as saudades, ele nos deixou um legado imenso de obras para música. Seu Domingos, apesar de ter partido aos 72 anos, encantou jovens músicos de várias gerações e, por essa razão, sempre viveu cercado pela novidade da juventude.

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765 – Casa Aberta, segundo álbum de Wilson Teixeira: entre, puxe sua cadeira, aprecie sem moderação e fique o quanto quiser….

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Junto ao portão, o violeiro Wilson Teixeira espera amigos e admiradores para os quais tem a Casa Aberta e uma vez lá dentro conduzirá a um pomar repleto de goiabeiras, laranjeiras e outras árvores carregadas de frutos, incluindo uma buriti, os que aceitarem o agradável convite para ouvir as 10 faixas do seu novo álbum, o segundo da carreira e que acabou de sair do forno – conforme ele mesmo, à lenha, já que não foi assado com pressa para assim ser melhor degustado, de forma que guardasse todos os sabores de uma autêntica iguaria de roça à qual se incluiu pitadas de baunilha urbana em doses certas para não macular o equilíbrio da receita elaborada para transitar entre o campo e a cidade.

Casa Aberta é uma mescla de música caipira, MPB e folk dedicada ao parceiro de estrada Salatiel Silva (São Paulo), mas todos os que já integram a lista que forma o público sempre crescente de Wilson Teixeira e os eventuais que se juntarem no caminho com certeza nela vão querer passar temporadas: o cantor e compositor de Avaré (SP), além da tradicional viola de dez cordas, sentou-se ao piano e, entre outros instrumentos, também toca na roda violão aço, ganzá e ukulelê.

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715- Neymar Dias apresenta no Espaço 91 (SP) músicas que vão para o próximo disco

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O Espaço 91, casa de shows situada na região da Pompeia, em São Paulo, terá como atração a partir das 20h30 deste sábado, 7, Neymar Dias, músico paulistano que acompanhado por Igor Pimenta e Gabriel Altério apresentará músicas que integrarão o seu próximo álbum, além de releituras de outras obras do jazz, clássico, rock e pop. Multi-instrumentista, arranjador, compositor, Neymar Dias é um dos mais versáteis e renomados músicos da atualidade, autor de trabalhos próprios como os álbuns A Caminho de Casa e Capim, nos quais apresenta sua faceta caipira, tocando viola de dez cordas, e assina parcerias consagradas como Festa na Roça, que gravou com o acordeonista Toninho Ferraguti.

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694 – Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc (SP) homenageiam Pena Branca e Xavantinho em Santo André (SP)

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Foto acima e no detalhe, antes do título: Adriano Rosa (Campinas/SP)

O Sesc de Santo André (SP) programou para este sábado, 24, mais uma apresentação do show no qual os cantores Cláudio Lacerda (São Paulo) e Rodrigo Zanc (Araraquara) prestam tributo aos irmãos Pena Branca e Xavantinho. A cantoria começará a partir das 20 horas e o ingresso já está à venda por valores entre R$ 6 e R$ 20,00. O Sesc de Santo André fica na Rua Tamarutaca, 328-378, Vila Guiomar.

Canções eternizadas por uma das duplas mais autênticas, amadas e importantes do universo caipira são interpretadas por Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc neste show. Ambos propõem esta homenagem à Pena Branca e a Xavantinho para destacarem além da figura do homem do campo a boa musicalidade brasileira, seu folclore e sua cultura. As paixões dos amigos que cantam m dupla neste projeto pelo retrato de um Brasil caipira são facilmente observadas em seus trabalhos anteriores. Pena Branca e Xavantinho inovaram com um repertório que ultrapassou fronteiras e gravaram com enorme sucesso músicas de autores consagrados da MPB, como Milton Nascimento, Chico Buarque e Caetano Veloso. Em suas carreiras estiveram sempre muito bem acompanhados e assessorados por artistas inquestionáveis, tais como Rolando Boldrin e Renato Teixeira.

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Zanc e Lacerda dividiram o palco durante o último show com a presença de Pena Branca, hoje homenageado com o irmão Xavantinho (Foto: Marcelino Lima, galeria do Cine Olido, jun. 2013)

As paixões de Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc pelo Brasil caipira são facilmente observadas em trabalhos que já lançaram durante o ofício do “estradar”. Por meio de interpretações autorais, eles abrem novos caminhos para uma vertente que preserva histórias, causos, sons, ritmos, melodias e culturas. O público, portanto, tem contato com a criatividade autoral de cada um dos músicos e intérpretes, ao mesmo tempo em que testemunha surgirem novos sentidos ouvindo canções imortalizadas pelos mineiros, que se orgulhavam de serem caipiras por natureza.

A última apresentação do cantor Pena Branca ocorreu em 25 de janeiro de 2010, no Teatro do SESC Pompéia, em São Paulo; o irmão já havia subido ao Plano Celeste. Tratava-se de uma roda de violas entre ele, Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc. Ao final do show, os três decidiram vender aquele formato para outras freguesias.

Pena Branca faleceu dias depois, em 8 de fevereiro. Com três shows já marcados naquele momento, Cláudio e Rodrigo decidiram reverter o projeto inicialmente proposto para adaptá-lo ao tributo à dupla Pena Branca e Xavantinho, desde então unindo os dois cantadores em shows pelo Brasil. 

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Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música

CLÁUDIO LACERDA

Paulistano filho de mineiros, Cláudio Lacerda estreou em 2003, ao lançar Alma Lavada. Dois anos depois, venceu o I Prêmio Rozini Nacional de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC (Instituto Brasileiro de Viola Caipira) como melhor intérprete, feito repetido nas outras duas edições, realizadas em 2010 e em 2013. Já dividiu palco e faixas de seus discos com nomes como Dominguinhos e Renato Teixeira. Em 2007, gravou seu segundo álbum, Alma Caipira, e, em 2010, o autoral Cantador.

Atualmente Cláudio Lacerda está em estúdio gravando um novo trabalho, Estradas do Sertão, com participações de Neymar Dias (viola caipira, baixo, violão) e Toninho Ferraguti (acordeon), que reunirá músicas de autores consagrados como Tom Jobim e Chico Buarque. Ele também produziu, recentemente, Trilha Boiadeira, com canções sobre a atividade de boiadeiro, dele em parceria e com participações de Adriano Rosa e vários ícones da música de raiz como Neymar Dias, Zé Paulo Medeiros, Teddy Vieira, Almir Sater, Renato Teixeira e Paulo Simões para marcar os 10 anos do canal Terra Viva.

 

 

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Foto: Marcelino Lima/Acervo Barulho d’água Música

RODRIGO ZANC

Pesquisa a viola brasileira e suas influências há mais de 20 anos, lutando incansavelmente pela manutenção e propagação da cultura ligada ao instrumento. É natural de Araraquara, residente na vizinha São Carlos (SP). Participou de vários festivais, dentre eles o Viola de Todos os Cantos, da EPTV – Rede Globo, e chegou às finais de 2005 e de 2007.

Em 2006, lançou Pendenga, o primeiro CD. Em 2010, Rodrigo Zanc foi à Europa divulgar seu trabalho. Em 2013, produziu Fruto da Lida, selecionado para o 26º Prêmio da Música Brasileira. Embora Fruto da Lida esteja ainda apenas dando os primeiros passos, Rodrigo Zanc e seu parceiro, o compositor e letrista Isaías Andrade, já estão a pleno vapor alinhavando um novo álbum, desta vez com faixas apenas de ambos. Uma destas novidades, Dona Pombinha, Rodrigo Zanc já vem mostrando ao público em suas apresentações e também a incluiu no repertório do 4 Cantos, projeto cultural que ele e Lacerda mantém desde 2011 juntamente com Luiz Salgado (Patos de Minas/Araguari-MG) e Wilson Teixeira (Avaré/SP).

643 – Cláudio Lacerda (SP) é nova atração do projeto Imagens do Brasil Profundo, na Biblioteca Mário de Andrade

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O cantor e compositor Cláudio Lacerda será o convidado do projeto Imagens do Brasil Profundo da quarta-feira, 16 de setembro, quando será recebido a partir das 20 horas no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, pelo curador, professor de Sociologia Jair Marcatti. Paulistano filho de mineiros, Cláudio Lacerda estreou em 2003 a sua carreira musical ao lançar Alma Lavada. Dois anos depois, faturou como melhor intérprete uma das estatuetas do I Prêmio Rozini Nacional de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC (Instituto Brasileiro de Viola Caipira). O IVBC o distinguiu, novamente em 2010 e em 2013.

Em sua trajetória, que recentemente ganhou as páginas da edição de agosto da revista Dinheiro Rural, Cláudio Lacerda já dividiu palco e faixas de seus discos com nomes como Dominguinhos e Renato Teixeira e em 2007 gravou seu segundo álbum, Alma Caipira. Em 2010, saiu CantadorAtualmente grava um novo trabalho, Estradas do Sertão, com participações de Neymar Dias (viola caipira, baixo, violão) e Toninho Ferraguti (acordeon), que reunirá músicas de autores consagrados como Tom Jobim e Chico Buarque cujas letras abordam o sertão  e suas belezas. Ele também planeja colocar no mercado Trilhas Boiadeiras, álbum que gravou a pedido da emissora Terra Viva, canal que está completando uma década de atividades.

Cláudio Lacerda, além da carreira solo e dos projetos pessoais, integra desde 2011 o grupo 4 Cantos, com o amigos e violeiros Luiz Salgado, Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira. O quarteto conquistou fãs em cidades paulistas tais quais Avaré, Araraquara, Botucatu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santa Bárbara d’Oeste, São Carlos e Santa Fé do Sul; em julho estreou na Capital com duas concorridas apresentações. Com Rodrigo Zanc protagoniza, ainda, shows em tributo a Pena Branca  e Xavantinho e sem fazer proselitismo ecológico, estreou Olhos d’água em outubro de 2014, no Sesc de Campinas, semente plantada e que vem sendo regada desde 2008 quando Cláudio Lacerda, junto com o compositor Paulo Simões, realizou a viagem de barco pela extensão da hidrovia Tietê-Paraná.

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Olhos d’água tem repertório inspirado em rios e na sua importância na vida das comunidades ribeirinhas, atividades humanas e equilíbrio da natureza. Uma das composições é Mar Caipira, escrita em dupla com o parceiro de empreitada pela hidrovia. Deste giro, trouxe consigo o desejo de produzir um trabalho falando sobre e necessidade de cuidarmos dos nossos mananciais e lençóis d’água muito antes do alarde da crise do abastecimento que atualmente assola o país. Com este brado, ele revela o lado engajado do zootecnista que se formou em Botucatu e cultiva orquídeas, pedindo a palavra, ou melhor, pedindo par dar um recado inadiável “Eu senti que precisava fazer algo. Acho importante sensibilizar os ouvintes, não só para a poesia e para a música que a água pode nos inspirar, mas também para a importância de respeitar os nossos mananciais”, afirma. “Sabemos que somente pelo consumo responsável poderemos nutrir a vida dos rios e impactar menos seus cursos e nascentes”.

Em sua passagem pela Biblioteca Mário de Andrade, Cláudio Lacerda estará acompanhado por Daniel Franciscão (viola) e Leonardo Padovani (violino).

Os objetivos do projeto Imagens do Brasil Profundo, cuja primeira temporada ocorreu no ano passado, de acordo com Jair Marcatti é trazer à tona um país mais interior. Em 2015, o programa, ampliado em relação ao formato do ano anterior, passou a abranger vários aspectos das diversas culturas regionais do Brasil, desvendados em diferentes shows, bate-papos musicais, debates e palestras que já receberam entre outros neste ano Katya Teixeira e Cássia Maria, Paulo Freire, Benjamin Taubkin, Luiz Salgado, Galileu Garcia Júnior, Paulo Dias, Ivan Vilela, José Miguel Wisnick e João Arruda. Quinzenalmente e sempre às quartas-feiras, a partir das 20 horas, e com entrada franca, o projeto neste ano têm ainda programados Consuelo de Paula, Trio José, Renata Mattar, Jean e Joana Garfunkel e o trio Conversa Ribeira.

Serviço:

Imagens do Brasil Profundo recebe Cláudio Lacerda (com Daniel Franciscão e Leonardo Padovani)

Data: quarta-feira, 16 de setembro
Horário: 20 horas
Local: Auditório da Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94, São Paulo, a 500 m da estação Anhangabaú da linha Vermelha do Metrô
Entrada franca

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626 – Liverpool e a roça se encontram em álbum instrumental de Neymar Harrison Dias e Igor Lennon Pimenta, da Borandá

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“Para mim este disco já nasce clássico e somos todos privilegiados em poder escutá-lo”.

Impossível discordar de André Mehmari, que nas palavras acima refere-se a Come Together Project, trabalho de Neymar Dias em parceria com Igor Pimenta — lançamento recente do selo Borandá, o mesmo pelo qual Neymar e Toninho Ferraguti assinaram Festa na Roça, um dos finalistas (vai vendo!) do Grammy Latino. Amigos há mais d quinze anos, um dos quais tem um pé fincado no meio caipira, e o outro é jazzista de primeira ordem, juntos ambos traçaram uma ponte imaginária entre São José do Rio Preto e Liverpool, com escala na Índia. Nesta viagem, em 13 elaboradíssimas faixas, revisitaram o universo melódico dos The Beatles, produzindo o trabalho que encantou o pianista. 

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Thadeu Romano (SP), um dos melhores acordeonistas do país, faz aniversário hoje

 

Hoje, 23, o Barulho d’água Música envia abraços e votos de sucesso ao acordeonista Thadeu Romano, campineiro aniversariante do dia cujas referências são, entre outras, Sivuca e Astor Piazzola.  Iniciou seus estudos em música aos 15 anos e em pouco tempo já se apresentava em concertos para acordeom. Thadeu Romano é um músico inquieto e ávido por novas experiências musicais, da nova safra de músicos talentosos, que transitam pelas mais diferentes formas de gêneros, abrindo uma nova possibilidade para a sanfona. Além de ter feito parte até pouco tempo da banda de Roberta Miranda, costuma acompanhar músicos de calibre como Rodrigo Zanc (Araraquara/SP) e Cláudio Lacerda (São Paulo/SP), e, por apresentar um repertório dos mais ecléticos e abrangentes, que permite que transite facilmente entre o popular e o erudito, já tocou, ainda, com Zizi Possi, Nailor Proveta, André Rass, Guelo, Heraldo do Monte, Luciana Rabello, Fernanda Porto, Fátima Guedes, Peri Ribeiro, Eduardo Gudin, Mafalda Minozzi, Ary Holland, Giba Favery, Fábio Canela, Rodrigo Satter, Naná Vasconcelos, Dona Inah, João Borba, Celia e Celma.

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Projeto 4 Cantos encerra turnê por Sampa após show no Sesc Santo Amaro

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Rodrigo Zanc, Ricieri Nascimento (baixo), Wilson Teixeira, Cláudio Lacerda, Luiz Salgado e Bruno Bernini (bateria): encontro de alegria e amizades no palco e no hall de acesso ao teatro do Sesc Santo Amaro (Fotos: Marcelino Lima/Barulho d’água Música/Acervo Projeto Cultural 4 Cantos®

Gente chegou lá de trem, pegou Metrô, encarou ônibus, foi de carro e até fez sacrifício para, mesmo apoiada por muletas, não perder a chance. Eram pessoas de cidades por onde os músicos já haviam passado e deixado saudades tais quais Araraquara, Avaré, São Carlos, Americana, Piracicaba, São José dos Campos, Osasco ou parceiros de estrada como Noel Andrade, Julio Bellodi e Sarah Abreu, misturados a quem ainda não os tinha visto no palco. Agora, quem já está com saudades e perguntando “quando é que eles voltam?” é boa parte do público paulistano que teve a oportunidade de curtir, em duas apresentações, em unidades do Sesc, o projeto cultural 4 Cantos. Primeiro no bairro de Campo Limpo, apesar da noite fria e chuvosa. Era 4 de julho, data da estreia em Sampa, depois de quatro anos de estrada. Em seguida, no dia 11 de julho, quando Cláudio Lacerda, Luiz Salgado, Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira atraíram seguidores, amigos, familiares e anônimos que se tornaram fãs de carteirinha e após a cantoria, no hall de entrada do teatro, espremeram-se entre os demais em busca de um autógrafo, um abraço, uma selfie, ou um imagem ao lado dos quatro.

Os shows do projeto cultural 4 Cantos, que contam ainda com as participações de Bruno Bernini (bateria) e Ricieri Nascimento (baixo), além do técnico de som Dado Pires, mesclam autêntica moda caipira, folk, samba, folias de reis e “rock pé rachado”, com doses de contação de causos na medida certa para o riso. São cantadores independentes que encaram a labuta quase colocando grana do bolso para levar além a proposta de valorizar as tradições, a beleza e a simplicidade da vida no campo, sem malhar o ritmo urbano hoje muito bem expresso pelo termo “correria”. Juntos no palco, Cláudio Lacerda, Luiz Salgado, Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira sugerem uma “pausa”, uma respirada mais funda para percebermos o que há de melhor tanto no idílio da roça, quanto no pulsar frenético da cidade, experimentado um modo de vida mais descontraído e harmônica, no qual caiba tanto o trabalho, quanto a prosa descompromissada, o direito à poesia, ao sonho, e por que não? ao choro gostoso da saudade que compõem os rios interiores cujas águas, com o correr do tempo, acabam sendo poluídas e perdem o encanto, deixando às margens as pequenas alegrias e celebrações que deveriam ser cotidianas. 

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4 Cantos canta no SESC Santo Amaro (SP) após estreia no Campo Limpo

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São Paulo conheceu, enfim, o projeto cultural  4 Cantos,  que conquistou cidades do interior do Estado e que com mais um memorável show aqueceu a fria noite de sábado, 4 de julho, quando estreou na Capital , ampliando o crescente fã clube de Cláudio Lacerda, Luiz Salgado,Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira, músicos que formam o grupo. Agora, neste sábado, 11, é a vez do público que frequenta a unidade Santo Amaro do Sesc curtir a partir das 20 horas o espetáculo que mescla autêntica moda caipira, folk, samba, folias de reis e “rock pé rachado”, com doses de contação de causos na medida certa para o riso. O ingresso já está à venda!

A proposta dos cantadores  é valorizar as tradições, a beleza e a simplicidade da vida no campo, sem criticar o ritmo urbano hoje muito bem expresso pelo termo “correria”. Juntos no palco, Cláudio Lacerda, Luiz Salgado, Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira propõem uma pausa para percebermos o que há de melhor tanto no idílio da roça, quanto no pulsar frenético da cidade, experimentado uma vida mais descontraída e harmônica, com direito à poesia, ao sonho, e por que não? ao choro gostoso da saudade que compõem os rios interiores cujas águas, com o correr do tempo, acabam sendo poluídas e perdem o encanto, deixando às margens as pequenas alegrias e celebrações que deveriam ser cotidianas. 

Os músicos Bruno Bernini (bateria) e Ricieri Nascimento (baixo) acompanham o projeto cultural 4 Cantos em todas as apresentações.

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Projeto cultural 4 Cantos estreia em São Paulo com shows no SESC Campo Limpo e Santo Amaro

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Os músicos do projeto cultural 4 Cantos têm carreiras próprias e juntos formam uma poderosa e poética voz pela preservação de nossas identidades culturais e adoção de um modo de vida simples, que concilie hábitos do campo com as facilidades da vida urbana, sem deixar de lado a camaradagem, a fé, a busca dos sonhos e o direito ao riso (Foto: Nalu Fernandes/Araraquara-SP/Acervo Barulho d’água Música/Projeto Cultural 4 Cantos®

Chega a São Paulo para duas apresentações em unidades do Sesc o projeto cultural que conquistou cidades do interior do Estado e que, na certa, cativará também o público paulistano, ampliando o crescente fã clube dos músicos que formam o grupo 4 Cantos. Em shows que mesclam autêntica moda caipira, folk, samba, folias de reis e “rock pé rachado”, com doses de contação de causos na medida certa para o riso, a proposta é valorizar as tradições, a beleza e a simplicidade da vida no campo, sem criticar o ritmo urbano hoje muito bem expresso pelo termo “correria”. Juntos no palco, Cláudio Lacerda, Luiz Salgado, Rodrigo Zanc e Wilson Teixeira propõem uma pausa para percebermos o que há de melhor tanto no idílio da roça, quanto no pulsar frenético da cidade, experimentado uma vida mais descontraída e harmônica, com direito à poesia, ao sonho, e por que não ao choro gostoso da saudade que compõem os rios interiores cujas águas, com o correr do tempo, acabam sendo poluídas e perdem o encanto, deixando às margens as pequenas alegrias e celebrações que deveriam ser cotidianas. 

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