1627 – Recordista brasileiro de prêmios em festivais de viola caipira, Bilora lança quinto álbum da carreira

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Com 14 faixas, Viola Orgânica celebra várias parcerias, traz participações especiais e foi gravado com recursos próprios e do Fundo de Cultura de Contagem , cidade, onde será a apresentação

O cantor e compositor Bilora, um dos principais violeiros do país, será atração no domingo, 21 de maio, do Parque Ecológico do Eldorado, situado na cidade de Contagem (MG). Recordista na história dos festivais nacionais de viola caipira com mais de 150 prêmios, Bilora protagonizará a partir das 11 horas concerto de lançamento de Viola Orgânica, quinto álbum da carreira e que inclui entre as 14 faixas algumas já premiadas. Viola Orgânica traz parcerias e participações do cantador baiano Álison Menezes (Viola vai, Viola vem), do indígena maxakali Rogério Maxakali (Myn Yan Espinho) e do também violeiro e mineiro Wilson Dias (Estrela Guia). O autor destacou que o disco (em cuja capa do formato físico ele canta observado atentamente pelo simpático Chico, cão de estimação de uma sobrinha) propõe a necessidade de valorizar a simplicidade e a pureza dos universo pessoal e interpessoal, tanto no que diz respeito à saúde, por exemplo, como, ainda, à preservação do meio ambiente, passando pela relação com a cultura e as tradições que definem nossa identidade e se fundamentam como valores humanos.

Valmir Ribeiro de Carvalho/Bilora nasceu em Santa Helena de Minas, situada no Vale do Mucuri, próxima à divisa com o Sul da Bahia e do Vale do Jequitinhonha. Na região onde nasceu Bilora teve estreito contato com manifestações da cultura popular como folias, batuques, cantigas de roda, contradanças, festas juninas e cordéis, experiências que ajudaram a moldar seu perfil artístico. Atualmente, reside em Contagem, um dos mais importantes munícipios das Minas Gerais. Formado em Letras, fora dos palcos atuou como professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no interior de Minas Gerais e Oficina de Música. É um dos criadores e ex-presidente da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil (ANVB) em cujo posto colaborou Brasil afora com a promoção de encontros de violeiros e seminários em torno do instrumento de dez cordas. Em 2018 estreou como escritor ao publicar Certa Feita… Causos do Vale do Mucuri, que reúne histórias, costumes e lendas de sua região natal.

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1615 -Batuque de Lapinha, Pereira da Viola e Trino Caipira abrem o 6º Viola de Feira, no Padre Eustáquio, em Beagá

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Projeto da Picuá Produções que resgata a tradição da viola caipira com canções autorais e peças da cultura popular brasileira em suas diversas óticas e arranjos volta ao formato presencial, com apresentações gratuitas, em centros culturais de Belo Horizonte (MG)

* Com Lílian Macedo

Preservar valores da cultura popular e tradições do país se torna cada vez mais importante à medida que desejamos manter aquecidas as conexões com as raízes que formam nossa diversificada identidade. Depois dos tempos de distanciamento forçado no auge da pandemia da Covid-19, resgatar a boa música, o convívio entre famílias e os finais de semana temperados com viola caipira é a oportunidade de curtir um “calorzinho” a mais. E de graça é ainda melhor!

Esta é a proposta da empresa Picuá Produções Artísticas com as apresentações programadas para o 6º Viola de Feira – Circulação nos Centros Culturais, projeto que conta com recursos da Lei Municipal de Belo Horizonte (MG) de Incentivo à Cultura nº 2194/2021 e patrocínio do Instituto Hermes Pardini S/A. As novas rodadas presenciais começarão no domingo, 26 de março, no Centro Cultural Padre Eustáquio e nesta edição serão oferecidas aos sábados, além dos domingos, e também no Centro Cultural Venda Nova, em ambas as datas sempre a partir das 11 horas.

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1429 -TV Dandô começa a transmitir conteúdos artísticos que incluem concertos, curtas-metragens e oficinas

#MúsicaBrasileira #CulturaPopular #Dança #Poesia

O premiado Dandô – Circuito de Música Dércio Marques expandiu ainda mais a sua atuação artística com o lançamento em 16 de agosto da TV Dandô, um novo veículo para divulgação de conteúdos inéditos que serão disponibilizados pelo canal Youtube (http://youtube.com/circuitodandobr), sempre a partir das 20 horas. A programação é das mais ecléticas e oferecerá novidades sobre os concertos que o Dandô oferece, espetáculos virtuais exibidos na íntegra, entrevistas exclusivas com os artistas participantes do circuito e convidados, depoimentos, homenagens, clipes, lives, curtas-metragens e oficinas, entre outras ações e manifestações culturais.

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1389 – Picuá Produções reúne em Violas de Minas três dos mais importantes violeiros do Brasil

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Neste domingo, 9 de maio, a Picuá Produções promoverá por meio do canal cujo linque estará ao final desta atualização Violas de Minas, uma produção realizada com recursos do Fundo Estadual de Cultura do Estado de MG (projeto nº 2019.1904.0067) que celebrará o encontro de Chico Lobo, Pereira da Viola e Wilson Dias e revelará mais uma vez a amigos do trio e público em geral a riqueza e a diversidade da viola caipira do estado de Minas Gerais. Os protagonistas, juntos, desfilarão a partir das 11 horas cantigas, todas de seus repertórios, que nos fazem viajar pelas folias, batuques, modas, cateretês, catiras e toadas.

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1376 – Viola de Feira traz Josino Medina entre as atrações da terceira rodada de 2021

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A hora do almoço com música de raiz e com ambiente de feira de eventos, o que unirá boa comida e ótima companhia.

jornaslistas antifascistas

A Picuá Produções Artísticas promoverá neste domingo, 18, a terceira rodada da quarta edição do projeto Viola de Feira, que teve início em 4 de abril e terá concertos virtuais até 25 de abril, com apoio do Ministério do Turismo e do Governo do Estado de Minas Gerais, agora contemplado pelo Edital da Lei Aldir Blanc (Edital Nº 16/2020 – processo nº 1397)l. Violeiros consagrados se revezarão a cada domingo deste período a partir das 11 horas e suas apresentações poderão ser acompanhadas pelo canal https://m.youtube.com/user/picuaproducoes, sem a necessidade, portanto, de sair de casa e promover aglomerações neste grave momento da pandemia de Covid-19 em todo o país.

O projeto Viola de Feira é idealizado por Wilson Dias com o apoio da esposa Nilce Gomes à frente da Picuá Produções. O casal entende do riscado e convidou conterrâneos mineiros e de outros estados para embalarem a hora do almoço com música de raiz e com ambiente de feira de eventos, o que unirá boa comida e ótima companhia.

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1222 – Wilson Dias e Pereira da Viola relançam “Pote- A Melodia do Chão”, com poemas de João Evangelista Rodrigues, em Beagá (MG)

Rústico e refinado, disco produzido a partir de poemas de João Evangelista Rodrigues é um encontro de três mananciais que expressam com sensibilidade a alma sertaneja que temos, apesar dos avanços da urbanidade e da desconstrução das tradições populares

As tradicionais audições matinais que promovemos aos sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música, em São Roque, aprazível cidade do Interior de São Paulo, começaram com o disco Pote – A Melodia do Chão, que o cantor e compositor mineiro Wilson Dias lançou em  outubro de 2010 em parceria com o conterrâneo Pereira da Viola, ambos violeiros, com distribuição pela  Sonhos e Sons, O disco é todo baseado em poemas do poeta das Alterosas e companheiro dos músicos, jornalista João Evangelista Rodrigues, e por ser tão apreciado pelos fãs e amigos do trio motivou um concerto de relançamento que a Picuá Produções programou para esta quarta-feira, 21 de agosto, a partir das 20 horas, no concorrido palco do Grande Teatro do Sesc Palladium, situado em Belo Horizonte (MG).

O texto de divulgação do show destaca que os três mineiros provêm de águas fortes e confluentes que brotaram, respectivamente, nos Vales do Mucuri, do Jequitinhonha e do São Francisco. As gravações começaram há dez anos e depois de gravado Pote é um projeto que continua florindo nos caminhos dos amantes da boa música de viola. No Palladium, a década será brindada com inigualáveis sabores daquelas poéticas águas sonoras, trazendo um convite para quem experimentou voltar a se deliciar à fartura e àqueles que ainda não os sabem saciar a sede. Como bons sertanejos que somos, te esperamos com água fresquinha no ‘Pote’”, disse Wilson Dias. Com seu humor e bom astral habitual, Pereira da Viola complementou: “Vai ser uma alegria astronômica, uma incelente maravilha que, se melhorar, vira rapadura!”

O CD  Pote pode ser definido como contemporâneo e primitivo. Rústico e refinado. Feito a mão. Modelado pela sensibilidade da palavra e conduzido pelo fio mágico dos acordes da viola. O Pote emerge da imaginação, dá asas ao sentimento e vivifica as coisas e objetos perdidos e ou esquecidos no sertão. O mesmo infinito e indefinido sertão de João Guimarães Rosa a um tempo íntimo, concreto e transcendental. Um sertão que todos somos ainda apesar das urbanidades e desurbanidades contemporâneas.

Em todas suas dimensões de utensílio, de arte, o pote é sagrado pelos segredos que contém e revela, por suas qualidades pictóricas. Um pote pode servir de sepultura, de túmulo, e isto só aumenta e valoriza seu potencial significativo. Sua transcendência. Em nada diminui, portanto, a magia de sua beleza. Quando animado pela poesia e pela música cria asas, canta e voa a feito de pássaro entre montanhas mineiramente latinas.

O disco é uma homenagem à palavra poética pela valorização da letra no processo de composição musical. É também um reconhecimento do trabalho de criação do poeta João Evangelista que, além da música, utiliza-se de várias linguagens e campos de conhecimento para expressão como filosofia, jornalismo, literatura e fotografia. Foi a intenção de destacar o papel da letra na construção da canção que orientou todas as etapas de produção do álbum, desde a composição, passando pelos arranjos, processo de gravação, interpretação, mixagem e concepção gráfica do encarte. É por isso que ao manusear e ouvi-lo pode-se perceber com todos os sentidos a intensidade e o sabor de cada palavra, de cada imagem, sua textura e visualidade.

Wilson Dias, João Evangelista e Pereira da Viola em uma das páginas do encarte

Pote é um verdadeiro cinema sonoro onde a música feita na viola revela as tonalidades de cada história. A palavra cantada torna-se palavra encantada. Música necessária e mágica, fruto de um encontro espiritual e artístico entre os três compositores. Uma trindade que só vem enriquecer a música feita na viola caipira, em Minas Gerais, instrumento que é patrimônio cultural imaterial do Estado. Por isso mesmo, está cada vez mais valorizada no complexo cenário musical brasileiro da atualidade e ganha uma nova aliada: a poesia que se mistura, de maneira equilibrada e harmônica, com o timbre e com a autêntica sonoridade do instrumento. Assim, tanto do ponto de vista temático, quanto musical e poético, pode-se dizer que há uma verdadeira sintonia criativa e estética.

A melodia do chão

 Pote, assim como o show, é marcante. Pode ser entendido como uma metáfora da condição do homem no mundo contemporâneo. Uma evocação do ambiente do mineiro a partir de uma visão crítica. Cercado de simbologia, um objeto real e mítico, que reflete a arte, a cultura, os valores, a religiosidade e as contradições da mineiridade. O pote guarda a água, símbolo da vida, ecoa a essência, marca o lugar e a passagem para o imaginário. Para um mundo real onde a poesia e a música, o sorriso e o diálogo, a prosa e a viola ainda são possíveis.

O Sesc Palladium fica na Avenida Augusto de Lima, 420 – Centro, Belo Horizonte. Para mais informações há o telefone  (31) 3270-8100

Ficha Técnica do espetáculo:

Pereira da Viola e Wilson Dias (voz e viola caipira e violão)/Wallace Gomes Pedro Gomes e Dito Rodrigues (violões)/ Gladson Braga (percussão)/ Daniel Guedes (percussionista)/ Técnico de som: Marcos Vinícios e Alan/ Técnico de luz: Túlio

Informações: Ingressos: Venda na bilheteria do teatro

Inteira: R$30,00/Meia: R$15,00 (Estudante, idoso, menor carente, menor de 21 anos, deficiente)

https://www.ingressorapido.com.br

Produção – Nilce Gomes/Telefone (31) 98515-7122 email:picuaproducoes@gmail.com

Assessoria de Imprensa:  Lilian Macedo/ Telefone (31) 99600-0651

Saibam mais a respeito e leiam outros conteúdos sobre Pereira da Viola e Wilson Dias no Barulho d’água Música clicando nos linques abaixo!

https://barulhodeagua.com/tag/wilson-dias/

https://barulhodeagua.com/tag/pereira-da-viola/

1066 – Pereira da Viola convida Nádia Campos para mais uma rodada do projeto Viola de Feira, em BH

Evento da Picuá Promoções é promovido sempre no último domingo de cada mês durante a Feira Coberta, no Centro Cultural Padre Eustáquio

Marcelino Lima, com Nilce Gomes e Lilian Macedo

A Picuá Produções Artísticas, estabelecida em Belo Horizonte (MG), promoverá em 27 de maio a quarta rodada do projeto Viola de Feira, por meio do qual pretende fomentar e difundir a música de viola caipira oferecendo concertos mensais que transcorrerão no Centro Cultural Padre Eustáquio. Durante as apresentações, ponteado por dois ases do estado, o instrumento de dez cordas será a maior atração, sempre no último domingo de cada mês, a partir das 11 horas. Um violeiro anfitrião receberá outro, convidado, de forma que se possa estabelecer entre ambos e a plateia vínculos culturais, fomentando, ainda, diálogos com a música brasileira. A vez , agora, é de Pereira da Viola, que compartilhará a honra com Nádia Campos.

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1033 – Em Beagá (MG), segunda rodada do projeto Viola de Feira terá Bilora e Letícia Leal

Picuá Produções Artísticas, estabelecida em Belo Horizonte (MG), promoverá em 25 de março a segunda rodada do projeto Viola de Feira, por meio do qual pretende fomentar e difundir a música de viola caipira oferecendo concertos mensais que transcorrerão no Centro Cultural Padre Eustáquio, abertos por Chico Lobo e Jéssica Soares em 25 de fevereiro. Durante as apresentações, ponteado por dois ases do estado, o instrumento de dez cordas será a maior atração. Em 25 de março, a partir das 11 horas, a honra de tocá-lo caberá a Bilora Violeiro e Letícia Leal. O local escolhido é estratégico, pois atende a toda a região Noroeste da Capital mineira; anexa ao Centro Cultural é promovida a Feira Coberta — tradicional evento e ponto de encontro de belo-horizontinos que, portanto, constituem ótima oportunidade para feirenses e público em compras entrar em contato com a verdadeira cultura de raiz.

O Viola de Feira contará com recursos da Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (projeto 288/2015), com patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Impacto Conservação e Limpeza Limitada, conforme os termos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Sempre no último domingo de cada mês, um violeiro receberá um convidado, de forma que se possa estabelecer entre ambos e a plateia vínculos culturais, estabelecendo, ainda, diálogos com a música brasileira. 

Para que a arte de pintar também faça parte do Viola de Feira, o cenário dos espetáculos será pintado pela artista plástica Marina Jardim durante a primeira edição do projeto. No local haverá mostra de produtos orgânicos do Armazém do Campo, espaço de comercialização permanente de produtos da Reforma Agrária, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),  fruto da arte de se trabalhar a terra. O projeto, portanto, possibilita um leque de opções, de encontros e trocas culturais, jogando um facho de luz sobre a cultura brasileira.

Campeão de festivais

Bilora nasceu em Santa Helena de Minas, cidade situada no Vale do Mucuri, pertinho da divisa com o Sul da Bahia e do Vale do Jequitinhonha. Naquela região teve estreito contato com manifestações da  cultura popular como folias, batuques, cantigas de roda, contradanças, festas juninas e cordéis, experiências que ajudaram a moldar seu perfil artístico. Atualmente, Bilora reside em Contagem, uma das mais importantes cidades das Minas Gerais                                                 

Formado em Letras, atuou por uma década como professor de Língua Portuguesa e de Literatura Brasileira. Por outros três anos, foi instrutor de Oficina de Música no interior  do Estado. É um dos compositores mais premiados em festivais da canção promovidos em municípios de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás: em sua estante de troféus conta-se mais de 140 peças. Entre os mais destacados, aponta o Canta Minas/95, no qual faturou com três prêmios oferecidos pela Rede Globo Minas, organizadora do certame. Bilora também venceu as duas edições do festival Canto das Águas de Três Marias/MG — em 2008 e em 2010 — e a edição 2005 do concorrido Fampop, promovido anualmente em Avaré (SP). Com  a música Tempo das Águas ficou em terceiro lugar no Festival da Música Brasileira de 2000, organizado pela Rede Globo. Em 2014 faturou o Festival de MPB de Ilha Solteira (SP), três anos depois de ser um dos selecionados pelo Projeto Música Minas Intercâmbio Internacional para shows em Buenos Aires, capital da Argentina.

 

A discografia de Bilora é formada pelos álbuns De Viola e Coração; Tempo das Águas; Nas Entrelinhas; e Balanciô— este mais recente com composições dedicadas à região natal e com participações da comunidade de onde nasceu, do filho Djavan Carvalho (Djah) e de índios Maxakali. O disco recebeu o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira como melhor de viola em 2013.                                                                          

Músicas de Bilora foram gravadas por variados músicos, grupos, corais e orquestras do país e algumas de suas composições enriquecem dezenas de álbuns coletivos. É um dos cinco ases do projeto VivaViola – Sessenta Cordas em Movimento, que é dos mais aclamados pela crítica e pelo público mineiros formado por ele, Wilson Dias, Gustavo Guimarães, Pereira da Viola e Joaci Ornelas. Quem segue o projeto Causos e Violas das Gerais do SESC/MG,  que percorre o Interior do estado de Minas Gerais, também conhece o valor do trabalho de Bilora, compositor que preza pelo valor poético de suas letras juntando-as ao universo da cultura popular e da viola caipira.

Versatilidade

A cantora, compositora e instrumentista Letícia Leal revela quando toca a viola como é possível inserir com majestade no cenário atual da música brasileira um instrumento que muitos podem considerar antigo. Do sertão à cidade, do clássico ao contemporâneo, com Letícia Leal a viola de 10 cordas transforma-se em meio no qual tantas vertentes do nosso Brasil se sobressaem: à música de raiz, ela acrescenta jazz, blues, folk, choro e música afro. 

 

Natural de Teófilo Otoni,  quem a vê pela primeira vez expressando tanto talento, versatilidade e destreza talvez desconheça que está diante de uma música que começou a tocar há menos de dez anos, conforme revelou a jornalista Thais Oliveira, na edição eletrônica de 22 de outubro de 2016 do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Letícia está preparando o primeiro álbum autoral, mas sem deixar de se dedicar à disseminação da cultura popular  — missão que abraçou em 2010. Entre os prêmios que já levou para casa constam o terceiro lugar do concurso de Melhor Violeiro realizado pela TV Globo Minas em 2012, dentre 815 inscritos. Brasil à fora, já se apresentou e subiu ao palco com expressivos nomes da música do Estado como Dona Jandira, Pereira da Viola, Fernando Sodré e Celso Adolfo. É integrante da Diretoria do Instituto Viva Viola, da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil, coordenadora em Belo Horizonte e artista integrante do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, que em 2014 recebeu o Prêmio Brasil Criativo, do Ministério da Cultura.

916 -Sesc Pompeia, em Sampa, reserva duas noites com quatro expoentes da música regional de Minas Gerais

Os cantores  Paulinho Pedra AzulPereira da ViolaTau Brasil e Rubinho do Vale, quatro dos mais destacados da canção de raiz e regional de Minas Gerais, brindarão o público que frequenta a unidade paulistana do Sesc Pompeia com duas apresentações coletivas marcadas para 4 e 5 de março, respectivamente às 21 e 19 horas. Os músicos apresentarão neste inédito encontro Do Jequitinhonha ao Mucuri, espetáculo durante o qual revelarão a cultura particular das duas regiões que, apesar da escassez econômica ainda provocadora de alarmantes riscos de vulnerabilidade social em ambas, destacam-se no cenário nacional pela abundante e eclética produção artística e popular.  O Vale do Jequitinhonha engloba 51 municípios que se situam ao longo do Rio Jequitinhonha. Já o Mucuri também é nomeado pelo rio que banha a região e em cujas margens existem 53 cidades.

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712 – Pereira da Viola é atração de mais uma rodada do projeto Canto & Viola em Belo Horizonte (MG)

pereira da viola

Se melhorar vira rapadura, uma alegria astronômica: um dos mais aclamados e queridos violeiros caipiras do Brasil, o mineiro Pereira da Viola, oriundo de São Julião, distrito de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, cantará e tocará nesta quarta-feira, 4, a partir das 19h30, no Cine Teatro Brasil Vallouréc, situado em Belo Horizonte. José Rodrigues Pereira, o Pereira da Viola, é convidado dos produtores culturais Luiz Trópia e Tadeu Martins e animará mais uma rodada do projeto Canto & Viola trazendo ao público canções derivadas das pesquisas que empreende sobre a cultura popular no norte das Alterosas, especialmente o Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do Brasil, mas ricas em diversos tipos de manifestações artísticas e religiosas, além de sucessos de sua carreira marcada por canções autorais que expressam com delicada poesia a força e a magia da viola brasileira.

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