1568 – Gilson Peranzzetta e Marcel Powell lançam Pro Tião, com participação de Alaíde Costa, no Blue Note,

#MPB #Violão #Piano #MúsicaInstrumental #CulturaPopular #ProdutoraeGravadoraKuarup

Disco pelo selo Kuarup homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, com músicas inéditas dos autores e clássicos instrumentais do gênero

Texturas, entrelaçamento de cordas, cores, suavidades, sonoridades, timbres, vigor, emoção pura. Estas são as imagens sugeridas pelo encontro do pianista e maestro Gilson Peranzzetta com o violinista Marcel Powell em Pro Tião, álbum lançado e distribuído pela gravadora Kuarup e que ganhará concerto na casa noturna Blue Note, situada na cidade de São Paulo. A dupla estará no palco na sexta-feira, 9 de setembro, a partir das 20 horas, em encontro cujo disco homenageia o violonista paraense Sebastião Tapajós, falecido em outubro do ano passado.

A arte dos dois instrumentistas imprime à formação de duo dimensão nova e surpreendente, foge dos sotaques conhecidos para formular uma sonoridade peculiar. Nas 11 faixas estão contidos sedimentos culturais do Brasil, retratados pela diversidade de ritmos e gêneros. Peranzzetta e Powell protagonizam solos e ao tocarem juntos trocam funções e sensações em busca de inéditas dinâmicas. Ora com a mão esquerda ao piano, Peranzetta busca os baixos e desenha a harmonia para que Powell evolua ao violão, ora o violão serve de apoio para o piano, o que brinda o público com um espetáculo mágico.

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1540 – Grupo de Choro, Seresta e Serenata de São Roque (SP) recebe homenagem no Dia Nacional do Seresteiro

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Vereadores Clóvis da Farmácia e Niltinho Bastos propuseram a Moção de Congratulações aprovada por unanimidade no dia do nascimento de Sílvio Caldas

Em homenagem ao Dia Nacional do Seresteiro, os vereadores Clóvis da Farmácia (Podemos) e Newton Dias Bastos (PP), o Niltinho Bastos, outorgaram a Moção de Congratulações  190/2022 na noite de segunda-feira, 23 de maio, ao Grupo de Choro, Seresta e Serenata da Estância Turística de São Roque. A efeméride coincidiu com a data da 16ª sessão ordinária da Câmara Municipal de São Roque e a Moção, foi subscrita pelo vereador Diego Costa (PSB) e teve aprovação unanime. A maestrina Mari Dineri e parte do Grupo de Choro compareceram à Casa de Leis e, antes de serem convocados ao plenário para receberem o diploma, cantaram Carinhoso (composição de Pixinguinha que em 2017 completou 100 anos) e Chão de Estrelas (que Silvio Caldas e Orestes Barbosa assinaram em 1937).

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1067 – Canção do amor demais, disco que funda a Bossa Nova, é o novo tema da série “Clássico do Mês”

Projeto que envolvia dois jovens compositores ainda pouco conhecidos, um violonista “tímido” e uma cantora que não estava entre as queridinhas do público decolou como disco canônico e até hoje é cultuado

Marcelino Lima, com Correio Braziliense e O Globo

O disco considerado historicamente como o primeiro da Bossa Nova, gravado em apenas dois dias para não deixar seus produtores no vermelho e sem grandes pretensões de venda, já há 60 anos é considerado uma joia da discografia nacional, com diversas regravações e vários shows nele baseados ao longo deste período. Canção do amor demais, por estas características, é o escolhido do Barulho d’água Música para ser comentando em mais esta atualização como Clássico do Mês, série que desde dezembro de 2017 publicamos a cada mês, resgatando informações sobre discos que marcam a música brasileira. Integralmente interpretado pela “Divina” Elizeth Cardoso, inicialmente, o LP era para a voz de outra diva, Dolores Duran. Em entrevista que concedeu recentemente ao colega da redação do Correio Braziliense Irlam Rocha Lima, entretanto, o jornalista mineiro e escritor autor de Chega de Saudade — livro canônico que trata justamente da Bossa Nova – Ruy Castro contou que Dolores Duran não botou fé no projeto — que tinha um orçamento modesto — e, descrente que o bolachão vingaria, pediu cachê baludo, mangando assim do convite lançado por um dos dois jovens compositores e arranjadores das 13 faixas, que era amigo íntimo dela.

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1449 – Sebastião Tapajós (PA) desencarna em Santarém; violonista deixa carreira consagrada no Brasil e no Exterior

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O Brasil perdeu na noite de sábado, 2 de outubro, um dos seus mais notórios violonistas de todos os tempos, vítima de um infarto agudo do miocárdio, na cidade paraense de Santarém: Sebastião Pena Marcião, nome artístico de Sebastião Tapajós. Tião, como os mais íntimos o chamavam, estava com 78 anos e veio a óbito segundo os médicos Musa Martins e Everaldo Otoni, que tentaram por 40 minutos reanimá-lo, depois de sintomas típicos do ataque do coração. Os médicos atestaram a morte às 19h30.

Formado pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, Tapajós gravou mais de 60 discos durante a longa e consagrada carreira iniciada aos 10 anos no conjunto de baile Os Mocorongos. O corpo do violonista foi velado no auditório da Casa de Cultura de Santarém e na segunda-feira, 4, deveria, seguir para a Catedral para uma missa de corpo presente antes do sepultamento

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1417 – Nego Nelson (PA) completa 50 anos de carreira com Tiquinho de Céu, álbum instrumental lançado nas plataformas digitais

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Tiquinho de Céu, novo álbum do paraense Nego Nelson, foi o escolhido para abrir neste dia 24 as edições matinais que promovemos aos sábados aqui no Solar do Barulho, redação do Barulho d’água Música na Estância Turística de São Roque, Interior de São Paulo. Nego Nelson é o nome artístico de Nelson Batista Ferreira, violonista e compositor residente em Belém que em 2021 completa 50 anos de carreira com o lançamento do disco de nove faixas, instrumentais e todas de sua autoria, disponível em todas as plataformas digitais desde março. A faixa título homenageia o carioca do cavaquinho Waldir Azevedo e faz alusão à música Pedacinho de Céu, um dos sucessos do mestre do cavaquinho ao lado dos choros Brasileirinho e Delicado. Outro destaque, Quarto n°5, segunda da lista, composta em 1975 nunca antes fora gravada.

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1303 – Produtora cultural paulistana promove apresentações virtuais para comemorar 90 anos de Sivuca (PB)

Autor de composições e trabalhos que incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, jazz, baião, música clássica e até blues, ele ganhará homenagens das mais especiais pelo aniversário durante uma semana inteira, a partir da terça-feira, 19, ancoradas por Thadeu Romano e Marcelo Caldi

#luluculturalinfluencer #redecolaborativalulu #luciapro

#FiqueemCasa

#ForaBolsonaro

Um dos mais queridos multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro, o paraibano Sivuca passou ao Mundo Maior em dezembro de 2006, mas ao lado de outros “bambas” como Luiz Gonzaga e Dominguinhos continua presente no nosso dia a dia, influenciando novos artistas e reverenciado em todos os setores da cultura popular. Natural de Itabaiana (PB), Sivuca era Severino Dias de Oliveira, nascido em 26 de maio de 1930, data que dentro de alguns dias completará 90 anos. Autor de composições e trabalhos que incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, jazz, baião, música clássica e até blues, ele ganhará homenagens das mais especiais pelo aniversário durante uma semana inteira, a partir da terça-feira, 19, promovidas pela paulistana Rede Colaborativa LuLu. Com rodas de conversas, debates, vídeos, indicações de música e apresentações ao vivo (lives), o projeto terá como âncoras os acordeonistas, pianistas, compositores e arranjadores Thadeu Romano e Marcelo Caldi, que são artistas que têm muita intimidade e interpretam com propriedade o repertório do mestre.

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1240 – Galba e Victor Batista lançam “28 Cordas ao Vivo” para celebrar uma década de parceria

Dupla mineira vai tocar em dois espaços paulistanos dedicados à música independente, o Bar do Frango e o Instituto Juca de Cultura, nas noites de sábado e de domingo

Os cantores e compositores Galba e Victor Batista acabaram de lançar o álbum instrumental 28 cordas ao Vivo e vão apresentá-lo como atração em dois tradicionais espaços paulistanos dedicados à música independente, o Bar do Frango, na noite de sábado, 5 de outubro, e do domingo, 6, no Instituto Juca de Cultura, o IJC (ver a guia Serviços no final desta atualização). O disco registra em nove faixas os mais de dez anos da parceria formada pela dupla e traz releituras de clássicos da música popular brasileira como Brejeiro (Ernesto Nazaré), Rosa (Pixinguinha), Rasta Pé (Waldir Azevedo) e Saudades de Minha Terra (Goiá e Belmonte); Galba, que toca violino, bandolim e violão traz de sua autoria Xote, enquanto o violeiro Batista entra com o arranjo para Instrumental Brasileiro.

O violeiro autodidata e arte educador Victor Batista é mineiro de Belo Horizonte radicado em Pirenópolis (GO) e autor dos álbuns Coração Caminhador (2018), Manchete do Tico-Tico (2013) álbum que resultou em indicação ao troféu de Melhor Cantor Regional do 25º Prêmio Brasileiro da Música, em 2014 — En’cantando com a Biodiversidade (2011) —  em parceria com a World Wildlife Fund (WWF) como complementação de cartilha de educação ambiental para crianças e jovens do estado de Goiás — e Além da Serra do Curral (2004). Além de Galba, já formatou bem sucedidas parcerias com Rubinho do Vale, Chico Lobo, Carlinhos Ferreira, Tatá Sympa, Marcelo Pereira, Pedro Munhoz, Manoelito Xavier, Bilora Violeiro, Levi Ramiro, Negrinho Martins, Carlinhos Ferreira, Lucas Telles, Isabella Rovo, Ronaldo Melo e dona Elcely Batista, mãe de Victor, e os integrantes do Minadouro, grupo que ele ajudou a formar, já extinto. 

Quando residia na Capital de São Paulo, aproximou-se de movimentos estudantis e populares. Após se destacar no Encontro Nacional de Violeiros, promovido em Ribeirão Preto, recebeu de Paulo Munhoz convite para dirigir a gravação de Cantares da Educação do Campo e Terra e Arte, álbuns produzidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST).  Já com o grupo Camerata Caipira, ao lado de Isabella Rovo, Nelson Latiff e Bosco Oliveira, gravou o álbum homônimo e excursionou em turnê por países como Nova Zelândia e Austrália.

É Membro da Associação dos Violeiros do Brasil, ex-integrante dos grupos parafolclóricos Congá e Saradeiros (ambos da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG), da Orquestra Mineira de Violas e do Minadouro. Victor Batista é finalista do 5º Prêmio Profissionais da Música e concorre ao troféu Parada da Música, que será entregue ao vencedor na noite de 3 de novembro, em Brasília (DF), na categoria Artistas e Intérpretes Violas e Violeiros, da modalidade Criação.

Antonio João Galba promove um lírico trabalho composto de diferentes estilos musicais com influências africanas, asiáticas, mouriscas e nordestinas que executa com maestria ao som de violinos, rabecas, bandolins, violas e violões e tem outro parceiro de estrada, Braú Mendonça, com quem forma também, ao lado de Sandrinho Silva e Gilson Bizerra, o Cabedal Quarteto.

Natural de Guarda-Mor, atualmente Galba vive em São Paulo. É irmão do violeiro Pedro Antônio, com o qual mais os amigos Márcio PereiraWellington de Faria Walter Mateus fundou a banda Mina das Minas. O grupo gravou dois discos e na década dos anos 1990 excursionou pela Europa.

Durante a infância em Guarda-Mor, situada a 551 quilômetros de Belo Horizonte no noroeste mineiro, Galba já manifestava dons musicais. Sempre que ia campear o gado, o garoto saía cantando pelas invernadas entre os morros da fazenda, atento ao canto dos pássaros e aos sons da natureza. Disposto a se afirmar no braço do violão, Galba se mudou para Belo Horizonte.Na capital das Alterosas, iniciou a trajetória profissional participando de programas de calouros e compôs a primeira música da carreira. Ao ver o anúncio de um festival em Nova Lima compôs em seu quarto a canção e fez a inscrição, recebendo boa acolhida por parte do público.

A recepção o encorajou a seguir de vez na estrada da música e a se deslocar para São Paulo. Galba estuda partituras e teorias musicais, mas é autodidata que compõe, canta e toca por intuição. Esta capacidade de tocar vários instrumentos “de ouvido” o credenciou a acompanhar artistas que seguem os mais diferentes estilos musicais, permitindo apresentações ao lado de  Zé GeraldoSilvio BritoJorge MautnerPaulo SimõesJair Rodrigues e João Bá, João ArrudaEsther AlvesDanilo BáNanah Correia e Levi Ramiro,Daniela Lasalvia, Katya Teixeira e Cláudio Lacerda. É autor de Caçador de Luas e Tribuzana.

Serviço
Lançamento do álbum 28 Cordas ao Vivo
Galba e Victor Batista


Bar do Frango
Sábado, 5 de outubro, 21h30
Avenida São Lucas, 479, Parque São Lucas, São Paulo
Reservas (11) 2345-8688

Instituto Juca de Cultura

Domingo, 6 de outubro, 18 horas
Rua Cristiano Vianna, 1142, Sumaré,  próximo à estação Sumaré da Linha 2/Verde do Metrô, São Paulo

1216- Pianista e arranjador Marco Bernardo (SP) lança novo álbum pela Kuarup

Disco com direção musical de Wagner Amorosino tem releituras de clássicos de nomes como Waldir Azevedo, Pixinguinha e Jacob do Bandolim e será atração do projeto Cultura no Choro, em Sampa 

O pianista e arranjador paulistano Marco Bernardo será atração neste sábado, 3 de agosto, do projeto Cultura no Choro, quando, a partir das 20 horas, estará lançando o álbum O Pianeiro Chorão, pela produtora e gravadora Kuarup (ver a guia Serviço). O conceito de pianista popular origina-se na figura do pianeiro – designação do pianista demonstrador das antigas casas de música que comercializavam partituras e instrumentos musicais nas primeiras décadas do século passado. Alma desses estabelecimentos, o pianeiro divulgava ao público os últimos lançamentos musicais e, sobretudo quando se tratava de música popular, as partituras eram escritas em nível elementar de maneira a serem exequíveis pelo público médio, se lhes dava toques insuspeitados, desde o balanço até intervenções de caráter melódico e harmônico. Não podia ser diferente: graças às artes do pianeiro, as pessoas se agradavam das músicas e adquiriam três exemplares, com a ilusão de, chegando em casa, fazer algo parecido com o que tinham acabado de ouvir na loja. Só o talento de cada um diria.

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1211 – Wallace Oliveira Trio abre turnê paulista com concerto gratuito na Casa de Cultura Ipiranga*

Proposta dos músicos  é apresentar a versatilidade da guitarra portuguesa, acompanhada por violão e percussões, com repertório que vai do rock à milonga, da world music ao baião em uma narrativa musical que une o tradicional ao contemporâneo, parte do repertório do álbum lançado em 2018 com concorridas apresentações além-mar

Com Eliane Verbena, da Verbena Comunicação

Após turnês de sucesso em Portugal, o Wallace Oliveira Trio traz a versatilidade da guitarra portuguesa, instrumento tradicional do fado, para espaços da cidade de São Paulo, em quatro concertos gratuitos neste mês e em agosto, e ao 19º Festival de Inverno de Paranapiacaba (FIP), em Santo André (SP). Formado por Wallace Oliveira (guitarra portuguesa), Sérgio Borges (violão de sete cordas) e Adriano Busko (percussão), o trio tocana Casa de Cultura Ipiranga, neste domingo, 21 de julho, às 16 horas. Duas apresentações no FIP estão previstas para uma semana depois, no dia 28 de julho: a partir das 15 horas, no Palco Mercado, e, depois acompanhada pela fadista luso-brasileira Ciça Marinho, no Palco Rua Direita, às 18 horas. Wallace, Borges e Busko regressarão à Capital para novas rodadas em 16 , 21 e 23 de agosto (ver a guia Serviços)

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1167 – Trio que Chora lança Onze, segundo álbum do grupo paulistano, no Atelier Paulista

Novo disco segue a linha do álbum de estreia, Setembro,  destacando a diversidade rítmica brasileira por meio da fusão do choro com o baião, frevo, samba, marabaixo, boi e arrasta-pé entre outros gêneros

O Trio que Chora, formado por Martha Ozzetti (flauta), Rosana Bergamasco (violão sete cordas) e Cássia Maria (percussão e voz) lançará na quarta-feira, 20 de março, o segundo álbum de sua trajetória, Onze, que renovará a discografia aberta com Setembro (2012). A apresentação, com entrada franca, deverá começar a partir das 20h20 horas, no Atelier Paulista, situado na rua rua Amália de Noronha, 301,  Sumarezinho, bairro da região de Pinheiros, em São Paulo.

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