1348 – Burro Morto, Zabé da Loca, Jackson Envenenado, Flávio José: conheça, ouça e curta conterrâneos de Genival Lacerda no blogue Música da Paraíba

Álbuns de ritmos e gêneros tradicionalmente nordestinos ou resultantes de fusões aparentemente incongruentes  compõem o  eclético cardápio de músicos e  de grupos conterrâneos de Zé Ramalho, Chico César e Socorro Lira disponíveis para serem baixados na faixa

“Nós somos irmãos por afinidade/já que a humanidade ergueu-se do pó/a mãe Natureza não tem preconceito/nem separa o peito para um filho só…” Otacílio Batista

A Covid-19 levou, recentemente, Genival Lacerda, um dos ícones da nossa cultura popular, que deixou como legado uma copiosa obra de valorização de ritmos nordestinos como o forró, o xote e o coco.

O Rei da Munganga conquistou várias gerações e sua majestade de quase sete décadas se espraiou para além do Nordeste a partir de sua cidade natal, Campina Grande (PB), contagiando o Brasil inteiro. Seu legado, certamente, ainda terá força e representatividade por muitos mais anos; o mercado comercial da música pode, logo menos, até começar a interferir e se mexer para que seja imposto ao gosto popular um novo ídolo, à feição do mainstream, contudo, assim como as contribuições de Luiz Gonzaga e outros nordestinos, será muito difícil, mesmo que a indústria do entretenimento force a barra, desidratar a marca do criador de Severina Xique Xique e todo o conteúdo cultural que seu nome carrega!

Mas, por outro lado, a internet tem amantes e críticos e tanto pode entrar na roda para promover, quanto para denegrir e esvaziar talentos, ajustando seus holofotes para incensar A ou B segundo conveniências de emissoras, mídias e empresas do mercado fonográfico. Vendo pelo lado bom, trata-se uma ferramenta capaz de integrar e ampliar boas ofertas de entretenimento e trabalhos culturais dos mais interessantes, reduzindo por meio do compartilhamento as distâncias e tornando mais democrático o contato entre o artista e os fãs, ajudando a formar novos públicos; fazendo aquilo que o Sr.Brasil, Rolando Brasil, chama de “tirar o Brasil da gaveta”. E os blogues cumprem bem este papel à medida a qual seus idealizadores e mantenedores (geralmente idealistas e um pouco desparafusados) se esforçam para garimpar e trazer à luz obras escondidas ou esquecidas pelo Brasil profundo à dentro.

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1345 – Genival Lacerda deixa contribuição indelével à cultura popular do país, com irreverência e deboche

#MúsicaNordestina #MPB “ForróPédeSerra #Forró #CampinaGrande #CulturaPopular #GenivalLacerda

Paraibano que percorreu o Brasil e se tornou um ícone do forró sobe para o panteão que já reúne Gonzagão, Patativa do Assaré, Belchior, Dominguinhos, Zé Limeira, Chico Anysio e Cego Aderaldo, entre outros artistas nordestinos amados há várias gerações

A pandemia da Covid-19, em nova escalada mundo afora depois de uma leve, mas animadora queda na curva dos gráficos dos infectados pelo novo coronavírus e dos que perderam a vida para o agressivo nano-organismo, segue assustando muitos, embora outros em elevada monta não tenham compreendido, ainda, o poder de destruição da doença que em sua mais gravosa forma de manifestação ceifa preciosas vidasjá há um ano, pelo menos. Quando começamos a redigir esta atualização, apenas no Brasil contavam-se 7.961.673 casos confirmados, dos quais 7.096.631 recuperados, mas os mortos já eram 200.498, um contingente assustador de dimensões trágicas. Um dos que não resistiram, desencarnado na manhã de quinta-feira, 7, Genival Lacerda, o paraibano ícone da cultura nordestina, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Recife (PE) desde 30 de novembro.

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1180 – Ana Costa, Dorina e Lu Oliveira lançam álbum em homenagem a Socorro Lira (PB)

Show único de Na Lira da Canção-Entre Versos de Socorro Lira será seguido de sessão de autógrafos na Sala Paulo Moura do Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca 

A audição aos sábados aqui no boteco do Barulho d’água Música, na cidade de São Roque, Interior de São Paulo, começou neste dia 27/4 com Na Lira da Canção-Entre Versos de Socorro Lira, gentilmente nos cedido pelo produtor cultural da Ritmiza Produções Maury Cattermol, ao qual agradecemos. O disco já se encontra disponível em várias plataformas digitais, mas para quem é ou estará na cidade do Rio de Janeiro e arredores na noite de 4 de maio, sábado que vem, fica a dica: o Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, promoverá na Sala Paulo Moura, a partir das 20 horas, um show de lançamento do álbum, protagonizado pelas cantoras cariocas Ana Costa, Dorina e Lu Oliveira.

Após a apresentação musical, as três cantoras destacadas para o projeto participarão de sessões de autógrafos. O espetáculo idealizado por Cattermol terá direção musical do violonista e arranjador Luiz Flavio Tournillon Alcofra e direção artística da cantora Mariana Baltar.

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972 – Com “Cores do Atlântico”, Socorro Lira concorre a mais um Prêmio da Música Brasileira

A cantora, compositora e escritora Socorro Lira é uma das finalistas do 28º Prêmio da Música Brasileira, que será entregue aos vencedores de 2017 em 19 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A paraibana de Brejo do Cruz radicada em São Paulo concorre ao troféu de Melhor Cantora Regional com a catarinense de Joinville Ana Paula da Silva (Raiz Forte) e a paraense Dona Onete (Banzeiro) com o livro-álbum Cores do Atlântico —  lançado pelo selo Pai Música para Espanha e Portugal em 2010 e com edição brasileira em 2016 pela Latus Editora (UEPB) –, obra que apresenta uma nova perspectiva sobre as cantigas de amigo a partir de uma dupla dimensão, a teórica e a musical. No primeiro caso, Cores do Atlântico oferece inédita argumentação sobre a origem de uma tradição oral, sustentada por mulheres, conforme tese defendida pela holandesa radicada na França Ria Lemaire. Do ponto de vista musical, consegue-se moderna abordagem da melodia das cantigas por meio da integração de sonoridades galegas, portuguesas, africanas com ritmos brasileiros como ciranda, samba, batuque, baião, congo, aboio e toada nordestina, revelando um rico patrimônio comum a três continentes banhados pelo oceano. 

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657 – Compositor Zé do Norte é homenageado por Socorro Lira (PB) com show gratuito em São Paulo

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Cantora, compositora e poetisa, Socorro Lira cantará neste domingo, 27 de setembro, a partir das 13 horas, sem cobrança de ingressos, no Sesc Campo Limpo, em São Paulo. Faça o calor de arrebentar que anda fritando ovo em asfalto ou chova canivetes  sobre a cidade– não por ser de graça, mas porque Socorro Lira é uma das mais versáteis e belas cantoras independentes (de cabeça e de alma!) — valerá a pena para quem mora em Sampa dar um pulinho (ou mesmo pulão até lá, no extremo Sul paulistano!) para prestigiá-la, ainda mais porque a paraibana de Brejo do Cruz, radicada em São Paulo, cantará em homenagem ao conterrâneo Zé do Norte, nascido em Cajazeiras, também na Paraíba.

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O espetáculo em tributo a um dos pioneiros na observação e na divulgação do folclore nacional e recolhedor de Mulher Rendeira reúne cocos, chorinhos, batuques, toadas, canções, caribós e diversos outros ritmos da música popular brasileira. Zé do Norte se chamava Alfredo Ricardo do Nascimento e inspirou Socorro Lira a gravar Lua Bonita – Zé do Norte 100 anos, em 2011, obra que teve a participação de Vanja Orico, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Paulo Medeiros e Sandra Belê. Com este álbum Socorro Lira recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira de melhor cantora (categoria regional).

O álbum premiado e demais títulos da discografia de Socorro Lira, além do livro de poesias A Pena Secreta da Asa podem ser encontrados na Livraria Cortez, cujo endereço é Rua Monte Alegre, 1074, Perdizes, defronte ao campus da PUC de São Paulo e cujo telefone para mais informações e contato é (11) 3873-7111.

 

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635 – Recomendação do Barulho d’água: Comum de Dois, de Toninho Ferraguti e Marco Pereira, da Borandá

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O violão e o acordeon, dois instrumentos dos mais populares do Brasil, ao longo da história musical foram marcantes na formação de gêneros e de estilos, e ainda hoje continuam presentes de Norte a Sul do país. Marco Pereira e Toninho Ferragutti, dois dos principais representantes desses instrumentos, uniram se e provaram que, em dueto, o pinho e o fole permitem uma rica experiência artística. O resultado do encontro pode ser curtido em Comum de Dois, álbum com nove faixas lançado com o selo da gravadora Borandá. 

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630 – Trio que Chora e Ione Papas tocam e cantam em festa de nove anos de projeto musical do Aúthos Pagano (SP)

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Nove anos de atividades do projeto Conversa com Verso do Centro Cultural e de Estudos Superiores Aúthos Pagano motivaram as coordenadoras Celina Lucas e Lourdes Casquete a convidar o público para participar do evento comemorativo que ocorreu na tarde de sábado, 29 de agosto, com direito a café coletivo e bolo de festa. Antes da confraternização, desfrutando da bela tarde, a plateia curtiu, desta vez do lado de fora, as apresentações do Trio que Chora e da cantora Ione Papas. Marca registrada do Conversa com Verso nesta jornada de quase uma década, as cantorias costumam ser oferecidas em uma das salas do imóvel localizado em arborizada rua do bairro paulistano do Alto da Lapa , a Tomé de Souza. Ao ser transferida para o quintal naquela ocasião especial, tornou-se ainda mais agradável por transcorrer quase que o tempo todo com sábias cantando — acompanhamento inesperado para Marta Ozzetti (flautas), Cássia Maria (percussão) e Rosana Bergamasco (violão), que formam o Trio que Chora, mais Ione Papas.    

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Rolando Boldrin recebe Xangai nesta Páscoa em mais um Sr.Brasil na TV Cultura

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O cantor Xangai é um dos ícones do  Nordeste e, além de uma ampla discografia, é considerado o melhor intérprete da obra do amigo menestrel Elomar

Como Eugênio Avelino apenas alguns admiradores o conhecem. Mas se o tratam por Xangai, então, uma legião de fãs sabe que a referência é ao cantor, ator e violeiro de Itapebi, cidade do extremo sul da Bahia, às margens de um dos afluentes do rio Jequitinhonha, o Jundiá. Dono de uma ampla discografia própria, que começou em 1976 com Acontecivento, Xangai é parceiro entre outros do mestre Elomar Figueira de Melo, com o qual gravou os célebres Cantoria 1 e 2, com participações ainda de Vital Farias e Geraldo Azevedo. Todo este talento e carisma para a produção de xotes, baiões, forrós e outras vertentes por meio das quais exprime em suas letras e interpretações o que o Brasil tem de mais peculiar e belo entre os povos do Norte e do Nordeste, estará neste domingo de Páscoa, 5, a partir das 10 horas, no banco do apresentador Rolando Boldrin, em mais uma edição do programa Sr.Brasil, há dez anos levado ao ar pela TV Cultura. Na quarta-feira, 8, em novo horário, a partir da 1 hora, haverá reprise.

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Acordais e Trio José encantam plateia em mais um Sr.Brasil, com Rolando Boldrin

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O casal Alex Rocha e Joyce Carvalhaes, fundadores do Acordais, que esteve no Sr.Brasil em 14/10 (Fotos: Marcelino Lima)

O Barulho d’água Música acompanhou na noite da terça-feira, 14 de outubro, mais uma gravação no teatro do SESC Pompeia do programa Sr.Brasil.

Os convidados de Rolando Boldrin, desta vez foram, o grupo Acordais, que tem a participação de Jica, da dupla Jica Y Turcão, e o Trio José, este formado por amigos de São José dos Campos. Ambos são novidades das melhores no cenário musical brasileiro e encantaram a plateia.

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Rolando Boldrin recebe Xangai em mais um Sr.Brasil na TV Cultura

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O cantor Xangai é um dos ícones da cultura  do Nordeste brasileiro e, além de uma ampla discografia, é considerado o melhor intérprete da obra do amigo menestrel Elomar

Como Eugênio Avelino apenas alguns admiradores o conhecem. Mas se o tratam por Xangai, então, uma legião de fãs sabe que a referência é ao cantor, ator e violeiro de Itapebi, cidade do extremo sul da Bahia, às margens de um dos afluentes do rio Jequitinhonha, o Jundiá. Dono de uma ampla discografia própria, que começou em 1976 com Acontecivento, Xangai é parceiro entre outros do mestre Elomar Figueira de Melo, com o qua gravou os célebres Cantoria 1 e 2, com participações ainda de Vital Farias e Geraldo Azevedo. Todo este talento e carisma para a produção de xotes, baiões, forrós e outras vertentes por meio das quais exprime em suas letras e interpretações o que o Brasil tem de mais peculiar e belo entre os povos do Norte e do Nordeste, estará neste domingo, 12, a partir das 10 horas, no banco do apresentador Rolando Boldrin, em mais uma edição do programa Sr.Brasil, há nove anos levado ao ar pela TV Cultura. Na quarta-feira, 15, a partir das 22 horas, haverá reprise.

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