1405 – Dupla com 74 anos de histórias de sucessos e mais de 30 prêmios, As Galvão (SP) anunciam final da carreira

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Marilene, a mais nova das irmãs que são joias do universo caipira, tem Alzheimer e devido à doença não consegue mais se lembrar das letras de quase trezentas músicas 

Após 74 anos de carreira e uma trajetória que as consagrou como um dos tesouros da vertente caipira da música brasileira, As Galvão estão deixando o palco e, para tristeza do seu numeroso séquito, vão parar de cantar e de se apresentarem em público. Se já não bastassem a pandemia de coronavírus (Covid-19) e suas múltiplas variantes que vinham impedindo as cantorias das admiradas irmãs, juntas na estrada desde 1947, Marilene (a mais nova, que toca viola) está acometida por mal de Alzheimer, conforme anunciou Mary (Meire, sanfoneira) ao blogue do jornalista André Piunti.

Marilene, aos 79 anos, já não consegue se lembrar das letras das canções do repertório da dupla que soma cerca de 300 letras –muitas das quais ambas ajudaram a imortalizar, como Beijinho Doce, de Nhô Pai, e que encheram mais de 30 álbuns, entre os quais Canta Inezita, que o selo da produtora e gravadora paulistana Kuarup lançou em 2019, com produção e direção de Thiago Marques Luiz em homenagem a Inezita Barroso, com as participações de Maria Alcina, Consuelo de Paula e Cláudio Lacerda. Antes de o disco sair, foi promovida uma concorrida turnê de shows que percorreu várias cidades paulistas.

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1257 – Violeiro e compositor Levi Ramiro (SP) está entre os vencedores do 5º PPM

Troféus para 67 artistas, profissionais, produtores culturais e representantes de empresas ou projetos do segmento foram entregues em Brasília (DF), em cerimônia promovida no Clube do Choro

O cantor, compositor, violeiro e luthier paulista Levi Ramiro é um dos contemplados com o Troféu Parada da Música, entregue em Brasília (DF) na noite de domingo, 3 de novembro, aos vencedores de 67 categorias do 5º Prêmio Profissionais da Música (PPM). Ramiro se tornou o campeão da categoria Violas e Violeiros da modalidade Criação, em cuja final concorreu com nomes respeitados no universo da viola caipira, entre os quais o mineiro Chico Lobo, vencedor nas edições de 2015, 2016 e 2017 e finalista também em 2018, Pedro Vaz (DF), Victor Batista (GO), Mazin Silva (SC), João Triska e André Siqueira, ambos do Paraná, mais a famosa dupla brasiliense Zé Mulato e Cassiano. A cerimônia de entrega dos troféus transcorreu no Clube do Choro, uma das mais conceituadas casas de espetáculos do Planalto Central.

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885 – Recém formada, dupla de violeiros paulista vence encontro nacional promovido em Mato Grosso

Anderson Batista e Luciano, irmãos residentes em Sumaré (SP), conquistaram o primeiro prêmio do 14º Encontro Nacional de Violeiros de Poxoréu, cidade situada a 249 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso. O festival é considerado de acordo com os organizadores o maior encontro de violas do país e busca preservar as manifestações inerentes à cultura caipira. As atrações do evento que começou com quatro duplas já atraiu a Poxoréu mais de 50 mil pessoas  para acompanhar a cada nova edição shows e concursos das categorias mirim e adulto. Neste ano, entre 26 e 28 de maio, por exemplo, o público prestigiou além da dupla paulista: Cacique & Pajé, Zé Mulato & Cassiano, Arnaldo Freitas, Mariângela Zan, Juliana Andrade e Lucimara, Divino e Donizete, a Orquestra Municipal de Viola e grupos de catira os Guarás e Diamantes.

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Anderson Batista e Luciano acreditam que primeiro lugar em Poxoréu ajudará a abrir portas para a dupla e impulsionar vendas do disco que lançarão ainda em 2016

O duo de Sumaré começou a carreira há menos de um ano e comemorou bastante o resultado que Anderson Batista classificou como “muito gratificante”. De acordo com Luciano, o título deverá não apenas impulsionar a trajetória da dupla, bem como ajudar a promover o lançamento do primeiro álbum previsto para o segundo semestre. “Estar entre grandes violeiros do país e vencer o Encontro Nacional nos dá ainda mais vontade de gravar e sair pelo Brasil afora divulgando a música caipira”, disse Luciano.

 

 

 

 

659 – Ivan Vilela e José Hamilton Ribeiro, mediados por Sérgio Martins, falam sobre música caipira em festival literário de Santos (SP)

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O Barulho d’água Música acompanhou no Teatro Guarany, em Santos (SP), na noite de sexta-feira, 25 de setembro, As Raízes da Música Caipira, rodada do 7º Tarrafa Literária mediada pelo jornalista Sérgio Martins com o violeiro escritor, compositor e pesquisador Ivan Vilela (Itajubá/MG) e o jornalista José Hamilton Ribeiro (Santa Rosa do Viterbo/SP). Os convidados abordaram o tema da mesa contando fatos, causos e comentando aspectos históricos e atuais relacionados à música caipira — uma das mais ricas e duradouras expressões das tradições populares do Brasil, presente com grande força no Interior de São Paulo e em estados como MG, PR, GO.

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Barulho d’água Música recebe Ciência Matuta, álbum de Zé Mulato e Cassiano, melhor dupla da música brasileira

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Zé Mulato e Cassiano, ao lado do violeiro Zeca Collares, do blogueiro Marcelino Lima e do produtor Volmi Batista, após apresentação de Collares em 21 de junho, no Sesc Campinas, onde a dupla também cantou ao final daquele domingo (Foto: Clayton Januzzi)

O acervo do Barulho d’água Música já conta com o álbum Ciência Matuta, que em 10 junho rendeu a Zé Mulato e Cassiano a estatueta do 26º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Dupla. Ciência Matuta pôs fim a um intervalo de quatro anos sem gravações dos irmãos mineiros que residem em Brasília (DF) e que, com este novo trabalho, enriquecem ainda mais não apenas o próprio repertório, como também a antologia de canções do gênero caboclo, dos quais são expoentes.

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Primeiro violeiro a tocar no Free Jazz Festival, Adelmo Arcoverde (PE) é o aniversariante de hoje

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O Barulho d’água Música envia hoje, 31 de julho, um abraço dos mais especiais para Nazaré da Mata (PE), cidade onde reside o aniversariante Adelmo Arcoverde, violeiro que traz em suas composições tanto o burburinho e o cheiro das feiras públicas, quanto a elegância e imponência das salas de concerto camerísticos quando empunha sua viola, e dos dez arames extrai sonoridades tipicamente nordestinas, desfilando peças instrumentais que remetem ao universo de cordel e seus múltiplos temas tanto populares, quanto universais, tais como romances proibidos, a saga de cangaceiros que guerreiam em defesa de sertanejos explorados, a fé e a esperança do camponês em seus santos. Adelmo Arcoverde, em julho, foi uma das atrações ao lado do filho, André, do projeto Viola dos 5 Cantos, organizado pelo violeiro Zeca Collares no Sesc Vila Mariana, de São Paulo. 

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Garrincha bate bola, Cora Coralina divide doces e Cartola puxa o refrão em novo álbum de Zeca Collares (MG)

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O cantor e compositor Zeca Collares (Grão Mogol/MG) lançou no domingo, 21 de junho, o oitavo álbum da carreira, acompanhado pelos músicos Cléber Almeida (percussão), Zé Marcos (violão) e Luiz Anthony (contrabaixo) e como plateia para a primeira audição de Estação, biscoito de nata que chegara apenas dois dias antes, teve o público que frequenta a unidade Campinas do Sesc. Zeca Collares ocupou o palco da área de convivência como atração do projeto Folias de Junho. O disco tem dez faixas, das quais duas são instrumentais, e apresentam o universo das rezas, das folias e das vivências sertanejas que formam o ambiente onde, desde menino, ele está inserido, compostas em parceria com Valter Silva e que extrapolam a sonoridade da viola caipira com inovações nas propostas melódicas e harmônicas. “Sempre fui conhecido como um violeiro dedicado ao lado tradicional do instrumento, e já toquei, por exemplo, com Pena Branca e Xavantinho, mas neste novo trabalho vocês notarão: fiz questão de manter os pés nas raízes, com a cabeça colocada no mundo”, disse Zeca Collares que, atualmente, reside em Sorocaba (SP).

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Dupla João Lucas e Léo faz apresentação de música caipira em Sarapuí (SP)

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João Lucas e Léo levam aos seus shows pelo sertão de São Paulo e de Minas Gerais autênticos sucessos caipiras, consagrados por nomes como Goiano, João Pacífico, Zé Fortuna e Zé Mulato e Cassiano. A dupla subirá ao palco por volta das 11 horas para encerramento do Café Caipira e homenagem a Inezita Barroso (Foto: Divulgação Juá Produções)

Os amantes da autêntica música caipira residentes em Sarapuí, cidade situada a 150 quilômetros da Capital, na região Metropolitana Sorocaba (SP), poderão conhecer neste domingo, 19, o trabalho de João Lucas e Léo, convidados para o projeto Café Caipira, promoção da Prefeitura Municipal que transcorrerá com apoio da Associação Abaçai e Secretaria de Estado da Cultura. Diversas duplas locais se revezarão  a partir das 8 horas. Por volta das 11 horas a atração principal será convocada a subir ao palco montado na praça central e encerrar a roda.

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Destaque do projeto “A Serra que toca”, hoje é aniversário do músico, professor e regente Braz da Viola (MG)

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Com Inezita Barroso, com quem trabalhou e dedicou Feito na Roça, álbum no qual Braz da Viola à frente da Orquestra de Violas Caipira conta com participações de Zé Mulato e Cassiano, Pereira da Viola, Paulo Freire, além da própria rainha da música caipira interpretando Lampião de Gaz

Hoje, 10, o abraço de aniversário do Barulho d’água Música vai até Penedo (RJ), agradável localidade fluminense ao encontro de Braz da Viola, violeiro, regente, luthier e professor que trabalha em salas de aula desde 1990, período durante o qual desenvolveu métodos próprios de ensino, editados em forma de livros, CDs e vídeo aulas em VHS e DVD. Natural de Consolação (MG), Braz da Viola ministrou oficinas dentro do projeto Violeiros do Brasil no SESC Pompeia, em São Paulo, e nas unidades desta entidade em Catanduva, São Carlos, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, além do Festival de Música de Ourinhos (SP), Londrina (PR), Itamonte (MG), Itapeva (SP) e dentro do FESTIVALE, no Vale do Jequitinhonha em Bocaiúva (MG) e Montes Claros (MG) dentro da programação do festival de folclore.

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Bambas da viola brasileira encontram-se na Galeria Olido, em São Paulo

Matuto e Indio

Matuto Moderno e Índio Cachoeira (Fotos: Marcelino Lima)

Entre os dias 27 e 29 de novembro quem esteve na Galeria Olido, situada no centro de São Paulo, teve a oportunidade de prestigiar mais uma edição do Encontro Nacional de Violeiros, que há oito anos não ocorria depois de ter sido organizado em Ribeirão Preto. O evento na Capital paulista foi promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e reuniu no palco do antigo cinema parte dos mais expressivos cantores, compositores e expoentes do país que se dedicam à transmissão, à preservação e à divulgação de valores vinculados à viola de dez cordas, seja por meio de sua vertente caipira ou regional, permitindo a plateia conhecer variados ritmos e toques numa verdadeira ode à cultura popular.

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