1461 -Ricardo Vignini (SP) dá mais um chega prá lá! na pandemia e lança álbum com modas de viola próprias e inspiradas em mestres como Índio Cachoeira e Tião Carreiro

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Operário das dez cordas”, que durante o isolamento imposto pela trágica doença já gravara três discos, agora brinda amigos e fãs com Raiz, novo projeto já disponível nas plataformas digitais e em versão física

Raiz, novo álbum do compositor e violeiro paulistano Ricardo Vignini, chegou hoje, 29 de outubro, às plataformas digitais. Dedicado a ritmos tradicionais caipiras como cururus, cateretês, chamamés e pagodes de viola, o disco traz 13 faixas instrumentais e também está disponível em versão física, além de livro com transcrições das partituras e tablaturas escrito pelo violeiro Domingos Salvi, ambos distribuídos pelo selo Folguedo, de Vignini, junto com a Tratore, e que podem ser adquiridos em www.ricardovignini.com.br. Participam do disco Antônio Porto (baixo e violões), Rafael Schmidt e Ney Couteiro (violão), e Fábio Tagliaferri (viola de arco). A inspiração para produzi-lo veio de composições de viola caipira do saudoso Índio Cachoeira — amigo e parceiro de estrada e de gravações e para o qual Vignini produziu vários discos – dos álbuns do Gedeão da Viola, Zé do Rancho, Bambico, Helena Meireles, e sucessos instrumentais de Tião Carreiro.

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1314 – Documentários e acervo de entrevistas com violeiros do Distrito Federal estreiam na internet

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Mosaicos, rosetas, colchas, balaios, picuaios, colagens. Imagens e figuras de linguagem que talvez expressem um pouco da diversidade de culturas que se encontram no Distrito Federal, a “Arca de Noé Cultural” a que se referiu o violeiro Zé Mulato (mineiro residente em Brasília desde 1973). Esta diversidade se expressa no corpo e na voz, nos modos de contar e de cantar. Nos sotaques, gestos, linguagens, olhares, faces, jeitos, trejeitos, sonoridades e tonalidades próprias de cada um. Nas diferentes visões de mundo e horizontes de expectativa. Na multiplicidade de toques e ritmos da viola caipira e na variedade de modalidades da cantoria repentista. 

Sextilha. Moda de viola. Quadrão. Catira. Martelo agalopado. Toada. Matuto do pé rachado. Pagode. Mourão voltado. Cururu. Quadrão perguntado. Cateretê. Voa sabiá. Querumana. Coqueiro da Bahia. Canção rancheira. Martelo alagoano. Chalana. Galope à beira-mar. Rasqueado. Mourão em cinco. Guarânia. Quadrão mineiro. Choro. Gabinete. Me responda cantador. Cada uma destas palavras é uma janela para um universo de saberes, práticas, memórias, modos de ser, de fazer e de lembrar. Cada um destes ritmos e gêneros é arte com regras, métodos, liberdades, métricas, éticas e estéticas próprias e que, por sua riqueza poética, musical, cultural e social, merecem ser cada vez mais reconhecidos e valorizados publicamente.

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878 – “Chamamento”, álbum de viola caipira de Fábio Miranda (DF): chapéu no goleiro antes do grito de gol

Há algum tempo  é corrente a expressão “o Brasil é um celeiro de craques”, guardando referência com uma manifestação cultural das mais típicas em Pindorama, o futebol.  Hoje, entretanto, o esporte bretão por aqui está mais para atividade lucrativa e científica do que hedonista ou idílica. De tão maçante que se tornou o que antes afirmava-se com toques de arte, teme-se que tenha sido quebrado um encanto do qual éramos fartamente beneficiários e aquinhoados, com direito a passarmos incontáveis vezes pela fila. Consequência desta desdita: já rareiam peladeiros fabulosos, arteiros pela macunaímica nata, aqueles que ainda podem ou tentam surpreender com um drible de nos deixar de boca escancarada, improvisando do nada um lançamento despretensioso em cujo desfecho a senhorita, após amortecida no peito do atacante, ganha o caminho que a aninhará à rede; personagem assim, capaz ou interessado em ser protagonista de um lance impensado ou improvável que vire o jogo e nos arrebate, quando pinta rapidamente é rapinado pelo mercado externo. E, quem diria, até em negócio da China acaba envolvido!

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848 – Violeiro Anderson Baptista não resiste à gripe H1N1 e morre em Campinas (SP)

O Barulho d’água Música lamenta informar que ocorreu na manhã de hoje, 8 de abril, a morte do músico e violeiro Anderson Baptista de Jezus, que ao lado de Rodrigo Nali formava o Duo Catrumano, de Campinas, além da dupla Anderson e Rodrigo Nali.

Ainda jovem, Anderson completaria 28 anos em 7 de junho, mas após uma semana internando no hospital da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucc) perdeu a batalha que travava para resistir às complicações da Influenza H1N1, a temida gripe suína, conforme notícia confirmada pelo produtor cultural José Carlos da Silva, da Juá Cultural Produção e Eventos. O velório começará às 16h30 no Cemitério Parque das Flores, situado na avenida Deputado Luis Eduardo Magalhães, 1505, que fica no bairro de Campinas Cidade Satélite Íris. O sepultamento do corpo ocorrerá amanhã, durante a manhã.

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Barulho d’água Música recebe Ciência Matuta, álbum de Zé Mulato e Cassiano, melhor dupla da música brasileira

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Zé Mulato e Cassiano, ao lado do violeiro Zeca Collares, do blogueiro Marcelino Lima e do produtor Volmi Batista, após apresentação de Collares em 21 de junho, no Sesc Campinas, onde a dupla também cantou ao final daquele domingo (Foto: Clayton Januzzi)

O acervo do Barulho d’água Música já conta com o álbum Ciência Matuta, que em 10 junho rendeu a Zé Mulato e Cassiano a estatueta do 26º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Dupla. Ciência Matuta pôs fim a um intervalo de quatro anos sem gravações dos irmãos mineiros que residem em Brasília (DF) e que, com este novo trabalho, enriquecem ainda mais não apenas o próprio repertório, como também a antologia de canções do gênero caboclo, dos quais são expoentes.

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Viola Quebrada, grupo de Curitiba (PR), será atração do programa Terra da Padroeira neste domingo, 8

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O grupo paranaense Viola Quebrada renova sucessos da música de raiz com arranjos modernos, mas em todas as canções que grava procura manter as tradições que representam a vertente caipira de nossa cultura popular. O nome do quarteto é inspirado em composição de Mário de Andrade, presente no primeiro álbum.

 

O grupo paranaense Viola Quebrada vai ser o destaque do programa Terra da Padroeira que a TV Aparecida, de Aparecida (SP), levará ao ar neste domingo, 8 de março, a partir das 9 horas. Oswaldo Rios (voz e violão), Mari Amatti (voz), Rogério Gulin (viola) e Rubens Pires (acordeon) formam o grupo, um dos principais representantes do Estado de música brasileira de raiz. Em seu repertório, o Viola Quebrada resgata preciosidades desta vertente para interpreta-las com arranjos modernos, embora não menos singelos, de uma maneira não saudosista, mas que respeita a tradição. 

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Anderson Baptista e Rodrigo Nali apresentam “Sistema Bruto” no SESC Campinas, com entrada franca

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Anderson Baptista e Rodrigo Nali também formam o Duo Catrumano, dedicado à música instrumental de viola, e foram pupilos de Ivan Vilela (Foto: Marcelino Lima)

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Trio Carreiro recorda no SESC Osasco modas clássicas de Índio e Pajé, Moacyr dos Santos e Jacozinho*

 

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Ighor Aquila, Rodrigo Nali e Anderson Baptista, os membros do Trio Carreiro, atração de mais uma edição do “Caldos com Sons Brasileiros” em Osasco (Foto José Carlos/Juá Cultural)

*Para escrever esta matéria, o Barulho d’Água contou com a colaboração de José Carlos, produtor cultural do Trio Carreiro, da Juá Cultural

A temperatura e a noite de quinta-feira, 10, estavam propícias para uma saborosa e quentinha tigela de sopa. Para unir o agradável ao paladar, o SESC de Osasco deu sequência ao projeto “Caldos com Sons Brasileiros”, convidando o público a prestigiar a apresentação do Trio Carreiro. A cantoria ao som de violas caipiras, normalmente promovida no Deck da Cafeteria, desta vez em virtude da chuva e do frio, transcorreu no palco da tenda principal. Com mais conforto, os presentes se ajeitaram e conferiram um repertório de primeira categoria, cujas músicas escritas por nomes consagrados constavam do repertório de Anderson Baptista, Ighor Aguila e Rodrigo Nali.

Anderson e Nali também formam o Duo Catrumano, atração da semana anterior. E estarão de volta na próxima quinta-feira, 17, trazendo mais modas que há décadas encantam e têm a admiração de várias gerações. Com a participação de Aquila na escolha das músicas, os dois elencaram para esta segunda passagem pela cidade situada na Grande São Paulo composições de Índio Vago e Nonô Basílio, Moacyr dos Santos e Jacozinho, Goiano, Zé Mulato, Cacique e Pajé, João Pacífico e Raul Torres e Tião Carreiro e Moacyr dos Santos. Já com os equipamentos desligados e guardados, os três presentearam com “Cuitelinho” uma família que participou bastante da apresentação, fazendo comentários e sugerindo músicas. Outras pessoas da plateia também interagiram bastante com os músicos, levantando perguntas sobre viola caipira, origens e, afinações, entre outros temas correlatos.

Para mais informações sobre o Trio Carreiro visite http://www.triocarreiro.com.br.

Repertório da apresentação

1 – Sistema Bruto (Ruan e Juarez Benites)/2 – Casinha Verde (João Carreiro)/ 3 – Mágoa de Boiadeiro (Índio Vago e Nonô Basílio)/ 4 – Estrela de Ouro (Ronaldo Adriano e Tião Carreiro) / 5 – Vale Verde (Zé Mulato) / 6 – Na Carreira do Ó (Goiano) /7 – Empreitada Perigosa (Moacyr dos Santos e Jacozinho) /8 – Pescador e Catireiro (Cacique e Pajé) / 9 – Terra Prometida (Zé Mulato) /10 – Carro Velho (Pedro Sabino e Crioulo) /11 – Rolinha Cabocla (João Pacífico e Raul Torres) /12 – Faca que não Corta (Tião Carreiro e Moacyr dos Santos) /Cuitelinho (DP).