1550 – Valdir Cechinel (SC) lança As canções do coração, quarto disco com participações de vários parceiros de estrada

#MPB #SantaCatarina #UniversidadeValeDoItajaí #Univali 

Já está disponível para audição nas plataformas digitais As canções do coração, álbum do catarinense Valdir Cechinel Filho acompanhado por vários dos seus amigos de estrada. A série chega assim à quarta edição e aumenta a lista que inclui Pedaço de Mim, Urbano e Rural e Eu nunca chegarei só, respectivamente de 2018, 2019 e 2021. Este novo álbum chega recheado de belas participações de expoentes conterrâneos de Cechinel e do país. Em todas as canções, o autor assina as composições e o capixaba Max Gasperazzo aparece como seu principal parceiro. As letras giram em torno da natureza e dos valores da vida.

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1521 – Colabore com a campanha para gravação de Alpendre, sexto álbum de Cláudio Lacerda (SP)

#MPB #MúsicaCaipira #ModaDeViola #Botucatu #ArtesGráficas

Disco terá 10 faixas que celebram parcerias do cantor e compositor e poderá ser ouvido no aconchego da própria casa ou empresa dos colaboradores a partir de setembro

Amigo e seguidor, vai ouvindo…

A campanha do cantautor de Botucatu (SP) Cláudio Lacerda, disparada na plataforma Catarse para gravar o Alpendre, seu 6º álbum de estúdio, está fluindo até que bem: já tinha alcançado 52% do objetivo quando começamos a escrever esta atualização, em 14 de abril. Mas vamos combinar? Dá para melhorar e muito este trem, gente! Com 25 dias ainda restando para novas colaborações, vamos fazer como as 99 pessoas que já tinham levado a mão ao bolso e apoiado este projeto lindo, cuja primeira etapa é esta, captar recursos por meio de depósitos de amigos e fãs até às 23h59m59s de 09 de maio. Sim, tem a tal da crise econômica, da inflação que faz o caraminguá evaporar, mas se você for ver, os recursos, cujo total está lá na página aberta para o financiamento (https://local.catarse.me/cd_alpendre_4d86?ref=ctrse_explore_featured), conforme o Cláudio explica direitinho, é para pagar de maneira bem apertada arranjadores e músicos, assessoria de imprensa, a arte gráfica do álbum, a prensagem (de apenas 500 unidades!), confecção e postagem das recompensas, sobre as quais informaremos mais abaixo.

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1493 – Até 29/12, assista Os Quatro Cantos de Elpídio, produção da Companhia Navega Jangada de Teatro(SP)*

*Com Miriam Bemelmans, Assessoria de imprensa Bemelman’s, e Cláudio Lacerda, cantor e intérprete

Os Quatro Cantos de Elpídio, projeto da Companhia Navega Jangada, com 50 minutos de duração e classificação etária livre, poderá ser visto entre 19 e 29 de dezembro no canal online cujo linque estará ao final desta atualização. Contemplado pelo edital ProAC Expresso Programa de Ação Cultural Expresso Lei Aldir Blanc (LAB), Os Quatro Cantos de Elpídio busca revelar o universo de sons e cores do maestro e compositor Elpídio dos Santos, que nasceu e morreu em São Luiz do Paraitinga (entre janeiro de 1909 e setembro de 1970), município encravado na porção paulista do Vale do Paraíba, a cerca de 170 quilômetros da Capital de São Paulo. A companhia contará com a participação do grupo musical Paranga, integrado por familiares de Elpídio: Lia Marques, neta; Negão dos Santos, filho; e Renata Marques, nora; além do músico e compositor João Gaspar.

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1424 – Zé Paulo Medeiros (MG/SP) prepara LARAS, álbum com faixas já disponíveis nas plataformas digitais

#MúsicaRegional #MúsicaCaipira #MPB #ViolaCaipira #ViolaBrasileira #CulturaPopular #LimaDuarte(MG) #JuizDeFora

*Com dados informados pelo artista, por Denil Nogueira, extraídos do blogue Em Canto Sagrado da Terra e do Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira

As tradicionais audições aos sábados pela manhã aqui no Solar do Barulho, redação do Barulho d’água Música em São Roque (SP), começaram neste dia 14 de agosto com LARAS, título do álbum que está sendo preparado pelo cantor e compositor mineiro Zé Paulo Medeiros. O disco, em cujo título o autor presta homenagem às netas Clara e Lara, terá ao todo 10 faixas, 6 das quais já estão disponíveis em seu canal do Youtube, plataformas digitais e também podem ser ouvidas durante a programação da Rádio Sudeste FM, pilotada por Denil Nogueira, emissora que fica 24 horas no ar via satélite com acessos pelo site e aplicativos gratuitos. Em LARAS, Zé Paulo Medeiros celebra novas parcerias que incluem o produtor e maestro goiano Eliel Carvalho e o radialista Nogueira, ambos respectivamente compositores de Esqueci de te esquecer e Terapia Rural. Carvalho ainda responde pelos arranjos, violões e ukulelê. Outra parceria terá Sergio Turcão, da dupla Jica y Turcão, e uma das faixas na voz de Zé Paulo será Estradeiro, por enquanto gravada apenas por Cláudio Lacerda em seu álbum Cantador

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1388 – Está a caminho o terceiro álbum de Rodrigo Zanc (SP). Três primeiras músicas chegam dia 21!

#MúsicaCaipira #MPB #ViolaCaipira #CulturaPopular #SãoCarlosSP

Alento, que sucederá Fruto da Lida, já conta com Sementes, Alento e Dona Pombinha. Todas parcerias com Isaías Andrade e com participações de nomes como Neymar Dias, Thadeu Romano, Emílio Martins e Daniel Pires, faixas já podem ser pré-salvas

O cantor e compositor Rodrigo Zanc, de São Carlos (SP), vai antecipar três novidades do álbum no qual ele está trabalhando, Alento, que já podem ser pré-salvas pelo linque informado ao final desta atualização e poderão ser ouvidas a partir de 21 de maio, quando o epê estará disponível nas plataformas digitais. Além da parceria com o poeta Isaías de Andrade, de Americana (SP), nas três músicas, incluindo a faixa título, para este trabalho que sucederá Pendenga (2005) e Fruto da Lida (2013), Zanc revelou, agradecido, que teve “a honra e a felicidade de ter ao meu lado amigos artistas que admiro profundamente e que, apesar das dificuldades que esse momento estranho impõe, abrilhantaram as canções com a sensibilidade que a circunstância pede”.

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1360 – Cantador e compositor Cláudio Lacerda (SP) apresenta projeto virtual Canções para acordar o Sol*

#MPB #MúsicaCaipira #CulturaPopular #ViolaCaipira

Dono de uma das vozes mais marcantes dessa geração da nova música caipira, cantador e compositor se une a parceiros de estrada consagrados em projeto virtual inédito

* Com Luciana Gandelini e Carretel Music

As tradicionais audições aos sábados pela manhã aqui na redação do Barulho d’água Música, no Solar do Barulho, em São Roque (SP), começaram ontem, 27/2, com Canções para acordar o Sol, o mais recente álbum do cantador, compositor, instrumentista e pesquisador paulistano Cláudio Lacerda. Quinto da discografia de Lacerda, o álbum, que tem  participações de Mônica Salmaso e Rolando Boldrin, dá nome à série de apresentações virtuais (“lives”) que ele protagonizará às quintas-feiras entre 4 de março e 8 de abril, sempre a partir das 20 horas, pelos canais digitais Youtube e Facebook. O projeto, inédito, produzido pelo próprio artista, será coadjuvado por parceiros de estrada como Neymar Dias, Toninho Ferragutti, Rodrigo Zanc, Sérgio Turcão e Thadeu Romano. As apresentações fazem parte do projeto contemplado no edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc 39/2020.

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1100 – Cláudio Lacerda lança “Canções para acordar o Sol” e, mais uma vez, lava nossa alma!

Disco com arranjos de  Neymar Dias, Toninho Ferragutti e Levi Ramiro, com participações especiais de Mônica Salmaso e Rolando Boldrin encontra o caipira que existe em compositores como Chico Buarque, Tom Jobim e Gonzaguinha

O cantor, compositor e intérprete paulistano Cláudio Lacerda, hoje radicado num ranchinho beira-chão naquela serra mágica que abriga  Botucatu, no interior de São Paulo, possui não é de hoje o dom de nos deixar de alma lavada! Desde o primeiro dos seus agora cinco álbuns autorais, à frente de projetos solos ou em parcerias com expoentes e companheiros de estrada como Rodrigo Zanc, Luiz Salgado, Wilson Teixeira, Lula Barbosa, Zé Paulo Medeiros, Juca Novaes, Neymar Dias, Thadeu Romano, Alzira E., Daniel Franciscão, Pinho, Paulo Simões, Rodrigo Delage, Júlio Bellodi, Turcão, André Rass, Leonardo Padovani,  Amelinha, Renato Teixeira, sem contar dezenas de participações (sempre especiais) em trabalhos de outros artistas, Cláudio Lacerda nos embevece cantando com a voz que, nele, reside no coração, como um poeta ao narrar todas as cores e sensações de um amanhecer ou entardecer na roça; como um peão que acaba de apear com sua comitiva e narra magnetizando a plateia a longa jornada, tangendo bois e atravessando rios pelo sertão afora; ou como um miguilim com as manhas de contar um causo (verdadeiro!), de pescar sem demora um dourado ou jaú dos “bitelos”, que véve do milho ou feijão que planta e, ainda, conta com os acalantos de uma doce e apaixonada morena, sempre a sua espera em uma palhoça — na qual por mais humilde que seja, para os compadres e amigos, nunca faltam um pedaço de queijo, de bolo de fubá e um gole de café, ou, claro… daquela mais marvada.

Em toda a obra de Cláudio Lacerda é a pluralidade das histórias deste universo e são estes personagens, reais e imaginários, que saltam das notas musicais, ganham vida nas cordas de suas violas ou do violão Gibson e em arranjos que incluem até a participação de orquestras: tudo para (en) cantar e contar, com aguda devoção e quase em louvor, as belezas de um mundo e de uma vida que muitos de nós sonhamos ou um dia sonhávamos ter, mas desgraçadamente, por razões das mais variadas, deixamos ou deixaremos pelo caminho.

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929- Pedro Antônio retorna a São Paulo e lança “Plantação de Estrelas” no Sesc Belenzinho

Pedro Antônio será a atração do Projeto Música Raiz da unidade Belenzinho do Sesc da cidade de São Paulo na noite de domingo, 9 de abril, a partir das 18 horas, quando lançará Plantação de Estrelas, seu segundo álbum solo. Como convidados, ele receberá Tadeu Franco, Lula Barbosa e o irmão Antônio Galba; Jica Thomé (percussão) e Pratinha Saraiva (flauta) completarão o time de músicos responsáveis por apresentar à plateia tanto as composições do novo disco, quanto músicas do anterior, Carta ao Velho Rosa, além de temas gravados pelos grupos Mina das Minas e Terramérica. Com passagens pela Europa e por São Paulo, o cantador e compositor hoje mora em Uberlândia, cidade do Triângulo Mineiro na qual coordena Pedro Antônio convida, projeto no qual recebe expoentes da música regional brasileira.

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906 – Zé Paulo Medeiros e Mari Ananias em Sampa: duas boas opções para quem aprecia música de qualidade

Artista natural de São Paulo, e não mineiro como publicamos em matéria recente aqui no Barulho d’água Música, e retomando a carreira após dez anos de hiato entre períodos sabáticos e de dedicação às atividades da empresa familiar que administra no ramo de laticínios e derivados, o cantor e compositor Zé Paulo Medeiros (foto acima) será atração gratuita do Teatro Décio de Almeida Prado no sábado, 10 de setembro, a partir das 21 horas.

Zé Paulo Medeiros relembrará nesta apresentação programada pela Prefeitura de São Paulo sucessos de mais de 30 anos de estrada e dos oito álbuns autorais que carrega na bagagem, incluindo a trilogia Casulo. Em algumas faixas da discografia, ele contou com participações especiais de músicos como Sergio Reis, Yassir Chediak, Tonico e Tinoco, Saulo Laranjeira, Osvaldinho da Cuíca, Rodrigo Sater, Maria Alcina, Cezar do Acordeon, Inezita Barroso, Cláudio Lacerda e Zé Geraldo, entre outros.

Para saber mais sobre Zé Paulo Medeiros visite a atualização 897 do Barulho d’água Música por meio do linque https://barulhodeagua.wordpress.com/2016/07/07/897-fiel-as-raizes-ze-paulo-medeiros-mg-canta-valores-como-a-simplicidade-caipira-no-projeto-imagens-do-brasil-profundo/

O endereço do Teatro Décio de Almeida Prado é a Rua Cojuba, 45 B, Itaim Bibi. Para mais informações há o telefone 3079-3438.

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Para quem curte boa música e os bons cantores que Sampa oferece, mas estiver e preferir ficar na ZL ao invés de esticar até a ZO no sábado, 10, a dica do blogue, sugerida pelo amigo e produtor cultural Joel Emidio da Silva, é dar um pulinho ao Bar do Frango, situado no Parque São Lucas, e conhecer o trabalho de Mari Ananias. Cantadora, poetisa e pesquisadora de literatura e cultura popular, Mari Ananias apresentará também a partir das 21 horas Flores de Quimera, com a participação da flautista Lu Bernardo, e repertório com canções de Elomar, Sivuca e João Bá, além de outras belas surpresas.

O Bar do Frango, um reduto dos mais tradicionais do bairro,  já recebeu nomes como Dércio Marques, Katya Teixeira, Enan Racan, Chico Branco, João Bá, Daniela Lasalvia, Antônio Pereira, Mauri de Noronha e Chico Pedro, Antônio Galba e Pedro Antônio. Para quem ainda não conhece vale a pena ir até a Avenida São Lucas, 479, Parque São Lucas, logradouro coladinho à igreja de São Lucas!

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897 – Fiel às raízes, Zé Paulo Medeiros (MG) canta valores como a simplicidade caipira no projeto Imagens do Brasil Profundo*

*Com dados informados pelo artista e extraídos do blogue Em Canto Sagrado da Terra e do Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira

O cantor e compositor  Zé Paulo Medeiros, mineiro do distrito de São José dos Lopes, nascido ao pé da Serra de Ibitipoca, em Lima Duarte, hoje radicado em São Paulo, é a próxima atração do Imagens do Brasil Profundo, projeto que tem curadoria do professor de Sociologia Jair Marcatti e vem sendo promovido já em sua terceira temporada na Biblioteca Mário de Andrade, situada em São Paulo. Marcatti receberá o artista para a apresentação do show A Cara do Sertão a partir das 20 horas, na quarta-feira, 13, sem cobrança de ingressos. A autenticidade decorrente da fidelidade às raízes, o respeito a valores como simplicidade e sua postura autônoma, de quem não se verga aos ditames do mercado, podem ser apontados como principais valores do seu perfil, tanto artístico, quanto humano.

“Fui criado na roça, onde há festas todos os anos, e tive contatos com a música regional e muita moda de viola, costumes que me influenciaram”, conta Zé Paulo Medeiros. “Neste ambiente peguei pela primeira vez a viola caipira para começar a desenvolver melodias e criar um som ao meu estilo”, emendou. “Depois, com o violão, estudei música alguns anos”, complementa, observando, entretanto, que apenas de maneira informal, pois é formado em Engenharia Topográfica — carreira que não exerce. “Deu no que deu e hoje tenho um projeto mais maduro, com influências do que tivemos tempos atrás.”  

Para Zé Paulo Medeiros o gênero regional é o que mais guarda intimidade com a sonoridade das dez cordas e o que melhor traduz as tradições culturais do caboclo, mas sua formação em busca de uma visão própria para compor encontra suporte, ainda, em ídolos como Geraldo Vandré e Chico Buarque, por exemplo, que permitiram em suas próprias palavras “fazer minha música mais eclética”. Tanto que em suas cantorias ele gosta de deixar a plateia sabendo que ouvirá da moda de viola ao blues à medida em que revisita obras de luminares como Tião Carreiro a Bob Dylan, entre outros.

“Faço parte de um perfil de artistas que buscam a preservação da cultura regional. Minha obra é totalmente voltada ao homem do campo, que substituiu sua pouca cultura pela sabedoria aprimorada, sem perder sua característica principal que é a simplicidade”.

Caminhante e a Cara do Sertão, de 2001 e de 2003, são os álbuns mais conhecidos de Zé Paulo Medeiros — que no entanto estreara em 1982 lançando o álbum em vinil Sei Lá. Em mais de 30 anos de carreira, também produziu Cine Mazzaroppi (indicado ao Prêmio da Música Brasileira, em 2009), além da trilogia Casulo (caixa com três discos individuais com canções representativas da trajetória de três décadas, completada em 2012) e As Aventuras de Pepita (projeto cantado e contado que traz temas e histórias com mensagens de preservação da Natureza). “O Caminhante caracteriza bem a minha influência por esse povo de sutil sabedoria, que é o povo caboclo e caipira, e nas 16 faixas busquei resgatar o valor dessa gente mais humilde, pela qual tenho muito respeito. O título é uma metáfora, talvez de procurar ou de passar em lugares para aprender novas coisas”.

 

Zé Paulo Medeiros atua sempre de modo a preservar a independência pessoal e artística, postura que permite vantagens como direcionar a obra para onde se quer, sem incorrer em riscos inerentes ao da assinatura de contratos viciados por caprichos patronais que obrigam o subordinado a seguir regras de mercado e metas lucrativas discrepantes com a liberdade de criação. “Há muitos esquemas ‘jabalísticos’ em gravadoras que pagam para tocar seus artistas com exclusividade, e como não abraçamos estes ‘esquemas’, acabamos por aparecer pouco, salvo em rádios que tocam nossa música e mostram nosso trabalho. Então o importante não é quantidade de público a ser atingido, nem quantidade de meios de comunicações, mas sim a qualidade deles.”

(Jabalístico vem de “Jabá”, apelido pelas quais são conhecidos os “agrados” que beneficiam como moedas de troca e “molham as mãos” de jornalistas, agentes ou programadores culturais que atendem interesses de determinadas fontes, nem sempre éticos)

Apesar de ao longo da carreira sempre precisar esgrimir contra estas barreiras, Zé Paulo Medeiros já conta com o respeito e acumula prestígio entre os amigos e admiradores dos meios caipira e regional. Para se ter uma ideia do valor de sua obra, basta mencionar que já em 1976 a Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se desenvolveu com base em uma das música dele, Caminhar juntos. Além dos discos, também musicou peças de teatro como O Espantalho e  teve Yanomami incluída na trilha sonora do filme Zezinho, o menino mentiroso“. Em 1999, Jogo de cartas foi a escolhida pelo Grupo Ponteio para o álbum alusivo ao 25º Festival Nacional MPB de Ilha Solteira. Boiadeiro, faixa de A cara do sertão, recebeu 42 prêmios em diferentes festivais de música Este disco contou com a participação especial de Tinoco, da dupla Tonico e Tinoco, homenageado na faixa Viola.

Mergulho no Brasil de dentro

Dedos de prosa, boa conversa, música, imagens, artesanato e cultura popular. Essa é a receita de Imagens do Brasil Profundoprojeto que desde 2014 oferece ao público da Biblioteca Mário de Andrade shows, debates, bate papos musicais e ações para crianças, quinzenalmente sempre às quartas-feiras, com entrada franca sob a batuta do historiador e sociólogo Jair Marcatti. A ideia é mostrar e trazer à luz manifestações populares e objetos que revelam o Brasil por dentro, aquele país que nas palavras do mestre Ariano Suassuna vive escondido em rincões considerados profundos, mas é muito vivo. Ao invés de promover abordagens tradicionais, Marcatti prefere convidar músicos, documentaristas, diretores de cinema, ativistas culturais e pesquisadores da cultura popular que em comum nutrem um modo de olhar aprofundado e amplo sobre o país e trabalhos de pesquisa e resgate das nossas mais entranhadas tradições.

Com cada um dos participantes, Marcatti aborda aspectos do universo cultural e musical  brasileiro, de nossas trajetórias, continuidades e rupturas; daquilo que, sem nenhuma pretensão definidora, poderíamos chamar de identidades brasileiras, no plural, com a vantagem dos exemplos serem pontuados no calor da prosa, ao vivo, pelo som dos instrumentos, muitos artesanais, e pela apresentação de outras formas de expressão cultural.

A Biblioteca Mário de Andrade fica na Rua da Consolação, 94, entre as estações República e Anhangabaú da linha 3 Vermelha do Metrô e para mais informações disponibiliza o número de telefone 11 3775-0002.

 

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