1580 – João Ormond (MT/SP) grava novo projeto, em audiovisual e em álbum, contemplado pelo ProAc LAB

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Eu Nasci com Asas – Violas do Brasil – Sotaques e Sonoridades da Viola traz um pouco da trajetória do compositor e violeiro que partiu de Cuiabá para Jundiaí e hoje já tem 12 discos gravados

O compositor violeiro João Ormond (MT) lançou em 23 de setembro o audiovisual e álbum Eu Nasci com Asas – Violas do Brasil Sotaques e Sonoridades da Viola, resultado do Prêmio Musical ProAcLAB (Lei Aldir Blanc)/SP de 2021. Neste novo projeto, Ormond revela uma síntese da sua trajetória musical desde 1999, quando saiu de Cuiabá rumo a Jundiaí (SP), onde permanece e mora. A meta de pôr o pé na estrada era levar sua cantoria Brasil afora, assim como expressa a canção com um dos seus parceiros, Zé Geraldo: “…eu nasci com asas e precisava voar…Tô saindo de casa/porque quem tem asas/precisa voar”.

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1555 – Com viola na canoa, Zebeto Corrêa (MG) navega rios de Guimarães Rosa e volta à margem com Nonada

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Disco lançado em parceria com Jorge Fernando dos Santos já tem dois anos de estrada e revela mais uma vez que apesar de recorrente o rico universo popularizado pelo escritor de Grande Sertão: Veredas segue  fonte inesgotável de inspiração

Os romances de Guimarães Rosa, notadamente Grande Sertão: Veredas, de 1956, sempre inspiraram cantores e compositores e embora o tema seja dos mais recorrentes e possa em certa medida até parecer já um tanto quanto esvaziado, ótimos discos sempre resultam do fascínio daqueles que se aventuraram a passar a nado por estes caudalosos rios. Um destes álbuns é Nonada, que já completou dois anos de nascimento e foi lançado em abril de 2020 pelo mineiro Zebeto Corrêa, cantor, compositor e multi-instrumentista da cidade de Itaúna. Zebeto Corrêa é um campeoníssimo de festivais e já levou para casa mais de 300 troféus conquistados país afora. Autor de 16 discos e parceiro de inúmeros outros compositores, em Nonada ele prova ainda mais que a versatilidade é uma de suas virtudes, pois além de cantar e tocar diversos instrumentos, também exibe sua familiaridade com a viola caipira. Desta vez, todas as 12 faixas têm letras de Jorge Fernando dos Santos e foram feitas e tocadas no instrumento de dez cordas.

A primeira parceria entre Zebeto e Jorge Fernando resultou em Violinha de Pau, música que saiu em Poemas para Cantar e Dançar, para o qual Zebeto musicou poesias de vários autores do antigo Coletivo 21, em 2014. De lá para cá, ambos assinaram várias canções, a maioria dedicada ao universo da viola caipira, que Jorge Fernando considera o “instrumento-síntese da cultura interiorana do Sudeste brasileiro”.

Zebeto Corrêa despontou com a banda Fogo no Circo, com a qual gravou o primeiro elepê. Pouco depois, lançou Muito Prazer e Cine Metrópole (1991), ambos solo. A partir de 1993, juntou-se a Bartholomeu Mendonça, com quem lançou Além da Curva do Rio. Cinco anos depois voltou aos estúdios e trouxe à luz Princípios, com direito a estreia na Tom Brasil, casa noturna da cidade de São Paulo. Alma Brasileira, de 1999, levou Corrêa e Mendonça à semifinal do Prêmio Visa de MPB, promovido pela Rádio Eldorado.

Somente em 2001 o  filho de Itaúna abraçou em definitivo sua carreira solo e, logo na largada, mereceu de Mauro Dias, jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, o elogio de quem o considerou “um dos maiores cantores brasileiros surgidos na última década”. De lá para cá, Zebeto produziu mais de dez discos, com diversos parceiros, entre eles Caio Junqueira Maciel – com o qual compôs cerca de 40 canções – e o gaúcho de Jaguarão Martim César. Este trabalho coerente e sólido, sempre pautado pela qualidade e pelo bom gosto de letras, arranjos e interpretação, pode se conferido, por exemplo, em Era Uma Vez (2005); Trilhas da Literatura Brasileira – Ouvir e Ler (2007); Recados de Minas (2009); e Amores e Outras Flores (2019).

O álbum Nonada, título que remete à palavra com a qual Rosa inicia Grande Sertão: Veredas foi gravado entre dezembro 2019 e março 2020, no Estúdio Zim, do próprio Zebeto, no momento, portanto, que o mundo começava a ser flagelado pela pandemia do coronavírus. Zebeto também fez a mixagem, juntamente com Sérgio Danilo, que tem participação especial como clarinetistas na faixa-título. Outros convidados são o próprio letrista, Jorge Fernando, e o flautista Murilo Ribeiro, ambos na faixa Casarão de Fazenda.

Todas as faixas estão disponíveis nas plataformas digitais e o álbum, entre outros de Zebeto lá disponíveis, pode ser baixado em formato MP3 do blogue Em Canto Sagrado da Terra. O link é http://cantosagradodaterra2.blogspot.com/2022/06/zebeto-correia-nonada.html

Para conhecer mais sobre Zebeto Corrêa leia a entrevista que ele concedeu em 19 de fevereiro de 2018 ao jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa publicada na revista Ritmo Melodia.

https://www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/zebeto-correa/

1498 – João Ormond lança novo álbum e leva ouvinte em viagem poética pelo rio que corre ao contrário e pega carona para chegar ao mar

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Tietê – Rio dos Sonhos é amarrado por lindos versos e poesias em forma de canção com o intuito de emocionar do começo ao fim quem o ouvir

Está disponível desde 14 de janeiro nas plataformas digitais Tietê – Rio dos Sonhos, o mais recente álbum do cantor e compositor João Ormond, mato-grossense de Arenápolis residente em Jundiaí, no Interior paulista. Composto por dez canções inéditas, com parcerias novas e de longa data do autor tais como Paulo Simões, Divino Arbués, Pescuma Morais, Chico Lobo, Clemente Manoel, Zé Geraldo, Amauri Falabella e Milton Bezerra, Tietê: Rio dos Sonhos é amarrado por lindos versos e poesias em forma de canção com o intuito de emocionar do começo ao fim quem o ouvir. O disco, comentou ainda Ormond, deriva da gravação de um audiovisual inédito, com o mesmo nome, produzido com apoio do ProAc do governo do estado de São Paulo

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1434 – Álbum de João Ormond e Divino Abrués destaca ritmos, temas, saberes e falas do povo mato-grossense

Cantos do Mato, lançado apenas nas plataformas digitais, tem dez faixas que suprem a carência de conteúdo de conhecimentos culturais que domina atualmente a maioria das músicas comerciais que inundam as mídias

Está disponível nas plataformas digitais Cantos do Mato, álbum lançado em junho que traz 10 músicas compostas em parceria pelos cantores João Ormond e Divino Arbués, além de contar com participações da cantora Ana Rafaela. Cantos do Mato,  dentre outras virtudes,  registra a junção da musicalidade e da criatividade desses consistentes protagonistas da música feita em Mato Grosso. O fato de suas composições terem se consolidado e angariado público ao longo dos últimos 15 anos já fala por si só, pela qualidade e autenticidade de cada autor, que, além de oferecerem pesquisas de ritmos e temas, entregam conteúdo da história, dos saberes e falares do povo de cada uma de suas regiões sem, entretanto, abrirem mão da música romântica e dos ritmos como o xote e o pagode. Ambas as obras vêm suprir a carência de conteúdo de conhecimentos culturais da música comercial que domina atualmente a maioria das mídias.

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1060 – Festival de Música de Barueri (SP), com prêmio de 70 mil pilas, aceita inscrições até 31 de maio

Inscrições para músicos residentes na cidade da Grande São Paulo (categoria Prata da Casa) e Livre (de qualquer cidade do país) serão aceitas até 31 de maio, pela internet ou envio da ficha cadastral pelos Correios

 

Por Marcelino Lima, com Arleno Marques

Barueri, cidade da região metropolitana de São Paulo distante 26 quilômetros da Capital pela rodovia Castello Branco (SP 280) está com inscrições abertas para o Festival de Música Popular (Femupo) que promove desde 1972 e que nesta temporada distribuirá R$ 70 mil em prêmios. Músicos de todo o país poderão concorrer a partir do preenchimento da ficha disponível na Secretaria de Cultura e Turismo da cidade, que, em seguida deverá ser reenviada por Sedex até 31 de maio, habilitando-se para participar das categorias Livre ou Prata da Casa; no mesmo endereço virtual há o regulamento do certame. As eliminatórias e a final do Femupo estão marcadas para o período entre 23 e 25 de agosto.

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684 – É vez de Bilora Violeiro no Cine Teatro Brasil Vallouréc, palco do projeto Canto e Viola, em Beagá

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O violeiro, cantador e compositor Bilora voltará a se apresentar no projeto Canto & Viola nesta quarta-feira, 14, a partir das 19h30, agora no palco do Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil, situado na praça Sete de Setembro ntre a rua dos Carijós e as avenidas Afonso Pena e Amazonas, no coração de Belo Horizonte (MG). Bilora, que já foi atração da primeira temporada do projeto de Luiz Tropia e Tadeu Martins, promovida em 2011, agora cantará acompanhado pelo também violeiro Cícero Gonçalves. Para saber mais e comprar ingresso há o (31) 2626-1251
e também o linque http://www.compreingressos.com/espetaculos/5125-projeto-canto-e-viola-apresenta-bilora-teatro-da-camara.

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