1501 – Júlio Santin (SP) lança livro de partituras dos dois primeiros álbuns e anuncia: o terceiro vem ai… i

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Com Capim Dourado chiando na agulha da vitrola, disco do compositor paulista Júlio Santin, composto por onze faixas instrumentais de viola caipira e gravado em 2013, abrimos mais uma audição matinal aos sábados, neste dia 29 de janeiro, aqui no Solar do Barulho, onde fica a redação do Barulho dágua Música, em São Roque (SP). Capim Dourado é o segundo álbum de Santin, que estreara em 2006 com Sentimento Matuto. Os dois discos têm distribuição pela Tratore, estão disponíveis para audição em www.juliosantin.com e nas principais plataformas digitais, além de poderem ser encomendados diretamente com o autor em sua página social.

Capim Dourado e Sentimento Matuto também podem ser ouvidos por meio dos selos (QR Codes) disponíveis nas páginas 10 e 70 do luxuoso livro A viola e um caipira: Júlio Santin Partituras e Tablaturas, que ele lançou ao final de 2021. Um timaço com violeiros e artistas o ajudou na confecção do volume de 140 páginas, cujo projeto e editoração gráfica couberam ser realizados pelo selo Onde Mora a Viola, a partir de textos do próprio Santin e de Domingos de Salvi e fotografias de Adriano Rosa.

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1450 – André Siqueira lança álbum com releituras da obra de Toninho Ferragutti

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Gosto de brincar com uma imagem futebolística que envolve dois gênios das quatro linhas de todos os tempos, Zico e Sócrates; convoco ambos pela contemporaneidade em campo, já que brindaram os olhos dos amantes de uma boa peleja no mesmo período, sobretudo durante e apesar da fatídica Copa do Mundo da Espanha, que perdemos em 1982, mas que deixou como legado para a história e para a filosofia e conversas de boteco um time que jamais sairá dos nossos corações e mentese não apenas tupiniquins.

Imagino sempre Magrão na arquibancada do Maraca vendo Galinho levantar arquibaldos e geraldinos com sua magia e, em determinado momento, estupefato com uma jogada do número 10, ficando em pé para aplaudir o rubro-negro, soltando apenas uma frase: “Genial, Zico, você é mesmo um baita craque!” Conseguem entender a “ironia” aqui? O Doutor, ele também um jogador espetacular, dizendo que o amigo é um “baita craque!”

Pois vamos esclarecer o porquê desta introdução. Nesta semana, os Correios entregaram aqui na redação do Barulho d’água Música o mais novo álbum do violonista André Siqueira, gravado entre 10 e 13 de maio de 2021, após uma bem-sucedida vaquinha virtual, fonograma que oferece aos ouvidos de quem tem a oportunidade de ouvi-lo uma releitura de sucessos de um dos nossos maiores acordeonistas – digamos assim, um Sócrates da música. Da outra margem, André Siqueira visita Toninho Ferragutti, nome do disco, tem a participação mais do que especial do próprio homenageado em quatro das dez faixas e traz no encarte (assinado pela mineira, cantora, compositora e escritora Déa Trancoso, a partir de desenho da artista plástica Cinthia Camargo, reproduzido na capa) um texto em que Ferragutti lustra a chuteira de Siqueira – digamos assim, um Zico dos nossos palcos. Então, está realizada a imagem, em outro campo artístico, é verdade, mas incontestável, em que um gênio tira o chapéu para outro gênio… e quem sai ganhando é a torcida!

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1422 – Série sobre violeiras do Brasil destaca Letícia Leal (MG), coautora de Urutu, autodidata e hoje regente de Orquestra

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Em 23 de julho, ao publicarmos a atualização 1416, iniciamos aqui no Barulho d’água Música, com o perfil de Cláudia Morais, uma série dedicada às violeiras do Brasil como forma de apoiar e de reforçar a campanha que um grupo delas promove para que em âmbito nacional se articulem, por meio do canal Violeiras do Brasil. A meta é que consigam a valorização da produção cultural do segmento feminino da viola, da mulher musicista, produtora e gestora cultural. Nesta nova matéria, a destacada é Letícia Leal, mineira de Teófilo Otoni e uma das pontas de lança do movimento ao lado de Cláudia, da conterrânea Sol Bueno, da pernambucana Laís de Assis e da goiana Paula de Paula.

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1403 – Carlinhos Ferreira (MG) lança Fragmentos e Trilhas, álbum concebido em retiro espiritual no Caparaó capixaba

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Disco que sai pela Quae Música é o quarto da carreira do compositor e percussionista e foi produzido durante seu recolhimento em uma das regiões mais marcantes do Brasil, entre o ES e MG 

O percussionista e compositor mineiro Carlinhos Ferreira acaba de disponibilizar neste domingo, 20, em todas as plataformas digitais, Fragmentos e Trilhas, seu quarto álbum de carreira e o segundo solo, pela Quae Música. As nove faixas, todas instrumentais, foram geradas aproveitando os rigores da pandemia da Covid-19 durante retiro espiritual e artístico de cinco meses do músico na porção capixaba da Serra do Caparaó — uma extensão da Mata Atlântica cercada por belezas naturais e que abriga o Parque Nacional do Caparaó, área que se tornou famosa no final da década dos anos 1960 por concentrar atividades de um dos primeiros grupos guerrilheiros de enfrentamento ao nefasto regime militar que se manteve no país até 1985. A utilização nos arranjos de diversos instrumentos musicais presentes no Brasil e em outros países (de cordas, de sopro e de percussão, alguns artesanais, por exemplo) que buscaram captar esta atmosfera mágica, de resistência e de transcendência resultou em um álbum definido pela cantora, escritora e compositora Consuelo Maryákoré de Paula como um “grito de vida”, um trabalho em tempos de isolamento e de pandemia “pra se ouvir com urgência”.

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1387 – Já está disponível nas plataformas virtuais o álbum Viola Paulista II, com as 20 canções

jornaslistas antifascistas

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As tradicionais audições matinais aos sábados aqui no Solar do Barulho, onde fica o boteco do Barulho d’água em São Roque, Interior de São Paulo, começaram neste dia 1 de maio com Viola Paulista II, agora disponibilizado na integra desde meados de março nas plataformas virtuais do selo Sesc Digital com os cinco epês que formam a coletânea, totalizando 20 canções. O mapeamento do instrumento no estado bandeirante, portanto, agora está completo e mereceu, inclusive, o programa levado ar em 15 de abril no Revoredo, da USF FM, com apresentação do maestro José Gustavo Julião Camargo e cujo linque para ser ouvido e baixado estará ao final desta atualização.

O projeto Viola Paulista tem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisador Ivan Vilela, que convidou inclusive violeiras tais quais Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.  

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1361 – Selo Sesc lança mais um EP, o terceiro da série do álbum Viola Paulista II*

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Com Luciano Pereira (Conteúdo Comunicação)

O Selo Sesc lançou na quarta-feira, 3 de março, o terceiro epê da coletânea Viola Paulista II, desta vez dedicado a violeiros da região Sudeste do estado de São Paulo. Nesta rodada nomes importantes que se dedicam a tocar o instrumento (Ricardo Anastácio, Zeca Collares, Fernando Deghi e Ricardo Vignini) representam Sorocaba e região, e assim vai sendo completado o mapeamento do instrumento no estado bandeirante, que já disponibiliza nas plataformas digitais do selo Sesc Digital as coletâneas que formam os epês 1 e 2; em 10/3 será lançado o 4 e, uma semana depois, em 17 de março, as faixas do 5.

O projeto Viola Paulista tem a curadoria do violeiro, compositor, professor universitário e pesquisador Ivan Vilela e reúne, ao todo, 20 artistas de carreiras consagradas, incluindo Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola.  Continuar lendo

1233 -Violeiro Paulo de Lins (SP) lança “Paisagens da Alma”, na Escola Waldorf Francisco de Assis

Disco com direção musical de Zeca Collares traz 10 faixas, todas compostas pelo cantor – que cresceu ouvindo Zé Bettio e Clube da Esquina –, em parcerias com Tânia Baptista, Alcides Bernardi e Eduardo Américo.

O violeiro e cantador da música brasileira Paulo de Lins vai ser atração no sábado, 21 de setembro, na Escola Waldorf Francisco de Assis (EWFA), estabelecida na cidade de São Paulo. Na ocasião, Paulo de Lins promoverá o lançamento do seu primeiro disco autoral, Paisagens da Alma, em concerto previsto para começar às 19 horas e que integra a agenda de eventos em comemoração aos cem,anos da Pedagogia Waldorf. O público poderá acompanhar, ainda, apresentações especiais do coral de pais, coral de alunos e orquestra da EWFA. Paulo de Lins tocará acompanhado pelo grupo Cantares, que reúne Aninha Freire (contrabaixo), Cláudio Torezan (violão) e Eduardo Gianesella (percussão). O valor da entrada para prestigiar a cantoria está estabelecido em R$20 e toda a renda do evento será revertida para os projetos pedagógicos da EWFA. Crianças até 7 anos não pagarão.

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1229 – Instituto Cultural Abrapalavra promove Mostra Internacional de Violão em Beagá (MG)

De acordo com o cronograma do evento, plateia apreciará concertos de violão e poderá trocar ideias e experiências com Elodie Bouny, André Siqueira, Diego Salvetti, Lucas Telles, Conrado Paulino, Celso Faria, Alessandro Soares, Letícia Leal e José Lucena Vaz.

O Conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sediará entre amanhã, 4, e a sexta-feira, 6 de setembro, o evento musical que proporá o encontro entre a tradição e a pluralidade Sons da cidade: Mostra Internacional de Violão de Belo Horizonte, que deverá levar à Capital mineira importantes violonistas da música brasileira e internacional como protagonistas de recitais, além de rodadas de bate-papos para potencializar relações de convivência. Os participantes receberão certificados e poderão acompanhar as sessões de conversas com a ajuda de tradutores especializados em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).

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1149 – Yamandu Costa e Thadeu Romano aliviam saudades do mestre Dominguinhos em show único no Sesc Pinheiros (SP)*

Repertório  vai passear por músicas dos discos que o violonista gaúcho gravou com o sanfoneiro de Pernambuco, mesclado a sucessos de Tom Jobim, Sivuca, Abel Ferreira, Chico Buarque, Luiz Gonzaga…
*Com Lu Lopes (Rubra Rosa Projetos Culturais)

Yamandu Costa e Thadeu Romano vão apresentar Salve Dominguinhos, trazendo de volta aos palcos composições de Yamandu + Dominguinhos e Lado B (discos que ambos gravaram juntos, em 2007 e em 2010) com uma única apresentação marcada para a noite de sexta-feira, 1º de fevereiro, na unidade Pinheiros do Sesc da cidade de São Paulo (ver guia Serviços). Em 2018 completamos cinco anos sem o sanfoneiro pernambucano que nos deixou em 23/7/2013. Mais do que as saudades, ele nos deixou um legado imenso de obras para música. Seu Domingos, apesar de ter partido aos 72 anos, encantou jovens músicos de várias gerações e, por essa razão, sempre viveu cercado pela novidade da juventude.

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934 – Autor de Catamarã e lithos, multi-instrumentista André Siqueira é um dos finalistas do PPM 2017

O compositor, arranjador e multi-instrumentista André Siqueira, natural de Palmital (SP), atualmente radicado em Londrina (PR), é um dos finalistas do Prêmio Profissionais da Música (PPM). Caso consiga superar os concorrentes e fature no final deste mês o troféu de Melhor Artista da categoria Instrumental, o músico espera conseguir maior projeção para sua obra em cuja carreira solo se destacam dois álbuns. O mais recente, Catamarã, de 2016, deriva de bem-sucedida campanha virtual (crowdfunding) para financiá-lo. O disco é composto por nove faixas, conta com apresentação de Egberto Gismonti e uma regravação de Chovendo na Roseira (Tom Jobim). Nesta semana, Catamarã passou a fazer parte do acervo do Barulho d’água Música ao lado de lithos, o primeiro do músico doutorado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) com a tese A sonata de Deus e o diabolus: nacionalismo, música e o pensamento social no cinema de Glauber Rocha.

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